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*Pablo José da Silva

  • Alexandre M.G. Sousa
  • Lásley Fernandes Faria


CAFÉ SOMBREADO

Sombreamento

O índice de sombreamento (Is) expressa a produção entre a área de copa de árvore e a área cultivada, sendo uma forma de estimar a parcela de radiação solar que atravessa o estrato arbóreo e atinge os cafeeiros. A influência das árvores dentro do sistema vai além da diminuição da radiação solar. Há modificações na temperatura, umidade relativa do ar, maior biodiversidade e modificação em propriedades do solo (Severino et al. 2000). O sombreamento desuniformiza e torna longo o período de maturação do grão de café (Brasil,1985, citado por Severino et al. 2000). A uniformidade de maturação também é influenciada por fatores hídricos como distribuição das chuvas na época das floradas e características genéticas (Cortez, 1997, citado por Severino et al. 2000).

Cafeicultura sombreada

O sombreamento feito com espécies e espaçamentos adequados pode trazer resultados satisfatórios quando comparado ao pleno sol, sendo que os principais efeitos esperados pela arborização são: • Produção de internódios mais longos • Redução de números de folhas, porém folhas com maior tamanho • Produção de frutos maiores, mais mole e secundários • Aumento da capacidade produtiva do cafeeiro • Obtenção de cafés com bebida mais suave • Redução da bianualidade de produção e menor incidência da saca de ponteiros e da cercosporiose. Segundo Matiello 1995 *, existem algumas vantagens para o sistema de arborização, sendo: • Diminuição da desfolha mantendo os cafeeiros mais verdes e com baixo ataque de bicho mineiro; • Safras ligeiramente menores, porem sem os extremos de altas e baixas produtividades; • Maturação dos frutos mais lenta com possibilidade de maiôs porcentagem de frutos a serem descascados e despolpados; • Atenuação das temperaturas máximas do ambiente, favorecendo o plantio do café arábica e condições de temperaturas superiores às idéias (19°C – 21°C); • Aumento das temperaturas mínimas do ambiente, possibilitando uma boa proteção contra geadas; • Proporciona renda adicional ao agricultor • Redução da infestação de mato na lavoura Segundo Rodrigues et al. 2001 *, existiam outros aspectos positivos do sistema sombreado como: • A ciclagem de nutrientes; • A diminuição da taxa de decomposição da matéria orgânica do solo, resultando da redução da temperatura do solo; • A presença de controladores naturais de pragas e doenças e a possibilidade de melhorar a utilização da mão-de-obra na entressafra. A esses aspectos acrescenta-se que se a espécie na arborização tiver valor econômico, ela poderá auxiliar no custeio da lavoura cafeeira, o que tem expressiva importância nos períodos em que a oferta de café é muito grande, com conseqüente queda no preço obtido por saca (Alvarenga, 1998) *. Entre outros benefícios, a arborização diminui os danos causados pelo vento ao cafeeiro. As vibrações, torções e flexões de folhas e ramos novos, causam fadiga nos tecidos onde aparecem fissuras e injúrias. Por essas aberturas penetram patógenos causadores de lesões e queda de folhas (Thomaziello, 1996), citado por Severino et al. (2000). Sendo assim o papel das árvores na conservação de solos e cursos de água é bem estabelecido, além disso, plantações de café sombreado têm sido citadas como refúgio para biodiversividade porque podem preservar a alta diversidade de organismos, como pássaros, artrópodes, mamíferos e orquídeas. Assim algumas evidências sugerem que plantações de café sombreado ajudam preservar a biodiversidade e, portanto merecem proteção (Gobbi, 2000) *. A idade da lavoura de café e seu porte podem influenciar produções. Entretanto, poucos estudos tem sido realizado descrevendo os efeitos de fatores ambientais,especialmente fatores limitantes (fertilidade do solo, disponibilidade de água, temperatura) e suas interações com as produções de café (Beer et al., 1998) *. Na maioria dos países, o café é produzido em sistemas sombreados, com as exceções de