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Catarismo: diferenças entre revisões

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Do grego, katharos, que significa puro, é uma seita cristã da Idade média que concebia a dualidade entre o espírito e a matéria assim como, respectivamente, o bem e o mal.

Os cátaros rejeitavam os sacramentos católicos. Aqueles que recebiam o batismo de espírito, consolamentum, eram considerados os perfeitos e levavam uma vida de castidade e austeridade e podiam ser tanto homens quanto mulheres. Os crentes apenas eram os homens bons e tinham obrigações menores; recebiam o consolamentum na hora da morte.

Apesar desta hierarquia, os cátaros não restringiam a experiência transcendental, e/ou divina (no caso, também gnóstica) aos mais graduados, mas a qualquer um que assim desejasse e experimentasse estados alterados de consciência.

Essa concepção desierarquizada da espiritualidade foi considerada pela igreja católica uma ameaça para a fé e a unidade cristã já que atraiu numerosos adeptos. Assim sendo, o cataranismo foi considerado herético e contra ele foi estabelecida a Cruzada dos Albigenses (1209-1229). A cruzada teve parte de interesses políticos já que as localidades onde se praticavam o cataranismo (nota: esta seita era conhecida por sua tolerância religiosa ao passo que conviviam nos mesmos reinados judeus, pagãos, e até mesmo católicos) encontravam-se ligadas ao reino da França, porém, independentes do mesmo.