Personoid

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Personoid é um termo criado no conto Non Serviam (1971) por Stanislaw Lem, um escritor de ficção-científica polaco. Este conto também apresenta o termo personética para designar a ciência que estuda os personoids. Os personoids são uma abstração da mente humana. Eles podem ter um corpo virtual ou um corpo robótico e têm a capacidade de se adaptarem a qualquer corpo e a qualquer ambiente. Assim, eles podem interagir com o ambiente e com outras entidades nesse ambiente - nomeadamente com outros personoids e humanos.

Em informática, os personoids também são conhecidos como agentes autónomos inteligentes. Por definição, os personoids são uma abstracção semelhante à mente humana, incluindo emoções. Dada a sua semelhança com humanos são de grande interesse de estudo pelas ciências cognitivas e muitas das conclusões deduzidas do estudo dos personoids aplicam-se aos seres humanos e vice-versa.

As sociedades de personoids também podem desenvolver uma cultura. De acordo com N. Gessler, os personoids podem ser a base de estudo de culturas artificiais e de evolução de culturas.

Este conceito foi previamente apresentado em 1961 na colectânea de contos Viagens de Ijon Tichy (Editorial Caminho, 1987), também de Stanislaw Lem, num conto sobre o mesmo assunto mas sem mencionar a palavra personoid. Neste conto, o professor Corcoran tem cérebros electrónicos com consciência dentro de caixas e as caixas estão ligadas a um tambor que implementa um mundo artificial.

Personoides no cinema e TV[editar | editar código-fonte]

  • Welt am Draht (1973)
  • The Thirteenth Floor (1999)

Ver também[editar | editar código-fonte]

References[editar | editar código-fonte]