Colômbia, Brasil, Costa Rica. Os cafés produzidos na Etiópia, Sumatra, Nova Guiné e Timor são praticamente todos cultivados sob sombra. Na América Latina, os cafés do sul do México, norte da Nicarágua, El Salvador, Peru, Paraná e Guatemala são todos cultivados sob sombra. Além disto, a maioria do café orgânico certificado produzido mundialmente é cultivado sombreado, enquanto no Brasil é a pleno sol. Na tentativa de determinar o nível ideal de sombreamento e o retorno econômico que a prática promove, Beer et al. (1997), citado por Severino et al. (2000), realizaram experimentos e estudos econômicos utilizando uma árvore produtora de madeira (Cordia alliodora) em várias intensidades de sombreamento. Concluíram que o sombreamento diminui a produtividade (no caso de C. alliodora, o decréscimo é significativo quando a densidade de árvore é maior que 100 plantas/ha), porém, para café cultores de pequeno porte o sombreamento é mais rentável e aconselhável porque embora diminua a produtividade, ela é menos dependente de insumos e menos sensível a oscilações no preço do produto, o que dá maior segurança ao produtor diversificar sua renda. Medições da taxa assimilatória líquida em plantas jovens de café sob diferentes condições ambientais, resultaram em valores incoerentes. A sombra diminui a taxa assimilatória líquida nos estudos feitos na Costa Rica, Peru e Colômbia, mas mostrou efeito contrário em Viçosa (MG) e em Porto Rico (Rena e Maestri, 1986), citado por Severino et al. (2000). Como o cafeeiro é originário das florestas equatoriais da Etiópia, evolutivamente ele está adaptado ao ambiente sombreado e não a exposição direta aos raios solares, embora a maioria das lavouras seja conduzida a pleno sol. Medições da taxa assimilatória líquida em plantas jovens de café sob diferentes condições ambientais, resultaram em valores incoerentes. A sombra diminui a taxa assimilatória líquida nos estudos feitos na Costa Rica, Peru e Colômbia, mas mostrou efeito contrário em Viçosa (MG) e em Porto Rico (Rena e Maestri, 1986), citado por Severino et al. (2000). Nutman (1937) foi o primeiro a demonstrar que a fotossíntese e a assimilação total diária do cafeeiro é maior em condições de baixa luminosidade que a luz solar plena. Esse fenômeno foi atribuído á alta radiação, já que ele aparentemente não se correlacionou com o conteúdo foliar de água ou com o acúmulo de fotoassimilados. Nunes et al. (1968) mediram a fotossíntese de plantas jovens inteiras de café e concluíram que a queda na taxa fotossintética, sob alta intensidade luminosa decorrido do aumento da temperatura foliar que diminui a condutância estomática dificultando as trocas gasosas. Na temperatura foliar de 34°C a fotossíntese do cafeeiro é praticamente zero. Segundo Rena e Maestri (1986), citado por Severino et al. (2000), folhas de cafeeiro fotossintetizam ativamente, mesmo na intensidade luminosa de 18µEm-2 s-1, mas somente a 37 µEm-2s-1 a fotossíntese é maior que a respiração, indicando que o ponto de compensação luminoso do cafeeiro está situado em torno de 30µEm-2s-1. Comparando as taxas fotossintéticas de cafeeiros crescidos à sombra e à plena luz, observou-se que a radiação saturante foi de 300µEm-2s-1 nas plantas adaptadas à sombra e 600µEm-2s-1 nas plantas adaptadas à luz, no entanto, as plantas sombreadas apresentaram taxas fotossintéticas substancialmente maiores. Mantendo-se a temperatura constante a 25°C não, se observou redução da fotossíntese, mesmo a 1.200µEm-2s-1. O café sombreado produz menos gemas florais que o café ao sol (Castillo e Lopes, 1996; Wormer e Gituanja, 1970; Huxley, 1970; todos citados por Rena e Maestri, 1986) que foi citado posteriormente por Severino et al. (2000). Essa diferença pode ser atribuída a uma razão C/N provavelmente mais alta ao sol, enquanto o efeito inibidor do sombreamento na formação de gemas florais pode ser devido ao maior nível de giberelinas à sombra. Portanto, mesmo tendo mais fotoassimiladores à sombra, o cafeeiro tem sua produção limitada pelo reduzido número de flores.

