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Lei de Moore: diferenças entre revisões

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Revisão das 19h49min de 22 de julho de 2002

O fundador da Intel, Gordon Moore, constatou que a cada 18 meses a capacidade de processamento dos computadores dobra, enquanto os custos permanecem constantes. Isto é, daqui a um ano e meio você vai poder comprar um chip com o dobro da capacidade de processamento pelo mesmo preço que você paga hoje.

A queda constante nos preços dos produtos de tecnologia digital exige uma mudança no modo de pensar. Basta imaginar a Lei de Moore aplicada ao setor automobilístico, por exemplo. As grandes montadoras lançariam carros com o dobro da performance pelo mesmo preço do modelo lançado um ano e meio antes.

A Lei de Moore está em vigor há mais de 30 anos e a maioria dos especialistas acredita que deve durar pelo menos mais cinco gerações de processadores. O princípio pode ser aplicado também a outros aspectos da tecnologia digital como chips de memória, discos rígidos e até a velocidade das conexões da Internet.

Basta olhar para o passado para estimar o potencial e a velocidade do desenvolvimento da tecnologia digital. Por exemplo, um único telefone celular tem a mesma capacidade de processamento de todos os computadores usados na Segunda Guerra Mundial juntos. Em 1980, um aparelho capaz de armazenar um gigabyte custava milhares de dólares e ocupava o espaço equivalente a um armário comum. Hoje, a mesma quantidade de dados pode ser guardada em um dispositivo do tamanho de um cartão de crédito que custa cerca de U$ 200.

A grande mudança não está limitada aos microcomputadores, afinal existem pouco mais de 200 milhões de PC's em todo mundo e há outros seis bilhões de processadores incluídos em outros aparelhos. Em pouco tempo, todos os aparelhos domésticos de microondas até cafeteiras vão possuir chips com alguma inteligência. Com o barateamento da comunicação, nada impede que estes processadores sejam interligados em rede como seu computador está ligado a Internet neste momento.

Essa rede pode tornar realidade a imaginação de escritores de ficção científica. Os aparelhos vão "conversar" entre si, aprender com seus hábitos e executar tarefas automaticamente sem que precisem ser programados.