Malha de terra

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Uma malha de terra é um tipo de aterramento usual em instalações de grande porte, sendo essenciais em sistemas de energia elétrica, em particular nas usinas e subestações. Trata-se de um reticulado de cabos horizontalmente enterrados, interligados por juntas mecânicas ou soldadas, e hastes cravadas verticalmente.

A malha de terra é um aterramento com baixa resistência elétrica, atendendo a todos os equipamentos como uma referência "zero" de tensão.[1]

O sistema deve resistir a correntes intensas, escoando a energia efetivamente para o solo. Esta corrente pode ser proveniente de curto-circuitos, descargas atmosféricas, surtos por chaveamento e correntes harmônicas.[2]

A malha de terra de uma subestação também deve reduzir os níveis de tensões de toque e de passo, danosos para pessoal e equipamentos. A partir de programas computacionais atuais, pode-se determinar a elevação de potencial no solo (GPR - ground potential rise) que ocorre em uma malha de terra ao incidir uma corrente elevada. A partir deste perfil de potencial pode-se calcular a ocorrência de tensões de toque e de passo.

A norma mais utilizada para o cálculo de malhas de terra é a IEEE 80. A norma parte da premissa de distúrbios em baixas frequências, o que observou-se recentemente não ser suficiente.[3]

Notas e referências

  1. Esta suposição é válida para baixas frequências, no qual o potencial ao longo da malha é distribuído aproximadamente de forma homogênea. Em um regime transitório, a propagação da corrente ocorre de forma desigual.
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 9 de novembro de 2007. Arquivado do original em 23 de outubro de 2007 
  3. Portela, Carlos; "Frequency and Transient Behavior of Grounding Systems, I - Physical and Methodological Aspects", Inter.Symp. EMC IEEE, Austin, Texas, USA, pp. 379-384, Aug. 1997.