Trabalhos realizados com café adaptado a diferentes sistemas de sombreamento

Café Orgânico sombreado

Estudo com café orgânico sombreado vem sendo realizado na fazenda do município de Machado (MG), situada a uma altitude de 1000 m a 1200 m, com precipitação média anual de 1200 mm e temperaturas mínimas de até 0ºC no inverno, o que caracteriza um clima típico de montanhas. Tal fazenda é composta por plantas de café variedade Mundo novo e idade de 18 anos. O sombreamento é proporcionado por árvores adultas (mais de 40 anos) de Platycyamus regnelliiI, uma espécie leguminosa nativa da região, comumente chamada “pau pereira”. Tais árvores medem aproximadamente 15 m de altura e possuem copa com cerca de 10 m de diâmetro, sendo o solo argiloso e o relevo movimentado. O trabalho foi feito em dois tratamentos, sendo um sombreado e outro a pleno sol. O delineamento experimental utilizado foi parcela subdividida no espaço, uma vez que o ambiente é heterogêneo (declivoso), sendo que pela análise de grãos e folhas de café através de INAA, tanto por analise estatística multivariada ou univariada, apresentou um bom potencial. Pegando alguns resultados como exemplo, observa-se os elementos que apresentaram maior contribuição para esta discriminação na PCA dos grãos e folhas: Br, Ca, Cs, K, Rb e Zn. Estes resultados demonstraram ser possível discriminar cafés produzidos sob condições de pleno sol de cafés sombreados, baseando-se na análise química elementar dos grãos e folhas de café praticada em elevado nível metrológico. Nestas condições segundo Moreira (2003), o sistema sombreado apresentou resultados estatisticamente superiores que o sistema a pleno sol para as concentrações de K nos grãos (INAA), folhas (INAA e análise foliar) e solo (fertilidade). Estes resultados tiveram influência positiva sobre os parâmetros de produtividade e qualidade de café do sistema sombreado. Na analise foliar ambos os sistemas apresentaram valores muito bons para todos os nutrientes. A temperatura do solo e os valores para radiação solar foram superiores no sistema a pleno sol, demonstrando a real diferença entre os dois sistemas avaliados. Quanto à produtividade, não houve diferença significativa, embora o sistema sombreado tenha apresentado resultado ligeiramente maior. Portanto, no geral, neste experimento o sistema de café orgânico sombreado apresentou melhores resultados que o sistema a pleno sol, justificando assim o seu uso.


Comportamento de seis linhagens de café (Coffea arábica L.) em condições de sombreamento e a pleno sol no estado do Acre, Brasil

Miranda et al. (1999) estudando diferentes linhagens de café (Coffea arábica L.), busca indicar uma linhagem adaptada ao cultivo sob sombra, nas condições edafoclimáticas de Rio Branco (Acre). O experimento foi instalado no campo experimental da Embrapa Acre, sendo que sua localidade possui as seguintes coordenadas geográficas: 9º58’22” de Latitude Sul e 67º48’40” de Longitude Oeste, com uma altitude de 160m. O solo da área é do tipo podzólico vermelho amarelo, apresentando mediana fertilidade para os padrões locais. Neste trabalho foi comparado o desempenho do cafeeiro sombreado com o plantio a pleno sol, através da avaliação do crescimento, vigor vegetativo e produtividade de seis linhagens. Para o sombreamento definitivo, utilizaram-se ingazeiros (Inga edulis Mart) o espaçamento de 12m x 12m, e no sombreamento temporário, bananeiras (Musa sp.) a 6m x 2m. Os resultados das duas primeiras colheitas de café, realizadas (1995-1996), mostraram que o rendimento a pleno sol foi significativamente superior, com diferenças significativas entre as linhagens, ou seja, o cultivo das linhagens a pleno sol apresentou desempenho superior ao realizado com sombreamento de bananeiras e ingazeiras, em alta densidades. Nas parcelas mantidas sob sombra, não houve diferenças significativas, o que pode indicar que o ambiente foi muito adverso para as linhagens mostrarem seu potencial genético produtivo. O rareamento da sombra no experimento proporcionou uma melhoria no desempenho das linhagens indicando que os cafeeiros, provavelmente, estavam excessivamente sombreados. As linhagens mais produtivas foram: ‘ EP57-C260’ do germoplasma Catucaí Sh1, ‘IAC 1669-20’ do germoplasma Sarchimor e ‘IAC 2077-2-5-62’ do germoplasma Catucaí Amarelo, mostrando-se promissoras para recomendação local, porém todas com rendimento superior a 1300 kg de café em grãos/há. A linhagem ‘ PR 75006-6-2-1’ do germoplasma Icatu foi estatisticamente semelhante à testemunha ‘ Mundo Novo’ cultivada pelos agricultores, porém 21% mais produtiva.


