Pataxós-hã-hã-hães: diferenças entre revisões

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{{minidesambig|pela língua da família lingüística maxacali, outrora falada pelos pataxós-hã-hã-hães|Língua pataxó-hã-hã-hãe}}
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{{Infobox grupo étnico
[[Imagem:Pataxohahahae.JPG|thumb|300px|right|Índios Pataxó Hã Hã Hãe realizam, na Câmara dos Deputados, ato público em defesa da anulação de títulos de propriedade concedidos a fazendeiros que ocupam parte da Terra Indígena Caramuru-Paraguaçu, na Bahia Foto: José Cruz/ABr]]
|imagem = [[Imagem:Pataxohahahae.JPG|thumb|300px|right|Índios Pataxó Hã Hã Hãe realizam, na Câmara dos Deputados, ato público em defesa da anulação de títulos de propriedade concedidos a fazendeiros que ocupam parte da Terra Indígena Caramuru-Paraguaçu, na Bahia Foto: José Cruz/ABr]]
|grupo = Pataxó hã-hã-hãe
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|população = 2.219 pessoas<ref>[http://pib.socioambiental.org/pt/c/quadro-geral Enciclopédia dos Povos Indígenas. Instituto Socioambiental]</ref>
|região1 = Sul do estado da [[Bahia]], [[Brasil]]
|línguas = [[Língua maxacali|Maxacali]] e [[Língua portuguesa|português]]
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|relacionados = [[Pataxós]]
}}

Os '''pataxós-hã-hã-hães''' são um grupo indígena que habita o Sudeste do estado brasileiro da [[Bahia]], mais precisamente as Áreas Indígenas Fazenda Bahiana e [[Terra indígena Caramuru-Paraguaçu|Caramuru/Paraguassu]]. Resultam da fusão dos antigos pataxós-hã-hã-hães com os [[baenãs]], os [[camacãs]], os [[mongoiós]], os [[sapuiás-quiriris]], e parte dos [[geréns]] e dos [[tupiniquins]]. A população, segundo dados do Instituto Socioambiental<ref>[http://pib.socioambiental.org/pt/povo/pataxo-ha-ha-hae/1770 Pataxó Hã-Hã-Hãe. Enciclopédia dos Povos Indígenas. Instituto Socioambiental]</ref>, é de cerca de 2.200 pessoas.
Os '''pataxós-hã-hã-hães''' são um grupo indígena que habita o Sudeste do estado brasileiro da [[Bahia]], mais precisamente as Áreas Indígenas Fazenda Bahiana e [[Terra indígena Caramuru-Paraguaçu|Caramuru/Paraguassu]]. Resultam da fusão dos antigos pataxós-hã-hã-hães com os [[baenãs]], os [[camacãs]], os [[mongoiós]], os [[sapuiás-quiriris]], e parte dos [[geréns]] e dos [[tupiniquins]]. A população, segundo dados do Instituto Socioambiental<ref>[http://pib.socioambiental.org/pt/povo/pataxo-ha-ha-hae/1770 Pataxó Hã-Hã-Hãe. Enciclopédia dos Povos Indígenas. Instituto Socioambiental]</ref>, é de cerca de 2.200 pessoas.



Revisão das 15h17min de 17 de setembro de 2009

 Nota: Se procura pela língua da família lingüística maxacali, outrora falada pelos pataxós-hã-hã-hães, veja Língua pataxó-hã-hã-hãe.

Predefinição:Infobox grupo étnico

Os pataxós-hã-hã-hães são um grupo indígena que habita o Sudeste do estado brasileiro da Bahia, mais precisamente as Áreas Indígenas Fazenda Bahiana e Caramuru/Paraguassu. Resultam da fusão dos antigos pataxós-hã-hã-hães com os baenãs, os camacãs, os mongoiós, os sapuiás-quiriris, e parte dos geréns e dos tupiniquins. A população, segundo dados do Instituto Socioambiental[1], é de cerca de 2.200 pessoas.

Vivem em duas reservas no sul da Bahia. A mais populosa é reserva indígena Caramuru-Paraguaçu, que possui 54.099 ha, e abrange áreas dos municípios de Itaju do Colônia, Camacã e Pau Brasil (Bahia). A outra reserva, a Reserva Fazenda Baiana, com 304 ha, localizada no município de Camamu, no baixo-sul da Bahia, onde vivem cerca de 72 pessoas.

O índio Galdino

A tribo pataxó-hã-hã-hãe ganhou uma trágica notoriedade após o assassinato do índio Galdino Jesus dos Santos, um dos líderes deste povo, em 1997. Ele dormia em uma parada de ônibus em Brasília quando delinqüentes atearam fogo ao seu corpo, alegando que o confundiram com um mendigo.

Ver artigo principal: Galdino Jesus dos Santos

Referências

Ligações externas