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Ronald Daus: diferenças entre revisões

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==Biografia==
==Biografia==
Ronald Daus nasceu em [[Hannover]] a 12 Maio de 1943. Estudou [[línguas românicas]] e [[filologia]] do ([[português]], [[espanhol]], [[francês]], [[italiano]]) e [[orientalismo]] ([[arábico]], [[malaio]], [[tagalo]]) em [[Hamburgo]], [[Lisboa]], [[Rio de Janeiro]] e [[Kiel]] <ref>[http://db.romanistik.de/pers/1889-Ronald_Daus Ronald Daus] - Profile at [http://db.romanistik.de/ Romanistik data base] (de)</ref>. Em 1967 obteve um [[doutorado]] com uma tese intitulada ''O ciclo épico dos [[cangaceiros]] na poesia popular do nordeste'' do Brasil (Der epische Zyklus der Cangaceiros in der Volkspoesie Nordostbrasiliens). Em 1970 redigiu um trabalho sobre [[Ramón Gómez de la Serna]], obtendo o grau de [[Professor Universitário]] na [[Universidade Livre de Berlim]], com a idade de vinte e sete anos. Nela se destacou como [[conferencista]] e [[investigador]] até à sua reforma, em 2008<ref>[http://www.fu-berlin.de/en/presse/expertendienst/themen/kunst_literatur_medien/sprache/index.html Ronald Daus] – Perfil na Universidade Livre de Berlim</ref>.
Ronald Daus nasceu em [[Hannover]] a 12 Maio de 1943. Estudou [[línguas românicas]] e [[filologia]] do ([[português]], [[espanhol]], [[francês]], [[italiano]]) e [[orientalismo]] ([[arábico]], [[malaio]], [[tagalo]]) em [[Hamburgo]], [[Lisboa]], [[Rio de Janeiro]] e [[Kiel]] <ref>[http://db.romanistik.de/pers/1889-Ronald_Daus Ronald Daus] - Profile at [http://db.romanistik.de/ Romanistik data base] (de)</ref>. Em 1967 obteve um [[doutorado]] com uma tese intitulada ''O ciclo épico dos [[cangaceiros]] na poesia popular do nordeste'' do Brasil (Der epische Zyklus der Cangaceiros in der Volkspoesie Nordostbrasiliens). Em 1970 redigiu um trabalho sobre [[Ramón Gómez de la Serna]], obtendo o grau de [[Professor Universitário]] na [[Universidade Livre de Berlim]], com a idade de vinte e sete anos. Nela se destacou como [[conferencista]] e [[investigador]] até à sua reforma, em 2008<ref>[http://www.fu-berlin.de/en/presse/expertendienst/themen/kunst_literatur_medien/sprache/index.html Ronald Daus] – Perfil na Universidade Livre de Berlim</ref>.

===Pesquisa===
The [http://www.websters-online-dictionary.org/definitions/AGE+OF+DISCOVERY?cx=partner-pub-0939450753529744%3Av0qd01-tdlq&cof=FORID%3A9&ie=UTF-8&q=AGE+OF+DISCOVERY&sa=Search#906 A Idade das Descobertas], junto com o colonialismo, junto com escravos capturados na África, com mercadores portugueses ambiciosos, com pestes, traria consigo para o Brasil versos populares da tradição portuguesa que aí se encarnaram, nos homens e nas memórias.

Homens e memórias percorreriam extensas planícies, até chegarem aos locais mais remotos das terras conquistadas. [[Bandido]]s como o [[Lampião]] e outros [[cangaceiro]]s veiculariam essas tradições. Uma tese pioneira de Daus, '' O ciclo épico dos cangaceiros na poesia popular do nordeste O ciclo épico dos cangaceiros na poesia popular do nordeste''<ref>Der epische Zyklus der Cangaceiros in der Volkspoesie Nordostbrasiliens, Colloquium Berlag, Berlin 1969; O ciclo épico dos cangaceiros na poesia popular do nordeste, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro 1982</ref>seguiria seus passos e explicaria como e porquê eles se tronariam heróis nacionais, dando origem a uma nova espécie de literatura [[épica]]
O [[Nordeste brasileiro]] seria o primeiro lugar onde encontraria testemunhos de actos nocivos da história humana <ref> [http://www.jstor.org/discover/10.2307/650595?uid=3738880&uid=2129&uid=2&uid=70&uid=4&sid=47698771267237 The oligarchical limitations of social banditry in Brazil the case of the “good” thief António Silvino</ref> e uma América Latina revoltada<ref>Jorge Amado as engaged writer (Jorge Amado als engagierter Schriftsteller Dortmund, Universität Münster, Sozialforschungsstelle; 1968)</ref> and an angry Latin America<ref>Angry Latin America. Self-portrait of a continent (Zorniges Lateinamerika. Selbstdarstellung eines Kontinent, Diederichs Verlag, Berlin 1973)</ref>.