Comportamento do cafeeiro Apoatã em consórcio com culturas anuais

Experimento realizado por Paulo et ali. (2004), foi instalado no Pólo Regional de Desenvolvimento de tecnologia dos Agronegócios da Alta Paulista, no período de 1989 a 1993, em Adamantina (SP), com o cafeeiro Apoatã IAC 2258, em Latossolo Vermelho, eutrófico típico, textura média, A moderado (Prado et ali., 2003). Os tratamentos constituíram de cultura de algodão (Gossypium hirsutu L.) var. IAC 20; amendoim (Arachis hypogaea L.) var. Tatu; arroz (Oryza sativa L.) var. IAC 165; mamona (Ricinus communis L.) var. Guarani e milho (Zea mays L.) var. IAC 100-B, semeadas entre as linhas dos cafeeiros e uma testemunha sem cultura intercalar. As culturas intercalares foram estabelecidas anualmente no período de 1989/90 até 1992/93, a 50 cm da projeção da copa dos cafeeiros, utilizando-se os espaçamentos de 1,0 m entre as linhas das plantas de algodão, milho e mamona e de 0,5 m para as de amendoim e arroz. No período experimental, avaliou-se produção de café em coco; emjulho de 1993, determinaram a altura e o diâmetro do caule dos cafeeiros a 30 cm do solo. A fitomassa das culturas intercalares foi obtida no momento da colheita, determinando-se a massa das plantas amostradas depois de secas ao ar por um período de 20 dias. Dentre os resultados obtidos, temos que no primeiro triênio, exceto o arroz, as demais culturas intercalares diminuíram a produtividade do cafeeiro Apoatã IAC 2258, em relação ao tratamento testemunha, observando-se a seguinte ordem decrescente na produção dos cafeeiros: mamona < algodão < amendoim = arroz. Estudos têm mostrados que a produção e o crescimento do cafeeiro são diminuídos pelas culturas de algodão e milho (Mendes, 1950; chaves, 1978; 1984; Chaves e Guerreiro, 1989)** mas não por culturas de porte baixo, como a de arroz e feijoeiro (Chebabi at ali., 1984; Melles et ali.,1985 e Chaves e Guerreiro, 1989)**. Os resultados têm possível explicação na maior capacidade de competição das plantas intercalares de porte alto com os cafeeiros, pelos recursos do meio, comparativamente com as de porte baixo. Culturas de porte alto, principalmente as de ciclo longo como mamona, e em menor escala, algodão e milho, influenciam negativamente na produção do cafeeiro devido à maior competição por água, nutrientes e luz (Instituto Brasileiro do café, 1985)**. No período experimental, a maior quantidade de fitomassa foi produzida pela cultura da mamona, seguida de milho, algodão, arroz e amendoim, havendo correlação negativa entre a fitomassa e a produtividade do cafeeiro. A tendência em diminuir a produção apresentada pelo cafeeiro ao ser submetido a quantidades crescente de fitomassa nas entrelinhas da lavoura deve-se, provavelmente, às quantidades de água e nutrientes do solo extraídas proporcionalmente à matéria seca acumulada pelas plantas intercalares. As plantas de porte alto, além de acumularem maior quantidade de fitomassa, também projetam sobre os cafeeiros maior área de sombra que as de porte baixo, o que explica os resultados, pois, de acordo com Renna e Maestri (1987)**, o sombreamento provavelmente diminui a razão C/N, inibindo a formação das gemas florais no cafeeiro.

Produtividade do cafeeiro cv. Apoatã IAC 2258 submetido a culturas intercalares Tratamento Produção de café em coco(1) (Kg.ha -1)

Algodão 2.919,9 c

Amendoim 3.527,4 b

Arroz 4.539,9 ab

Mamona 1.377,8 d

Milho 3.082,0 c

Testemunha 5.008,8 a F C.V. (%) 9,08** 28,08 Médias seguidas por letras distintas diferem entre si pelo teste de Duncan a 5%.

    • Significativo a 1% de probabilidade.

(1) Primeira produção efetiva de café (1993)

    • Todas as referencias que vier acompanhada com (**) foram citado segundo Paulo et al. (2004).


No primeiro ano, as culturas intercalares apresentaram produção satisfatória (Chaves e Guerreiro, 1989)** e, embora o milho produza regularmente, a produtividade do algodoeiro e do arroz é prejudicada pelo cafeeiro (Mendes, 1950)**. Exceto a mamoneira, no primeiro ano do estudo, a produtividade das culturas intercalares foi a menor do período experimental, provavelmente devido às condições climáticas inadequadas e dificuldades de aplicação dos tratos culturais.



