Teorema de Thomas

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O Teorema de Thomas é uma teoria de sociologia formulada em 1928 por W. I. Thomas e D. S. Thomas (1863-1947):

"Se as pessoas definem certas situações como reais, elas são reais em suas conseqüências."[1]

Em outras palavras, a interpretação de uma situação causa a ação. Esta interpretação não é objetiva. Ações são afetadas por percepções subjetivas de situações.

Em 1923, Thomas definiu, com mais precisão, que qualquer definição de uma situação influencia o presente. Não só isso, mas - após um série de definições nas quais um indivíduo está envolvido - esta definição "gradualmente influencia a personalidade mesma do indivíduo". [2]

Exemplos clássicos[editar | editar código-fonte]

A crise do petróleo de 1973 resultou no chamado "pânico do papel higiênico". O boato de uma súbita escassez de papel higiênico - resultante de uma queda na importação de petróleo - levou as pessoas a estocarem papel higiênico, o que causou uma escassez, que parecia validar o boato.

Referências

  1. The child in America: Behavior problems and programs. W.I. Thomas and D.S. Thomas. New York: Knopf, 1928: 571-572
  2. The Unadjusted Girl. With Cases and Standpoint for Behavioral Analysis. W.I. Thomas. N.Y.: Evanston; London: Harper & Row, 1967: 42
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Thomas theorem».


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