Tabaqueira anatômica

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A tabaqueira anatômica ou fossa radial é um aprofundamento triangular na região radial dorsal da mão - ao nível dos ossos carpais, especificamente o escafóide e trapézio.

Quando o polegar é estendido, surge uma cavidade triangular entre o tendão do extensor longo do polegar (ELP) medialmente e os tendões do extensor curto do polegar (ECP) e abdutor longo do polegar (ALP) lateralmente. O assoalho da tabaqueira anatômica, formado pelos ossos escafóide e trapézio, é cruzado pela artéria radial enquanto segue diagonalmente a partir da face anterior do rádio até a face dorsal da mão. [1]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A expressão tabaqueira anatômica faz menção a um hábito de outrora: até o século XX, era comum na civilização ocidental (inclusive no Brasil) a inalação de rapé, pó derivado do tabaco, colocado justamente na fossa radial. Considerado elegante na época, o costume inspirou a criação do termo tabaqueira anatômica, como sinônimo de fossa radial.[2]

Embora fossa radial ainda possa se referir a tal região, é preferível chamá-la de tabaqueira anatômica para evitar confusões, pois fossa radial também é o nome de um acidente anatômico do úmero, precisamente uma depressão cuja função é receber a margem anterior da cabeça do rádio.[3]

Referências

  1. Moore, KL & Dalley, AF. Anatomia Orientada para a Clínica. [S.l.: s.n.] 
  2. Abreu, Bento (24 de julho de 2019). «Por que a Fossa Radial é também conhecida como Tabaqueira Anatômica?». Anatomia e Fisioterapia. Consultado em 26 de maio de 2021 
  3. «Fossa radial». IMAIOS. Consultado em 26 de maio de 2021 
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