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Água nos grãos[editar código-fonte]

PABLO JOSÉ DA SILVA

Água nos grãos

A água prensente nos grãos apresentam-se nas seguintes formas:

 Água de constituição: participa da composição dos grãos, formada por ligações covalentes e é removida por reações de oxi-redução;

 Água adsorvida: ocorre a adsorção das moléculas de água nas moléculas constituintes dos grãos. Pode ocorrer fortemente ligada, por meio de pontes de hidrogênio, formando monocamadas, onde se liga a certos grupamentos moleculares do grãos. Pode ocorrer também mais fracamente ligada por pontes de hidrogênio e ligações de Van der Waals (dipolo-dipolo, dipolo-induzido), formando policamadas mais distanciadas da superficie de adsorção. Não é retirada na secagem;

 Água absorvida: ou água de impregnação, é retirada mecanicamente por capilaridade nos espaços vazios dos grãos (força de adesão). É a mais facil de ser removida na secagem.

Energia na secagem de produtos agrícolas[editar código-fonte]

  • Pablo José da Silva


Energia na secagem de produtos agrícolas


O ar utilizado na secagem dos grãos pode ser aquecido por diferentes fontes de energia, sendo que caracteristicas técnicas mais marcantes para a diferenciação e seleção de uma fonte de energia são seu poder calorífico, de um lado, e certas restrições ao seu uso, do outro (RUSSOMANO, 1987). O poder calorífico é entendido como a quantidade de energia interna contida no combustível, sendo que quanto mais alto for o poder calorífico, maior será energia contida. Um combustível é constituído, sobretudo de hidrogênio e carbono, tento o hidrogênio o poder calorífico de 28700Kcal/kg enquanto que o carbono é de 8140Kcal/kg, por isso, quanto mais rico em hidrogênio for o combustível maior será o seu poder calorífico. Há dois tipos de poder calorífico:  Poder calorífico superior: quantidade de calor produzido por 1kg de combustível, quando este entra em combustão, em excesso de ar, e os gases da descarga são resfriados de modo que o vapor de água neles seja condensado;  Poder calorífico inferior: quantidade de calor que pode produzir 1kg de combustível, quando este entra em combustão com excesso de ar e gases de descarga são resfriados até o ponto de ebulição da água, evitando assim que a água contida na combustão seja condensada. Se o poder calorífico de um combustível for determinado a partir de sua composição elementar valendo-se da hipótese de Dulong, - segundo o qual a quantidade de calor produzida por um combustível é igual à soma das quantidades de calor produzida ao queimar, separadamente, cada um dos elementos que o constituem - então este será poder calorífico superior bruto (RUSSOMANO, 1987). Como restrições podemos ter caracteristicas químicas e economicas, tais como:  Disponibilidade no local de consumo;  Investimento especial como a necessidade de equipamentos adequados à sua utilização;  Custo operacional decorrente da produção ou aquisição;  Manuseio e estocagem;  Quantidade de cinzas, material inerte, não participam da combustão, porém se acumulam nos equipamentos,  Quantidade de material volátil considerado tóxico ou que possam vir a alterar características qualitativas do produto em secagem. A tendência atual do planejamento integrado dos recursos energéticos exige o estudo de diferentes alternativas de fontes para a secagem de grãos. Aspectos tais como, minimização do impacto ambiental e escassez de recursos não-renováveis devem ser considerados na seleção das fontes de energia, ou seja, os fatores econômicos, isoladamente, não podem ser os determinantes para essa seleção. A madeira é atualmente o principal combustível na geração de calor para a agricultura brasileira, especialmente na forma de lenha, participa com aproximadamente 98% e os 2% restantes se distribuem igualmente entre o carvão vegetal e o gás liquefeito de petróleo (GLP) (Russomano, 1987). A madeira, como combustível, apresenta grandes vantagens como o seu baixo teor de enxofre e de cinzas e, como desvantagens, o fato de ser volumosa e apresentar baixo poder calorífico, comparada com os derivados de petróleo. Abaixo, Tabela 1 com quantidade de lenha de Eucalipto e energia necessária para a secagem de alguns produtos agrícolas.