Por outro lado, revelava a existência, no lado de lá do mundo, lá longe, na [[Malásia]] de comunidades extra-europeias portuguesas, que contribuiriam para o «desenvolvimento e manutenção de práticas [[linguísticas]] peculiares»<ref>[http://books.google.pt/books?id=IINMY97a4l4C&pg=PA125&lpg=PA125&dq=Penang++ronald+daus&source=bl&ots=hdvvxW8XnK&sig=cVsCqdmp-8WYyss8D6tbYybai9E&hl=en&sa=X&ei=lz1lT5bgDIGw0QWuudG8CA&sqi=2&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false The Politics of Portuguese Euro-Asian Identity] – excerpt from Google books (Modern Dreams, an inquiry into power, cultural production and the city space in contemporary urban [[Penang]], [[Malayasia]], by Beng-Lan Goh, p 125 SEAP 2002</ref>, ao mesmo tempo que também se preocupava com um problema trívio que ousou confrontar: o ódio ao colonialismo<ref>[The Wrath against Colonialism (Die Entstehung der Kolonialismus, Wuppertal 1983)</ref>.

Na expansão portuguesa, a interação de grupos vivendo em terras do ultramar, gera comunidades “euro-americnas” e ”euroasiáticas”, espalhadas por todo o muindo em pequenas e grandes populações. Grandes cidades extra-europeias abrigam grandes concentrações de migrantes europeus, entre outros .É por isso que merecem atenção especial por quem se ocupa com o papel da influência românica no mundo, sobretudo na medida em que deu origem a típicas "megalópoles", [[megacidades]] ou [[cidades globais]] refletindo modelos originais, distorcendo-os em versões locais. Por vezes, fora da norma, forçados pelo crescimento das populações ou pela sua promoção, grandes cidades novas tornaram-se cidades globais atípicas : ([[Tijuana]], [[Cancún]], [[Dubai]]. Certas antigas cidades globais, orgulhosas da sua influência, crescem como “relatos mono maníacos” de si próprias: [[Berlim]], [[Paris]], [[Cidade do Mexico]], [[Xangai]].

Daus ocupa-se durante mais de uma década descrevendo e estudando tais fenómenos, desde que reportou a existência de um “”euro-fundamento” em grandes cidades extra-europeias” (1995). Desvela sinais perigosos de colonialismo extremo na zona do [[Mar Vermelho]] no final do séc. XX e fala de “Culturas de praias” opondo-se a culturas de cidade nas metrópoles mediterrânicas nos finais do séc. XXI. Novas construções do Estado, que exprimem novos sentidos, tornam-se expressão de novo caos na primeira década do século.


==Bibliografia==
==Bibliografia==

Revisão das 07h12min de 19 de março de 2012

Ronald Daus
Ronald Daus
Nascimento 12 de maio de 1943 (81 anos)
Berlim
Nacionalidade Alemã
Ocupação Historiador, escritor, investigador, professor universitário

Ronald Daus (12 de Maio 1943, Hannover) é um Professor universitário alemão de Estudos Românicos e de Estudos Culturais na Universidade Livre de Berlim[1] que se dedica a investigação multi-disciplinar.

É investigador na área "Neue Romania", secção de Estudos Românicos (línguas românicas) dessa universidade, há mais de quarenta anos, onde se especializou nos contactos entre culturas europeias e extra-europeias. Foi professor convidado no Colégio de Mexico (Cidade do México) durante dois anos e, durante um ano, no Instituto de Estudos Asiáticos do Sudeste (Institute of Southeast Asian Studies) de Manila , Universidade de Manila, e ainda na Universidade do Pacífico de Tahiti. Inúmeras viagens de estudo levaram-no a locais da Europa, Rússia, América Latina, América Central, EUA, Canada, Ásia, África, Austrália e Oceania.

