Sirolimus

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Representação gráfica da substância.

Sirolímus (DCPt[1]) ou Sirolimo (DCB[2]), também chamado de rapamicina, é um fármaco utilizado pela medicina como imunossupressor. É uma lactona macrocíclica produzida por organismos da espécie Streptomyces hygroscopicus.

Mecanismo de ação[editar | editar código-fonte]

O fármaco inibe a ativação e proliferação das células T no passo seguinte a IL-2 e outros receptores de crescimento da célula T. Este fármaco, para exercer seu efeito terapêutico, deve ligar-se com a imunofilina ou FKBP-12 formando assim um complexo que tem a capacidade de inibir a cinase dos mamíferos que é importante para a continuidade do ciclo celular, parando na fase G1 para S.[3]

Histórico[editar | editar código-fonte]

A placa, na Ilha de Páscoa, lembra o feito dos pesquisadores brasileiros.

O nome rapamicina deriva no nome nativo da Ilha de Páscoa - Rapa Nui - e foi descoberta graças à pesquisa inicial, desenvolvida em 1965, por pesquisadores brasileiros no solo daquela ilha.

A substância, entretanto, veio a ser descoberta cinco anos mais tarde, em 1970, e seu uso atualmente está sendo experimentado como prolongador da expectativa de vida em animais.[4]

Uma placa na ilha de Rapa Nui (Ilha de Páscoa), Chile, lê-se uma homenagem, em português (vide foto):

"Neste local foram obtidas em janeiro de 1965 as amostras de solo que permitram obter a rapamicina, substância que inaugurou uma nova era para os pacientes submetidos a transplantes de órgãos. Homenagem dos investigadores brasileiros, Novembro de 2000 - Wyeth Brasil."

Indicações[editar | editar código-fonte]

  • Transplante de rim

Notas e referências

  1. INFARMED. «Denominação comum em Português (DCPt), da Denominação Comum Internacional (DCI) ou da Denominação comum (DC), de Substâncias Activas» (PDF) 
  2. ANVISA e Sindusfarma. «Manual das Denominações Comuns Brasileiras» 
  3. Goodman & Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. [tradução da 10. ed. original, Carla de Melo Vorsatz. et al] Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2005.
  4. Herton Escobar (13 de julho de 2009). «Brasil desperdiça potencial econômico da biodiversidade». Consultado em 21 de dezembro de 2009 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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