O GLP é indicado e adequado, como fonte de aquecimento por apresentar composição uniforme, queima limpa, transporte e estocagem fáceis, baixo teor de enxofre não corrosivo e alto poder calorífico, porém, tem um custo muito elevado, se comparado à lenha (REINATO et al., 2002).. Atualmente, os restos culturais vêm ganhando espaço como combustíveis, sendo cada vez mais utilizados para produzir ar quente usado na secagem de produtos agrícolas e geração de eletricidade, principalmente em sistemas de co-geração e no suprimento de eletricidade para demandas isoladas da rede elétrica por vezes (SILVA et. al., 2004). Estes resíduos resultantes das partes de grãos não aproveitadas, como palha e casca de arroz, milho, trigo, soja, cultivos de grande volume no país, tem potencial para ser aproveitada energeticamente. Estimou-se que a contribuição desta biomassa residual seja da ordem de 167,8 milhões de GJ/ano, valor que poderia ser somado ao uso já estabelecido do bagaço de cana para fins energéticos que em 2001 foi de 658 milhões de GJ (SILVA et al., 2004). Porém, a maioria dos sistemas que estão sendo utilizados para a produção de calor a partir de resíduos agrícolas, tem baixa eficiência, como conseqüência das características do combustível, por serem polidispersos de baixa densidade.

SECAGEM DOS FRUTOS DA MAMONA EM TERREIRO[editar código-fonte]

SECAGEM DOS FRUTOS DA MAMONA EM TERREIRO

O manejo na colheita e secagem da mamona é muito importante na etapa da pós-colheita e consiste na remoção de grande parte da água contida nos frutos. Para variedades deiscentes a colheita deve ser parcelada em 3 a 4 vezes, com colheita manual. Se demorar muito para começar a colheita, pode perder muita mamona dos cachos, porque a parte madura dos cachos se abre, e deixa cair muitas sementes. Frutos deiscentes devem ser colhidos antes devido à expulsão dos frutos. Segundo a (CATI, 1973) recomenda-se colher esses frutos quando mais da metade do cacho principal estiver maduro. Para variedades indeiscentes procede-se a uma colheita única, manual ou mecânica (Silva et al., 2006). Se a variedade é indeiscente, há conveniência em esperar a maturação de todos ou da maior parte dos frutos. Segundo (EMBRAPA, 2007), para cultivares semi-deiscentes que é a mamona IAC 80 a colheita da mamona pode ser iniciada quando 2/3 dos frutos do cacho estiverem secos. Ao colher seus cachos devem ser espalhados em camadas de no máximo 10cm e revolvidos várias vezes durante o dia. Se possível, os cachos devem ser amontoados no final da tarde e cobertos com uma lona plástica para evitar chuvas ou mesmo o orvalho noturno. O tempo de secagem dependerá do nível de umidade no momento da colheita e das condições ambientais, principalmente temperatura e insolação. Para a IAC-80 são realizados 5 a 6 repasses de colheita, quando 70% dos frutos do racemo estiver seco.

SECAGEM ARTIFICIAL EM SECADORES[editar código-fonte]

* Pablo José da Silva


SECAGEM ARTIFICIAL EM SECADORES

A secagem artificial é mais rápido, econômico e seguro, pelo fato de não depender das condições climáticas (MACEDO e WAGNER, 1984). Quanto maior for o período de permanência das plantas no campo, após a completa maturação, maior também será a perda durante a colheita e menor a qualidade das sementes, principalmente quando se trata de variedades deiscentes. O secador de ar quente, que se usa para café, serve muito bem para a mamona. Pretendida a produção alcançada após os cuidados do manejo, a colheita dos frutos se torna importante no que se relaciona a forma de colheita e condução de secagem.


Referência Bibliográfica

MACÊDO, L.R.; WAGNER, W.J. Revisão bibliográfica sobre a cultura da mamona. Belém: SUDAM/DSP, 1984. 35p

INFLUÊNCIAS DAS CARACTERISTICAS DO FRUTO DE MAMONA NO TEMPO DE SECAGEM[editar código-fonte]

* Pablo José da Silva

INFLUÊNCIAS DAS CARACTERISTICAS DO FRUTO DE MAMONA NO TEMPO DE SECAGEM

As características físicas dos produtos como o teor de água, a casca, o produto amilaceo ou oleaginoso, podem influenciar no tempo de secagem devido a comportamentos distintos. Produtos oleaginosos perdem água com mais facilidade que amiláceo. Desta forma, também os produtos com ou sem casca, apresentam variação no seu tempo de secagem devido a barreira natural que dificulta as trocas de energia e água. Grãos desprovidos das camadas protetoras (sementes nuas) secam mais rapidamente do que aqueles que apresentam estrutura integral. Freqüentemente os produtos agrícolas são colhidos após o ponto de maturação fisiológica com um teor de água inadequado ao seu armazenamento, sendo usual diminuí-lo mediante o processo de secagem. Silva (2000) cita que a secagem de produto com alta umidade gera um gasto de energia maior devido ao maior tempo de secagem.

