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Academia de Arte e Cinema Virtual[editar | editar código-fonte]
A Academia de Arte e Cinema Virtual é uma organização não física criada pelas figuras de Ubald Boris, Dutta Savater, Emérito Lins, Jerónimo Catalão e Dom García Dinis, em 1992, destinada a instaurar e fomentar a manipulação de várias linguagens, com especial recurso às tecnologias digitais, em ordem à criação de objetos virtuais e realidades simuladas. É, pois, ela mesma, uma entidade virtual responsável pela fundação do movimento crítico e criativo (VODA - Digital Virtual Art Object). O alter-ego da sua cofundadora e atual presidente, a escritora e realizadora virtual Dutta Savater, nascida em 1968, formou-se na Universidade de Lisboa, onde estudou Línguas e Literaturas, tendo enveredado pelo Mestrado em Literatura Clássica e Medieval com o intuito de escrever crónicas de acordo com a linguagem e o ideário do século XIV. Em 2015 doutorou-se em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa. Dentro da sua filmografia, destaca-se a colaboração com a também escritora virtual cubana, Carla Vicente, cuja novela «Amor Major» foi adaptada ao grande ecrã pela cineasta e, depois, passada a formato televisivo. A respeito de Academia de Arte e Cinema Virtual, André Bolt escreveu em 2014: «Depois de "Irmãs" (Savater, 2007), a crítica, os artistas e o próprio público parecem ter compreendido que não foi apenas a arte que sofreu uma reconfiguração; foi a própria realidade que foi reconfigurada. Onde se der a aparição da obra e do pensamento de Dutta, a esfera do mediatismo, do rumor, da publicidade - formas plásticas excessivamente manipuladas que mascaram o humano - são convertidos em duplos de si mesmos, numa paródia sem fim da realidade movediça» [1]. E assim o disse a própria autora, recordando o poema "Isto" de Fernando Pessoa, numa palestra universitária: «[...] toda a realidade é construída sobre outras realidades ainda, ou seja, resulta de uma infinidade de narrativas e de imagens das quais perdemos totalmente o controlo. A instrumentalização tecnológica faz parte dessa feitiçaria e é por isso um ingrediente invisível do plasma criativo e das ideias necessárias à transformação histórica em que o homem comum passará a ser senhor de si mesmo e de todas as coisas que representem para ele um caminho de felicidade» [2].
The Academy of Art and Virtual Cinema is a non-physical organization created by the figures Ubald Boris, Dutta Savater, Emérito Lins, Jerónimo Catalão e Dom García Dinis, in 1992, aiming to establish and foment the manipulation of several languages, with special recourse to [[New information technologies And digital technologies, in order to create virtual objects and simulated realities. It is, therefore, itself a virtual entity responsible for the foundation of the critical and creative movement (VODA - Digital Virtual Art Object). The alter-ego of its founder, the virtual writer and director Dutta Savater, was born in 1968, graduated from the University of Lisbon, where she studied Languages and Literatures and pursued a Master's degree in Medieval and Classical Literature with the purpose of writing chronicles according to the language and ideology of the fourteenth century. In 2015 she obtained her PhD in Portuguese Studies from Universidade Nova de Lisboa. Among her notorious filmography, is notorious the collaboration with the also virtual Cuban writer Carla Vicente, whose novel "Amor Major" was adapted to the big screen by the filmmaker and later to television. Regarding Academia de Arte e Cinema Virtual, André Bolt wrote in 2008: «After "Sisters" (Savater, 2007), critics, artists and the public themselves seem to have understood that it was not only the art herself that has undergone a reconfiguration. It was the very reality that was reconfigured. Wherever Dutta's work and thought appear, the sphere of mediatism, rumor, publicity - overly manipulated plastic forms that mask the human - are converted into doubles of themselves, an endless parody of quick reality» [1]. And so said the author herself, recalling the poem "Isto" by Fernando Pessoa, in an universitary lecture: «[...] all reality is built on other realities still, that is, it results from an infinity of narratives and images from which we totally lose control. Technological instrumentalization is part of this witchcraft and is therefore na invisible ingredient of the creative plasma and of the ideas necessary for the positive transformation of the common man into the master of its own destiny and all the things that could bring hapiness to him»[2].