Ficheiro:Muralhas de Elvas - Portugal (50083163413).jpg

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Baluartes de Santa Bárbara, do Príncipe, da Gávea ou do Trem, da Conceição, de São João de Deus, de Olivença, da Parada, de São Domingos, do Casarão, da Porta Velha e da Corujeira; Portas da Esquina, de Olivença e de São Vicente; Redente do Cascalho; antigo Quartel do Trem, actual Escola Superior Agrária de Elvas; diversos imóveis da Rua dos Quarteís e da Rua da Corujeira; quartéis do Castelo e dos Artilheiros ou das Balas, também conhecidos como Quartéis da Alcáçova; Quartel do Casarão; Quartel da Cisterna; Cisterna e chafariz; antigo Quartel de São Paulo ou edifício do Tribunal Militar de Elvas; Paiol de Santa Bárbara; Casa das Barcas; Aljube; edifício do antigo Hospital Militar de São João de Deus; edifício do Assento ou da Manutenção Militar; Fortes da Coroada, de São Domingos, de São Francisco ou da Piedade, de São Pedro, de São Mamede e de Santa Luzia, incluindo o caminho coberto que liga as muralhas interiores a este último. / Sistema fortificado da Praça de Elvas / Fortificações de Elvas.

A cidade de Elvas foi o primeiro ponto fronteiriço a ser "fortificado de modo permanente" depois da Restauração da Independência em 1640, sendo então designada capital militar do Alentejo (MOREIRA, 1986, p. 80). A fortificação, da autoria de João Cosmander (idem, ibidem, p. 81), foi iniciada em 1645, e a sua construção prolongou-se até ao ano de 1653. Desde o século VIII, com a ocupação muçulmana, a defesa deste povoado fronteiriço tornou-se um factor fundamental, pelo que a partir de então sucedeu-se a construção de cercas muralhadas em torno do perímetro da urbe. Depois da reconquista definitiva de Elvas por parte das tropas portuguesas em 1228, o castelo e a cerca seriam reconstruídos, e no reinado de D. Fernando a estrutura defensiva seria novamente reforçada. Mais de cem anos volvidos, com a subida ao trono de D. Manuel, o castelo e algumas das torres da muralha foram reedificados. Com as Guerras da Restauração, a partir de 1641, e embora Elvas mantivesse parte das muralhas medievais, a Coroa mandou construir uma nova fortaleza defensiva em torno da cidade, que observava o método de fortificação holandês. De planta poligonal, o forte é composto por sete baluartes e quatro meios-baluartes, intercalados por 12 cortinas. A fortaleza dispõe, no seu interior, de inúmeras edificações que correspondem às casas da guarda, paióis, casamatas, dispostas junto aos baluartes e portas de acesso ao interior da praça de armas. Na estrutura foram colocados dois fortins em linha avançada, que protegiam as principais entradas na cidade. Mais tarde, estes dois redutos dariam lugar ao Forte de Santa Luzia, edificado na entrada sul cerca de 1648, e ao Forte de Nossa Senhora da Graça, construído na entrada norte em 1763 segundo um plano de Conde de Lippe. O conjunto formado por estas três fortificações é considerado uma das maiores fortificações abaluartadas do mundo, compreendendo um perímetro superior a 10 quilómetros. O castelo e o Forte de Nossa Senhora da Graça encontram-se classificados individualmente, mas no caso das muralhas modernas a classificação abrange as cortinas que unem os diversos baluartes, os fossos, as escarpas, as contra-escarpas, os revelins, as portas, as esplanadas e as meias-luas do conjunto, bem como uma série de imóveis entendidos como obras anexas. Os baluartes assim classificados são os de Santa Bárbara, do Príncipe, da Gávea ou do Trem, da Conceição, de São João de Deus, de Olivença, da Parada, de São Domingos, do Casarão, da Porta Velha e da Corujeira. Nas cortinas também abrangidas pela categoria de Monumento Nacional destacam-se as portas da Esquina, de Olivença e de São Vicente, e o Redente do Cascalho. Estão igualmente classificados o edifício do antigo Quartel do Trem, hoje Escola Superior Agrária de Elvas, bem como outros quartéis, casos dos imóveis da Rua dos Quarteís, incluindo algumas casas já demolidas, os da Rua da Corujeira, os quartéis do Castelo e dos Artilheiros ou das Balas, também conhecidos como Quartéis da Alcáçova, os Quartéis do Casarão e o Quartel da Cisterna, bem como a referida cisterna, com chafariz numa das faces, e o antigo Quartel de São Paulo (ou edifício do Tribunal Militar de Elvas). O mesmo sucede com o Paiol de Santa Bárbara, situado na parada do Castelo junto do baluarte com o mesmo nome, a Casa das Barcas, que ocupa boa parte da Rua dos Quartéis e do Baluarte do Príncipe, o Aljube, erguido entre a Catedral e o Paço Episcopal, o edifício do antigo Hospital Militar de São João de Deus, hoje transformado em hotel, e o edifício do Assento ou da Manutenção Militar. Nas muralhas exteriores, a classificação abrange o Forte da Coroada, o Fortim de São Domingos, de São Francisco ou da Piedade, o Fortim de São Pedro, o Fortim de São Mamede e o Forte de Santa Luzia, incluindo o caminho coberto que liga as muralhas interiores a este último. Catarina Oliveira - IPPAR/2006 e Sílvia Leite - DIDA/IGESPAR, IP/2011

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Data
Origem Muralhas de Elvas - Portugal 🇵🇹
Autor Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL
Localização da câmara 38° 52′ 36,75″ N, 7° 09′ 38,92″ O Kartographer map based on OpenStreetMap.Esta e outras imagens nas suas localizações em: OpenStreetMapinfo

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9 de julho de 2020

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38°52'36.754"N, 7°9'38.920"W

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atual21h15min de 9 de julho de 2020Miniatura da versão das 21h15min de 9 de julho de 20203 888 × 2 592 (2,14 MB)TmTransferred from Flickr via #flickr2commons

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