É membro do grupo de pesquisa "Neue Romania" [1], que investiga os «produtos resultantes dos contactos das culturas de origem românica que se expandiram além-mar pelo colonialismo, criando, com outros povos, novas variantes linguísticas e culturais». As línguas implicadas nesses contactos pertencem a a estas famílias: a Lusofonia, no Brasil e África, a Hispanofonia, maioritariamente na América Latina e nos EUA, a Francofonia, em vinte países africanos, Caraíbas, Canadá e América Latina. Povos românicos como os portugueses são por isso considerados os inventores do colonialismo[2]. Focando «cidades extra-europeias sobretudo no hemisfério sul»[3], introduzindo novos objectos de estudo na ciência tradicional de Românicas, inovando em etnologia e sociologia nas áreas urbanas de povoamento humano e de arquitectura, Daus é responsável por «novas aproximações que suplantam velhas teorias»[4], contribuindo com isso para um melhor entendimento do mundo contemporâneo.

Biografia

Ronald Daus nasceu em Hannover a 12 Maio de 1943. Estudou línguas românicas e filologia do (português, espanhol, francês, italiano) e orientalismo (arábico, malaio, tagalo) em Hamburgo, Lisboa, Rio de Janeiro e Kiel [5]. Em 1967 obteve um doutorado com uma tese intitulada O ciclo épico dos cangaceiros na poesia popular do nordeste do Brasil (Der epische Zyklus der Cangaceiros in der Volkspoesie Nordostbrasiliens). Em 1970 redigiu um trabalho sobre Ramón Gómez de la Serna, obtendo o grau de Professor Universitário na Universidade Livre de Berlim, com a idade de vinte e sete anos. Nela se destacou como conferencista e investigador até à sua reforma, em 2008[6].

Pesquisa

The A Idade das Descobertas, junto com o colonialismo, junto com escravos capturados na África, com mercadores portugueses ambiciosos, com pestes, traria consigo para o Brasil versos populares da tradição portuguesa que aí se encarnaram, nos homens e nas memórias.

Homens e memórias percorreriam extensas planícies, até chegarem aos locais mais remotos das terras conquistadas. Bandidos como o Lampião e outros cangaceiros veiculariam essas tradições. Uma tese pioneira de Daus, O ciclo épico dos cangaceiros na poesia popular do nordeste O ciclo épico dos cangaceiros na poesia popular do nordeste[7]seguiria seus passos e explicaria como e porquê eles se tronariam heróis nacionais, dando origem a uma nova espécie de literatura épica O Nordeste brasileiro seria o primeiro lugar onde encontraria testemunhos de actos nocivos da história humana [8] e uma América Latina revoltada[9] and an angry Latin America[10].

Por outro lado, revelava a existência, no lado de lá do mundo, lá longe, na Malásia de comunidades extra-europeias portuguesas, que contribuiriam para o «desenvolvimento e manutenção de práticas linguísticas peculiares»[11], ao mesmo tempo que também se preocupava com um problema trívio que ousou confrontar: o ódio ao colonialismo[12].

Na expansão portuguesa, a interação de grupos vivendo em terras do ultramar, gera comunidades “euro-americnas” e ”euroasiáticas”, espalhadas por todo o muindo em pequenas e grandes populações. Grandes cidades extra-europeias abrigam grandes concentrações de migrantes europeus, entre outros .É por isso que merecem atenção especial por quem se ocupa com o papel da influência românica no mundo, sobretudo na medida em que deu origem a típicas "megalópoles", megacidades ou cidades globais refletindo modelos originais, distorcendo-os em versões locais. Por vezes, fora da norma, forçados pelo crescimento das populações ou pela sua promoção, grandes cidades novas tornaram-se cidades globais atípicas : (Tijuana, Cancún, Dubai. Certas antigas cidades globais, orgulhosas da sua influência, crescem como “relatos mono maníacos” de si próprias: Berlim, Paris, Cidade do Mexico, Xangai.

Daus ocupa-se durante mais de uma década descrevendo e estudando tais fenómenos, desde que reportou a existência de um “”euro-fundamento” em grandes cidades extra-europeias” (1995). Desvela sinais perigosos de colonialismo extremo na zona do Mar Vermelho no final do séc. XX e fala de “Culturas de praias” opondo-se a culturas de cidade nas metrópoles mediterrânicas nos finais do séc. XXI. Novas construções do Estado, que exprimem novos sentidos, tornam-se expressão de novo caos na primeira década do século.

