Carli Filho

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Carli Filho
Carli Filho
Carli Filho
Deputado estadual do Paraná
Período 1 de fevereiro de 2007
a 29 de maio de 2009 (renunciou)
Dados pessoais
Nascimento 17 de fevereiro de 1983 (41 anos)
Guarapuava, Paraná
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Pai: Luiz Fernando Ribas Carli
Partido PSB (2006-2009)
sem partido (2009-presente)
Carli Filho
Crime(s) Duplo homicídio com dolo eventual
Pena 7 anos e quatro meses
Situação cumprindo pena em regime aberto[1]

Luiz Fernando Ribas Carli Filho (Guarapuava, 17 de fevereiro de 1983) é um político brasileiro, ex-deputado estadual pelo PSB do Paraná, partido do qual foi expulso em julho de 2009.[2] Carli recebeu destaque após provocar um acidente de trânsito em que morreram duas pessoas, ao dirigir embriagado. O ex-deputado é filho do ex-prefeito da cidade paranaense de Guarapuava (2008-2012), Fernando Ribas Carli, e irmão do também ex-deputado Bernardo Ribas Carli, morto em acidente aéreo.

Caso de atropelamento[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Caso Carli Filho

Carli Filho foi eleito deputado estadual pelo Paraná em 2006, com 46.686 votos, dos quais 37.386 oriundos somente da sua cidade natal de Guarapuava. Ganhou destaque nacionalmente após atropelar dois jovens, dirigindo embriagado,[3][4] a cerca de 190Km/h, falando ao celular e com a Carteira Nacional de Habilitação cassada. O atropelamento ocorreu no dia 7 de maio de 2009, no bairro do Mossunguê, quando o veículo Passat dirigido pelo parlamentar atingiu um Honda Fit, onde estavam Gilmar Rafael Souza Yared, 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, 20, que morreram na hora.

Após o ocorrido, o Partido da Mobilização Nacional (PMN) formalizou um pedido de cassação do deputado.[5]

Em nota oficial divulgada no dia 14 de maio de 2009, o partido ao qual o deputado pertencia, o PSB, pronunciou-se oficialmente:

Em 29 de maio de 2009, Carli Filho renunciou ao mandato.

Em 2018, o político foi condenado por duplo homicídio com dolo eventual , a uma pena de nove anos de quatro meses de prisão, em Júri Popular. O TJ-PR reduziu a pena para 7 anos, 4 meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto, iniciando o cumprimento judicial em maio de 2019.[7]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]