Memorial de Maria Moura

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 Nota: Este artigo é sobre o livro de Rachel de Queiroz. Para a adaptação televisiva, veja Memorial de Maria Moura (minissérie).
Memorial de Maria Moura
Autor(es) Rachel de Queiroz
Idioma Português
País  Brasil
Editora Siciliano
Lançamento 1992
Páginas 482
ISBN 85-267-05000-8

Memorial de Maria Moura é um romance brasileiro escrito por Rachel de Queiroz e publicado originalmente em 1992.[1]

Enredo[editar | editar código-fonte]

Memorial de Maria Moura é um romance polifônico, narrado por diferentes personagens com seus diferentes pontos de vista. A obra ancora diversas tramas paralelas que vão se entrelaçando no desenrolar do romance, centrando-se na narrativa da personagem título, Maria Moura, e sua transformação de "sinhazinha" a cangaceira-chefe de bando durante o século XIX. As outras tramas são: a história do padre José Maria, que passa a viver como um foragido após matar o marido da mulher que ele engravida; e a história de amor entre Marialva, uma jovem sonhadora oprimida pela própria família e Valentim, um atirador facas, membro de uma companhia circense.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

"Memorial de Maria Moura" surgiu após uma pesquisa da autora sobre o banditismo nordestino. Nessas pesquisas, Rachel de Queiroz se deparou com a saga de uma mulher chamada Maria de Oliveira que tornou-se conhecida porque, juntamente com os filhos e uns "cabras" saia assaltando fazendas. A história de Maria de Oliveira se desenrolou durante primeira grande seca registrada oficialmente, acontecida em Pernambuco, em 1602. [2]

A essa imagem de mulher nordestina forte, a escritora misturou traços da personalidade da rainha Elizabeth I, da Inglaterra. E também de Maria Lacerda de Moura, uma das mais importantes lideranças feministas, entrevistada por Rachel em 1928. [3]

Recepção[editar | editar código-fonte]

"Memorial de Maria Moura" recebeu boa acolhida desde o lançamento.

Após o lançamento do livro, o escritor paraíbano Ariano Suassuna descreveria Rachel como "a grande romancista brasileira da atualidade", considerando que "Memorial de Maria Moura veio, agora, juntar-se a três outros romances, Terras do sem-fim, de Jorge Amado, Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, e O coronel e o lobisomem, de José Cândido de Carvalho".[4].

Adaptação[editar | editar código-fonte]

"Memorial de Maria Moura" foi adaptada pela Rede Globo em 1994, sob o formato de minissérie e foi um grande sucesso de audiência, alavancando as vendas do romance. [5].

'Memorial de Maria Moura' foi reapresentada a partir de julho de 1998. E, em 2004, foi lançada em DVD. [6].

Referências

  1. «Resumos comentados». Passeinaweb. Consultado em 7 de setembro de 2011 
  2. «"Coleção Folha" traz Rachel de Queiroz"». Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de maio de 2024 
  3. «"Coleção Folha" traz Rachel de Queiroz"». Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de maio de 2024 
  4. «Relações Literárias RACHEL DE QUEIROZ». Consultado em 6 de maio de 2024 
  5. «Memorial de Maria Moura». Consultado em 6 de maio de 2024 
  6. «Memorial de Maria Moura». Consultado em 6 de maio de 2024 
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