Usuário:Bageense/Testes/NBdP
Noções Básicas de Psicanálise | |
---|---|
Autor(es) | Charles Brenner |
Idioma | inglês (original) |
País | Estados Unidos |
Assunto | Psicanálise |
Gênero | Não-ficção |
Edição brasileira | |
Tradução | Ana Mazur Spira |
Arte de capa | Paulo de Oliveira |
Editora | Imago Editora |
Lançamento | 1975 |
Páginas | 260 |
Noções Básicas de Psicanálise é um livro do psiquiatra norte-americano Charles Brenner. Lançado em meados do século XX sob o nome Elementary Textbook of Psychoanalysis, é considerado uma das melhores introduções à psicanálise e é o livro que é indicado para os estudantes ao iniciarem o curso de formação na área.[1]
É um livro feito tanto para quem está começando a estudar a disciplina quanto para os leitores em geral. Nele, é feito um apanhado geral da teoria psicanalítica sem desvios para teorias mais específicas ou preferências pessoais do autor.[2] Todavia, uma leitura atenta e concentrada é imprescindível.
Estrutura[editar | editar código-fonte]
Capítulo 1: Duas hipóteses fundamentais[editar | editar código-fonte]
São apresentadas as duas hipóteses fundamentais da psicanálise, a saber:[3]
- O determinismo psíquico — segundo este postulado do próprio Freud, nenhum fenômeno anímico é aleatório ou "surgiu do nada". Há uma ligação entre tais fenômenos, mesmo que essa ligação seja inconsciente. Por exemplo, uma crise de ansiedade pode estar diretamente ligada a um abuso sofrido pelo indivíduo na primeira infância.[4]
- A consciência é um atributo excepcional (e não comum) dos processos psíquicos — intimamente ligado à hipótese acima está o fato de que a consciência é uma propriedade, um atributo de um fenômeno psíquico.
Capítulo 2: Os impulsos[editar | editar código-fonte]
São abordados os impulsos, que também podem ser chamados de pulsões. É abordada a catexia, fenômeno pelo qual libido (a pulsão de vida) se liga, "envolve" um objeto. Mais precisamente, envolve a representação mental do objeto; isto é a libido não sai de dentro de nosso corpo para catexizar um objeto exterior, mas o faz apenas com o objeto que constitui uma representação nossa. (Aí entra a ideia filosófica de que o mundo é uma representação, e que há uma diferença entre uma coisa em si e uma coisa como ela aparece para nós.) Entre outros assuntos, são também abordadas as fases do desenvolvimento psicossexual (fase oral, anal, fálica etc)[3]
Capítulo 3: O aparelho psíquico[editar | editar código-fonte]
Capítulo 4: O aparelho psíquico (continuação)[editar | editar código-fonte]
Capítulo 5: O aparelho psíquico (conclusão)[editar | editar código-fonte]
Capítulo 6: As parapraxias e o chiste[editar | editar código-fonte]
Capítulo 7: Os Sonhos[editar | editar código-fonte]
Capítulo 8: Psicopatologia[editar | editar código-fonte]
Capítulo 9: O conflito psíquico e o funcionamento mental normal[editar | editar código-fonte]
Capítulo 10: A psicanálise hoje[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Eric Berne, A Layman's Guide to Psychiatry and Psychoanalysis (Middlesex 1976) p. 297.
- ↑ Clínica, Redação Psicanálise (11 de abril de 2020). «Noções básicas de Psicanálise: começando do zero». Psicanálise Clínica. Consultado em 13 de janeiro de 2023
- ↑ a b Brenner, Charles (1969). Noções básicas de psicanálise: introdução à psicologia psicanalítica. [S.l.]: Imago
- ↑ Kirch, Juliana Pocaterra; Correa, João Jorge (2015). «As Contribuições da Psicanálise para a Compreensão do Psiquismo Infantil». Revista Pleiade (17): 34–40. ISSN 2674-8231. Consultado em 19 de janeiro de 2023