TAXA DE REDUÇÃO DE ÁGUA[editar código-fonte]

* Pablo José da Silva


TAXA DE REDUÇÃO DE ÁGUA

A temperatura da massa do produto ou do ar de secagem, juntamente com o teor de água inicial do produto, é fundamental na determinação da taxa de redução de água. Essa taxa é definida como a quantidade de água que um determinado produto perde, por unidade de matéria seca, por unidade de tempo (Ribeiro et al, (2003) e Marques, (2006)). Alguns autores apresentaram as taxas de redução de água para indicar apenas os picos das taxas, ou seja, os maiores valores e em que momento isto aconteceu, como apresenta Marques (2006) em seu trabalho com café que cita as maiores taxas apenas no inicio da secagem.

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA MATÉRIA SECA E NA TAXA DE REDUÇÃO DE ÁGUA[editar código-fonte]

* Pablo José da Silva

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA MATÉRIA SECA E NA TAXA DE REDUÇÃO DE ÁGUA

Uma das funções de calcular a taxa de redução de água é conhecer o valor da quantidade de matéria seca no produto, mas durante a secagem deve ter cuidado com a temperatura utilizada, pois pode alterar a quantidade de matéria seca do produto. Quanto maior for a temperatura usada, menor será o peso final da matéria seca. Essa variação no conteúdo de matéria seca se dá em virtude da volatilização de uma série de compostos (CO2, NH3, ácidos, álcoois, aminas, carbonilas) além de água, volatilização essa tanto maior quanto maior a temperatura de secagem. Essas perdas de compostos levaram a erros de 0,2 a 0,8% na determinação do teor de água das sementes, (Carvalho, 2005).

Mamona: Colheita, secagem e beneficiamento[editar código-fonte]

* Pablo José da Silva


Mamona: Colheita, secagem e beneficiamento


A mamona é um produto que pode ser colhida úmida e feita uma secagem fora do campo, mas o efeito da forma de secagem pode influenciar no produto final. Isso pode ocorrer de diversas formas, pois pode ser afetada tanto pela fonte de calor que pode causar alterações no produto, quanto a umidade do terreiro, intempéries, etc. Os frutos podem ser colhidos úmidos e secados em secadores, sendo a secagem artificial mais rápida, econômica e segura, pelo fato de não depender das condições climáticas como afirma Macedo e Wagner (1984). Quanto maior for o período de permanência das plantas no campo, após a completa maturação, maior também será a perda durante a colheita e menor a qualidade das sementes, principalmente quando se trata de variedades deiscentes. Em relação ao beneficiamento dos frutos Silva e Milani (2006) citam para que o descascamento seja viável, essa operação só pode ser feita nas horas mais quentes e em dias secos. O descascamento é uma etapa muito importante para a definição da qualidade da mamona. Para obter uma boa eficiência no descascamento, é preciso que os frutos estejam bem secos e a máquina descascadora esteja bem regulada. Muitas vezes, além de estar seco, o fruto precisa ser exposto ao sol antes de ser colocado para descascar. O que leva a perceber que a secagem em secadores mecânicos já apresentam ao seu final frutos secos e quente no ponto para o beneficiamento. Sabendo dessas informações, deve atender as recomendações de acordo com o tipo de fruto, e à forma de secagem adequada para que não haja alterações o que trará desconforto ao final do processo.

CULTIVAR IAC 80[editar código-fonte]

* Pablo José da Silva

CULTIVAR IAC 80

A mamona, também conhecida no Nordeste brasileiro como carrapateira, uma euforbiácea, conhecida na língua inglesa como Castor Bean, é uma planta originária da Abissínia, atual Etiópia, no continente africano e foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses. Dentre as cultivares de mamona, a IAC 80 é um fruto semi-deiscente, lançada na década de 80, a qual sua colheita é parcelada para não ocorrer perdas no campo.