Rosa Welt-Straus

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Rosa Welt-Straus
Rosa Welt-Straus
Rosa Welt-Straus em 1893
Nascimento 24 de agosto de 1856
Áustria
Morte 15 de dezembro de 1938 (82 anos)
Genève, Suíça
Nacionalidade austríaca-americana
Educação Universidade de Berna
Ocupação Oftalmologista, sufragista

Rosa Welt-Straus (1856 – 1938) foi uma sufragista e feminista.[1] Nascida na Áustria, ela foi a primeira garota naquele país a se formar no ensino médio e a primeira austríaca a se formar em medicina, além de ser a primeira mulher oftalmologista da Europa.[2][3]

Ela tinha três irmãs, Ida, Leonora e Sara. Ela se formou em medicina em 1878 pela Universidade de Berna. Após ela e uma de suas irmãs migrarem para os Estados Unidos, ela trabalhou como cirurgiã oftalmologista no Hospital do Olho e no Hospital da Mulher de New York. Ela se casou com o empresário Louis Straus e juntos tiveram uma filha, Nellie Straus-Mochenson. Em 1904, ela participou do primeiro congresso da International Woman Suffrage Alliance como membro da delegação americana. Ela continuou a participar nessa posição por algum tempo, e mais tarde passou a representar a União das Mulheres Hebraicas pela Igualdade de Direitos em Eretz Israel nessas assembleias.

Em 1919, foi criado o primeiro partido feminino de âmbito nacional no Novo Yishuv (a União das Mulheres Hebraicas pela Igualdade de Direitos em Eretz Israel), e Welt-Straus, que havia imigrado para lá naquele ano, foi nomeada sua líder, posição que manteve até sua morte.[1][2][4][5] Em julho de 1920, ela viajou para Londres para participar da assembléia na qual a Organização Sionista Internacional de Mulheres (WIZO) foi estabelecida, e mais tarde naquele ano ela representou a União de Mulheres Hebraicas pela Igualdade de Direitos em Eretz Israel no congresso da International Woman Suffrage Alliance em Genebra. Ela representou a International Woman Suffrage Alliance em comitês internacionais, participou de todos os seus congressos e foi frequentemente incluída em delegações aos primeiros-ministros dos países que realizaram os congressos.

Em 1926 os haredim, que preferiram não enfrentar a possibilidade de um plebiscito, deixaram a Assembleia de Representantes de yishuv, e naquele ano foi feita uma declaração oficial (ratificada pelo governo em atividade em 1927) confirmando "direitos iguais às mulheres em todos aspectos da vida em yishuv – civil, político e econômico."[6] Welt-Straus morreu em Genebra em 1938.[1]

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

Hama'avak al Ha'kol: Leidato shel Feminismo Ivri [tradução: Batalha pelo Voto: O Nascimento do Feminismo Hebraico], pela Profa. Margalit Shilo, da University Bar-Ilan.[2]

Referências

  1. a b c «Welt-Straus, Rosa | Jewish Women's Archive». Jwa.org. Consultado em 13 de outubro de 2013 
  2. a b c Hasson, Nir (19 de abril de 2013). «Searching for the banner of the Hebrew woman - Week's End Israel News». Haaretz. Consultado em 13 de outubro de 2013 
  3. «Higher Education in Central Europe | Jewish Women's Archive». Jwa.org. 1 de março de 2009. Consultado em 13 de outubro de 2013 
  4. Jewish Women in Pre-State Israel: Life History, Politics, and Culture. [S.l.: s.n.] 15 de março de 2009 
  5. «Second Aliyah: Women's Experience and Their Role in the Yishuv | Jewish Women's Archive». Jwa.org. Consultado em 13 de outubro de 2013 
  6. Pioneers and Homemakers: Jewish Women in Pre-State Israel. [S.l.: s.n.]