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Segurança passiva ou segurança paliativa ou segurança secundária mais precisamente é o conjunto de elementos que, pela sua presença ou funcionamento, podem minimizar a gravidade de um acidente.

Estrutura dianteira de um Renault Scénic.

Aplicada a veículos num conjunto de elementos actuadores como os sacos de airbag e sensores de impacto geridos por uma unidade eléctrica centralina , máquinas, infraestruturas rodoviárias ou num edifício, a segurança passiva entra em ação "durante" o acidente, enquanto a segurança ativa (ou segurança primária) intervém "antes" do acidente e da segurança terciária "após" o acidente.

O termo "segurança passiva" é por vezes utilizado no domínio da segurança civil, referindo-se a elementos de segurança não dependentes da polícia ou da estrutura militar (por exemplo, a rede de abrigos antiatómicos na Suíça).

Automóvel

A segurança passiva de [automóveis]s baseia-se na capacidade da estrutura de absorver energia durante todo o impacto por deformação programada e em equipamentos ou dispositivos adicionais destinados a proteger os ocupantes do veículo de lesões ou ferimentos.

Estrutura

Uma boa estrutura deve ser capaz de absorver energia sem colapsar, mas também reduzir significativamente o impacto e a violência dos choques nos ocupantes: a deformação da estrutura destina-se, portanto, a absorver a energia máxima durante o impacto para-choques , chassi, carroçaria, descapotável, mantendo o habitáculo intacto. Durante um crash-test, este fenómeno é claramente visível: enquanto a frente do carro se deforma completamente, o interior permanece relativamente preservado para proteger melhor os seus ocupantes.

Outros dispositivos

Outros dispositivos são principalmente equipamentos novos ou modificados para prevenir ferimentos ou reduzir a sua gravidade:

• cintos de segurança (2 pontos, 3 pontos, arnês, para pretensor), que foram introduzidos no início da década de 1970 e tornaram obrigatório a sua utilização em França em 1973.
• airbag s (ou airbags de segurança) também intervêm para minimizar os danos causados pelo impacto entre os passageiros e o interior do veículo. São usados em combinação com cintos de pretensão pirotécnica. Estes começam por colocar o passageiro no seu lugar, e depois gradualmente libertam a sua tensão para acompanhar o abrandamento do busto e da cabeça.

Ver também

• Airbag
• Crashworthiness ou proteção à colisão
• EuroNCAP
• HIC ("Head Injury Criterion") ou critério de traumatismo craniano
• LatinNCAP

Ligações externas

• EURONCAP
• National Highway Traffic Safety Administration