Vanessa Felippe

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Vanessa Felippe
Dados pessoais
Nome completo Vanessa Poyares Tuffy Felippe
Nascimento 1 de outubro de 1972 (51 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Progenitores Mãe: Sílvia Maria Felippe
Pai: Jorge Felippe
Cônjuge Rodrigo Bethlem (c. 2008; div. 2012)
Filhos(as) Jorge Felippe Neto (n. 1992)
Vitoria Felippe Bethlem (n. 2002)[1]

Vanessa Poyares Tuffy Felippe (Rio de Janeiro, 1º de outubro de 1972) é uma política brasileira.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Nasceu em 1 de outubro de 1972 e é filha do vereador da cidade do Rio de Janeiro Jorge Felippe e da professora e aposentada Sílvia Maria Felippe, foi casada com Rodrigo Bethlem, pai adotivo de seu filho e deputado estadual Jorge Felippe Neto[3], do antigo casamento entre Vanessa e Rodrigo nasceu Vitoria Felippe Bethlem. Foi a deputada federal mais jovem da história do Brasil, eleita aos 21 anos de idade com 64.822 votos e a primeira mulher a ocupar a mesa diretora da Câmara Federal.[4]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Foi a mais jovem deputada federal eleita no Brasil em 1994, pelo Rio de Janeiro, quando então era filiada ao PSDB, ao obter 64.822 votos. No decorrer do mandato, trocou o partido pelo PFL, tendo ficado na suplência apesar de ter obtido 28.881 votos naquele pleito.

Afastada do convívio de seu pai por oito anos para ficar ao lado de sua mãe quando da separação deste de sua mãe Silvia Maria Felippe, em 1998, Vanessa Felippe recuou de sua pré-candidatura à vereadora pela Cidade do Rio de Janeiro em 2000 para à pedido de seu então marido, o ainda subprefeito Rodrigo Bethlem, tendo apoiá-lo e coordenar a parte política, de publicidade e marketing de sua campanha quando na Zona Oeste, onde nasceu e se criou.

Em 2006, Vanessa decidiu afastar-se então da vida pública para dedicar-se a sua família, em especial a sua filha, Vitoria Felippe Bethlem então com menos de dois anos. Por problemas de fidelidade conjugal por parte de Bethlem, Vanessa foi impedida por este de participar e coordenar sua campanha à deputado federal que teve por coordenadores o braço direito de Bethlem e desafeto de Vanessa Felippe, Luiz Medeiros, auxiliado por sua afilhada Marianna Lucas Bethlem, atual esposa de Rodrigo Bethlem.

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Em 2014 foram veiculadas gravações feitas por Vansssa Felippe e que revelaram suposto esquema de propinas onde seu ex-marido, Rodrigo Bethlem, narrava esquema de corrupção supostamente por ele praticado quando Secretário Municipal de Assistência Social. Há anos deu entrada na justiça contra seu ex-marido pela prática de alienação parental de Vitoria, filha do casal, afastada, há mais de quatro anos e ainda hoje, do convívio de Vanessa, sua mãe, apesar da guarda compartilhada e domicílio na casa materna determinados pela justiça desde a separação do casal.

Na gravação feita por Vanessa e entregue por ela à Revista Época, Rodrigo Bethlem, seu ex-marido, confessava ter recebido dinheiro de ONG suspeita de desvios de verbas públicas e de ter conta na Suiça. Vanessa Felippe processa seu ex-marido, Rodrigo Bethlem, também por danos morais, materiais e emergentes, dentre outras coisas pelo uso indevido e difamatório de seu nome e de sua imagem e pela versão inverídica criada por Rodrigo Bethlem quanto a sua tentativa de suicídio em 2014 que levou a ex-deputada a viver a realidade de cadeirante por cerca de dois anos após sérias lesões e duas cirurgias de joelho e fêmur e pelo uso de um laudo psiquiátrico e declaração utilizados por Bethlem e dado ao mesmo sem o conhecimento e sem a autorização de Vanessa pelo então advogado do divórcio do casal e por uma psiquiatra.

Referências

  1. «Ex-mulher de Rodrigo Bethlem, xerife de Paes, diz que o entregou após ser traída». Extra Online. Consultado em 30 de agosto de 2022 
  2. «Deputada Federal VANESSA FELIPPE». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 30 de agosto de 2022 
  3. Veja (25 de julho de 2014). «Homem forte de Paes opera esquema de corrupção no Rio». Consultado em 1 de agosto de 2014. Arquivado do original em 27 de julho de 2014 
  4. ALERJ. «Projeto de Resolução nº 1471/2010». Consultado em 25 de julho de 2014