Usuário(a):Giovana Orlandi/Testes/Q62092647, Obra de arte

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A visita
Giovana Orlandi/Testes/Q62092647, Obra de arte
Autor Eliseu Visconti
Data 1927
Gênero retrato familiar
Técnica tinta a óleo, tela
Dimensões 117 centímetro x 90 centímetro


A visita é uma pintura de Eliseu Visconti. A sua data de criação é 1927. A obra é do gênero retrato familiar.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

A obra foi produzida com tinta a óleo, tela. Suas medidas são: 117 centímetros de altura e 90 centímetros de largura.[1]

Retrata uma cena ao ar livre, ambientada no jardim da casa do pintor, na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, tendo por modelos, muito provavelmente, sua esposa e filha. A pintura aparece na fotografia de Visconti por volta de 1930, em seu atelier da Mem de Sá, diante de um cavalete.[2]

Contexto[editar | editar código-fonte]

Visconti iniciava a construção de sua casa de campo na serra, concluída em 1928.[3]

Alternando sua morada entre Copacabana e Teresópolis, lugares dos quais registrou diversos aspectos, suas paisagens tinham sempre um ar doméstico, pois, quase invariavelmente, se tratavam dos lugares onde habitou, seus jardins e quintais ensolarados ou às vistas de seu atelier.[4]

Análise[editar | editar código-fonte]

Recepção[editar | editar código-fonte]

A partir da grande Exposição Retrospectiva de 1949, toda a crítica passou a valorizar especialmente a produção de Visconti neste gênero, como Frederico Barata já havia previsto alguns anos antes. Mário Pedrosa é um dos que mais se encanta com ela, dizendo "[...] sob a luz tropical ainda indomada na nossa pintura, Visconti é um conquistador de atmosfera. E aquela ciência da luz e do colorido que aprendeu em França vai servir-lhe agora para dominar o vapor atmosférico. Será esta a sua grande contribuição. Pintor até a raiz dos cabelos, ele compreende que o destino de sua arte está na vitória sobre aqueles elementos. Os matos cariocas, a serra de Teresópolis, travam com ele um diálogo misterioso."[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

No catálogo da exposição retrospectiva de Visconti de 1949, realizada no MNBA, a pintura foi registrada como “Visita”. Já no catálogo da sala especial da II Bienal de São Paulo, a pintura foi erroneamente registrada como “Despedida”.

O erro teve origem na reprodução publicada no livro de Frederico Barata, onde a obra é acompanhada da seguinte legenda: “Despedida, Rio, 1922. Figurou na XXX Exposição Geral de Belas Artes, em 1923.” O autor havia confundido essa pintura com a Volta às trincheira[6] que foi exposta em 1923 com o título “Despedida”, o que gerou a troca de legenda no seu livro, erro que foi repetido no catálogo da II Bienal.[2]

Referências

  1. a b «P145». Eliseu Visconti 
  2. a b «P145». Eliseu Visconti. Consultado em 1 de outubro de 2019 
  3. «Maturidade – 1921-1944». Eliseu Visconti. Consultado em 1 de outubro de 2019 
  4. Nogueira Seraphim, Mirian. UM NOVO OLHAR SOBRE A OBRA DE ELISEU VISCONTI. Mato Grosso: [s.n.] 13 páginas 
  5. Nogueira Seraphim, Mirian (2006). UM NOVO OLHAR SOBRE A OBRA DE ELISEU VISCONTI. Mato Grosso: [s.n.] pp. 14–15 
  6. «P407». Eliseu Visconti. Consultado em 1 de outubro de 2019 


Categoria:Pinturas de 1927

Categoria:Pinturas de Eliseu Visconti