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Cloud Computing[editar | editar código-fonte]

Corrida Pela Tecnologia[editar | editar código-fonte]

Empresas como Google, IBM e Microsoft foram as primeiras a iniciar uma grande ofensiva nessa "nuvem de informação" (information cloud), que especialistas consideram uma "nova fronteira da era digital". Aos poucos, essa tecnologia vai deixando de ser utilizada apenas em laboratórios para ingressar nas empresas e, em breve, em computadores domésticos. O primeiro serviço na Internet a oferecer um ambiente operacional para os usuários—antigamente, disponível no endereço www.webos.org—foi criado por um estudante sueco, Fredrik Malmer, utilizando as linguagens XHTML e Javascript. Atualmente, o termo AJAX é adotado para definir a utilização dessas duas linguagens na criação de serviços na Internet. Em 1999, foi criada nos EUA a empresa WebOS Inc., que comprou os direitos do sistema de Fredrik e licenciou uma série de tecnologias desenvolvidas nas universidades do Texas, Califórnia e Duke. O objetivo inicial era criar um ambiente operacional completo, inclusive com API para o desenvolvimento de outros aplicativos.

Sistemas[editar | editar código-fonte]

  • IBM

IBM Smart Business (US) que apresenta o primeiro conjunto de serviços e produtos integrados em nuvem voltados para a empresa. O portfólio incorpora sofisticada tecnologia de automação e autosserviço para tarefas tão diversas como desenvolvimento e teste de software, gerenciamento de computadores e dispositivos, e colaboração. As ofertas incluem:

    • IBM Smart Business padronizado e serviços em nuvem privados para o desenvolvimento e teste de produtos de software seguros e escaláveis.
    • Opções de IBM Smart Business Desktop para desktops virtuais
    • Servidor IBM CloudBurst server (US) com armazenamento, virtualização, redes integradas e sistemas de gerenciamento de serviço embutidos.
  • Apple

O iCloud substitui o serviço MobileMe da companhia (que costumava ser alvo de críticas), oferecendo um repositório online central para seus e-mails, contatos, calendários, músicas, programas de TV, apps e e-books adquiridos, fotos, documentos e backup – tudo isso de graça.

O iCloud é composto por várias partes: sincronização e backup direto para aparelhos iOS; um servidor que envia seus contatos, calendários, e-mails, notas e lembretes para todos os seus aparelhos; e acesso remoto para todas as suas compras no iTunes. Você precisará de um Mac rodando o sistema OS X 10.7.2 e do iOS 5 instalado em seu aparelho móvel da Apple para usar o serviço.

Tipologia[editar | editar código-fonte]

Atualmente, a Cloud Computing é dividida em seis tipos:

  • IaaS - Infrastructure as a Service ou Infra-estrutura como Serviço (em português): quando se utiliza uma porcentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adeque à sua necessidade.
  • PaaS - Plataform as a Service ou Plataforma como Serviço (em português): utilizando-se apenas uma plataforma como um banco de dados, um web-service, etc. (p.ex.: Windows Azure).
  • DaaS - Development as a Service ou Desenvolvimento como Serviço (em português): as ferramentas de desenvolvimento tomam forma no cloud computing como ferramentas compartilhadas, ferramentas de desenvolvimento web-based e serviços baseados em mashup.
  • SaaS - Software as a Service ou Software como Serviço (em português): uso de um software em regime de utilização web (p.ex.: Google Docs , Microsoft Sharepoint Online).
  • CaaS - Communication as a Service ou Comunicação como Serviço (em português): uso de uma solução de Comunicação Unificada hospedada em Data Center do provedor ou fabricante.
  • EaaS - Everything as a Service ou Tudo como Serviço (em português): quando se utiliza tudo, infraestrurura, plataformas, software, suporte, enfim, o que envolve T.I.C. (Tecnologia da Informação e Comunicação) como um Serviço.

Modelo de Implantação[editar | editar código-fonte]

No modelo de implantação, dependemos das necessidades das aplicações que serão implementadas. A restrição ou abertura de acesso depende do processo de negócios, do tipo de informação e do nível de visão desejado. Percebemos que certas organizações não desejam que todos os usuários possam acessar e utilizar determinados recursos no seu ambiente de computação em nuvem. Segue abaixo a divisão dos diferentes tipos de implantação:

  • Privado - As nuvens privadas são aquelas construídas exclusivamente para um único usuário (uma empresa, por exemplo). Diferentemente de um data center privado virtual, a infraestrutura utilizada pertence ao usuário, e, portanto, ele possui total controle sobre como as aplicações são implementadas na nuvem. Uma nuvem privada é, em geral, construída sobre um data center privado.
  • Público - As nuvens públicas são aquelas que são executadas por terceiros. As aplicações de diversos usuários ficam misturadas nos sistemas de armazenamento, o que pode parecer ineficiente a princípio. Porém, se a implementação de uma nuvem pública considera questões fundamentais, como desempenho e segurança, a existência de outras aplicações sendo executadas na mesma nuvem permanece transparente tanto para os prestadores de serviços como para os usuários.
  • Comunidade - A infraestrutura de nuvem é compartilhada por diversas organizações e suporta uma comunidade específica que partilha as preocupações (por exemplo, a missão, os requisitos de segurança, política e considerações sobre o cumprimento). Pode ser administrado por organizações ou por um terceiro e pode existir localmente ou remotamente.
  • Híbrido - Nas nuvens híbridas temos uma composição dos modelos de nuvens públicas e privadas. Elas permitem que uma nuvem privada possa ter seus recursos ampliados a partir de uma reserva de recursos em uma nuvem pública. Essa característica possui a vantagem de manter os níveis de serviço mesmo que haja flutuações rápidas na necessidade dos recursos. A conexão entre as nuvens pública e privada pode ser usada até mesmo em tarefas periódicas que são mais facilmente implementadas nas nuvens públicas, por exemplo. O termo computação em ondas é, em geral, utilizado quando se refere às nuvens híbridas.

Gerenciamento da Segurança da Informação na nuvem[editar | editar código-fonte]

Princípios de Segurança em uma rede em nuvem

Integridade - Invasões por hackers aos ambientes da nuvem. Violação de leis de proteção de dados.

Confidencialidade- Aplicações de diversos usuários coabitam nos mesmos sistemas de armazenamento.

Disponibilidade - Recuperação de dados gerenciados por terceiros.

Autenticidade - Verificação da autenticidade das entidades comunicantes.

Não-repúdio - Auditabilidade das ações executadas por usuários no sistema.