Fernando Bicudo

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Fernando Bicudo
Nome completo nascido em 1946.

Fernando Bicudo é um produtor, diretor e artista brasileiro.

De 1965 a 1970 foi ator teatral, tendo interpretado o protagonista da primeira versão teatral do romance "Capitães da Areia", de Jorge Amado. Também trabalhou como cantor, bailarino, apresentador de televisão, economista, diplomata, fazendeiro, negociador internacional, estilista, figurinista, cenógrafo, produtor de cinema, teatro e televisão, teatrólogo, diretor de teatro e de ópera.

Economista formado na UERJ com mestrado em "Business Administration", no Canadá.Adido Cultural da Embaixada do Brasil em Ottawa, nos anos 70. Em 1974, foi Gerente de Marketing da Petrobrás Internacional. Em 1977/79, chefiou a trading do Banco do Brasil em Toronto e Nova York. Em 1979/84, presidiu a Brazam International Trading Corporation. Em 1983, foi eleito o "Estilista de Calçados do Ano" pelo NY Fashion Council.

Como diretor e produtor de óperas e espetáculos, Fernando Bicudo apresenta uma quantidade quase inumerável de trabalhos, todos de grande importância e repercussão. Nos anos 80 foi Diretor do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 1990, comandou a reabertura do Teatro Amazonas em Manaus. Em 1991/2004, restaurou e dirigiu o Teatro Arthur Azevedo de São Luís.

Produziu e dirigiu mais de trinta óperas, entre elas, o recorde mundial de público de ópera: "Aída" de Verdi, encenada na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Esta produção foi montada no Metropolitan Opera House de N.York e ganhou o Grammy de Melhor Gravação de Ópera, em 1989, com Placido Domingo e Aprile Millo.

Lançou o polêmico diretor teatral Gerald Thomas na montagem da ópera "O Navio Fantasma", de Richard Wagner no Teatro Municipal do Rio. Dirigiu a abertura da Eco-92, transmitindo "Amazônia Viva" para 55 países, ao vivo; Montou Porgy and Bess, de George Gershwin, a 1a. ópera com elenco só de negros no Municipal do Rio; Concebeu, escreveu e dirigiu a ópera popular "Catirina", baseada no auto do bumba-meu-boi do Maranhão; dirigiu o "Auto da Liberdade", com 2107 artistas no palco ao ar livre em Mossoró; excursionou o Brasil com sua versão da ópera "O Escravo", de Carlos Gomes; Foi o único brasileiro a dirigir o tenor Placido Domingo em uma ópera ("Carmen", de Bizet, no Municipal do Rio). Criou o Espaço Versátil Ópera Brasil, na Fundição Progresso (Rio de Janeiro), ambicioso projeto cultural que se propõe a ser a primeira escola do Brasil a formar artistas completos, com cursos de teatro, dança clássica e popular, artes circences, música (canto e instrumentos), etc. Em 2010, fez a direção cênica da ópera Tosca de Puccini, no Theatro São Pedro (SP). O espetáculo foi indicado como um dos melhores de 2010 pelo jornal Folha de S. Paulo.

Ligações externas

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