Pactos de Moncloa

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Os Pactos de Moncloa (formalmente eram dois, chamados de Acordo sobre o programa de reestruturação e reforma da economia e Acordo sobre o programa de ação jurídica e política) foram os acordos assinados no Palácio de la Moncloa durante a transição espanhola em 25 outubro de 1977, o Congresso dos Deputados tomando conhecimento e se comprometendo com seu desenvolvimento dois dias depois, e o Senado em 11 de novembro, entre o Governo da Espanha da legislatura constituinte, presidido por Adolfo Suárez, os principais partidos políticos com representação parlamentar no Congresso dos Deputados, com o apoio das associações empresariais e das Comissões de Trabalhadores (com exceção de algumas seções sindicais das mesmas) e a rejeição da União Geral dos Trabalhadores (que acabaria por assiná-la) e da Confederação Nacional dos Trabalhista (CNT), com o objetivo de estabilizar o processo de transição para o regime democrático, bem como adotar uma política econômica que contivesse a grande inflação que chegou a 26,39%.[1][2][3]

Referências

  1. «IPC de España IPC General 1977». datosmacro.com (em espanhol). Consultado em 23 de abril de 2022 
  2. «Tasas de inflación 1977, comparación internacional de las tasas de inflación en 1977». www.global-rates.com. Consultado em 23 de abril de 2022 
  3. «Texto íntegro de los Pactos de la Moncloa». web.archive.org. 2 de novembro de 2001. Consultado em 23 de abril de 2022