Bibliografia

Lista parcial, entre várias outras publicações científicas:

  • O ciclo épico dos cangaceiros na poesia popular do nordeste (Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro 1982 [13])
  • A revoltada América Latina. Auto-retrato de um continente (Zorniges Lateinamerika. Selbstdarstellung eines Kontinent, Diederichs Verlag, Berlim 1973)
  • A descoberta do colonialismo. Os portugueses na Ásia (Die Erfindung des Kolonialismus. Die Portugiesen in Asie, Peter Hammer Verlag, Wuppertal, 1983)
  • Manila – ensaio sobre uma cidade global (Manila – Essay über die Karriere einer Weltstadt, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag[14], Berlim 1987)
  • Comunidades portuguesas euro-asiáticas na Ásia do Sudeste [15] (Publisher: Institute of Southeast Asian Studies[16])
  • Grandes cidades da Europa. O fundamento europeu (Großstädte Außereuropas. Das europäische Fundament), Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlin, vol. 1, 1990)
  • Grandes cidades da Europa. A construção das nacionalidades (Großstädte Außereuropas. Die Konstruktion des Nationalen, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlim, vol. 2, 1995)
  • Grandes cidades da Europa. A busca da sobrevivência e o sofrimento dos homens (Großstädte Außereuropas. Lebenslust und Menschenleid, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlim, vol. 3, 1997)
  • Colonialismo extremo. História do Mar Vermelho. Imagens do Pacífico (Kolonialismus extrem. Geschichten vom Roten Meer - Bilder vom Pazifik, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlim, 1998)
  • Culturas de praia e culturas urbanas. As metrópoles do Mediterrâneo no início do séc. XXI (Strandkultur statt Stadtkultur. Die Metropolen des Mittelmeers zu Beginn des 21. Jahrhunderts, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlim, 2000)
  • Subúrbios – zonas de liberdade das cidades europeias e extra-europeias (Banlieue – Freiräume in europäischen und außereuropäischen Großstädten. Europa: Paris, Berlin, Barcelona, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlim, 2002)
  • Subúrbios – zonas de liberdade das cidades europeias e extra-europeias. As grandes cidades da América Latina: Rio de Janeiro, África: Douala, Ásia: Bangcoque (Banlieue – Freiräume in europäischen und außereuropäischen Großstädten. Lateinamerika: Rio de Janeiro, Afrika: Douala, Asien: Bangkok, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlim, 2003)
  • La Guajira. Como uma terra selvagem se torna notícia (La Guajira. Wie ein wildes Land erzählt wird, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlim, 2006)
  • Cidades globais. Entre a norma e o capricho (Weltstädte. Von der Norm zur Laune, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlin, Weltstädte - Reihe, vol. 1, 2006, 2. 2009)
  • Cidades globais atípicas. A busca do prazer no exótico: Tijuana, Cancún, Dubai (Atypische Weltstädte. Die Verlagerung des Vergnügens ins Exotische: Tijuana, Cancún, Dubai, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlin – Weltstädte - Reihe, vol. 2, 2007, 2009)
  • 'A encenação das cidades globais. Relatos mono- maníacos de Berlim, Paris, Cidade do México e Xangai (Weltstadtinszenierungen. Monomanische Berichte aus Berlin, Paris, Mexiko-Stadt und Schanghai, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlin, - Weltstädte - Reihe, vol. 3, 2008)
  • Novas cidades globais. Edifícios europeus como modelos globais (Neue Stadtbilder - Neue Gefühle. Europäische Stadtanlagen als Weltmodell, Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlin, Stadtbilder-Reihe, vol. 1, 2011
  • Novas construções do Estado, novos sentidos. Berlim, uma cidade-embrulho (Neue Stadtbilder – Neue Gefühle. Die Package-City: Berlin, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlin, Stadtbilder - Reihe, vol. 2, 2012)
  • Novas construções do Estado, novos sentidos (Neue Stadtbilder – Neue Gefühle. Das permanente Chaos, Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, Berlin, Stadtbilder -Reihe, vol. 3, 2013)

Revistas

Publicações em :

  • Neue Romania, Universidade Livre de Berlim (1982/2008)
  • Kosmopolis – Revista Intercultural de Berlim (Interkulturelle Zeitschrift aus Berlin), Babylon Metropolis Studies, Ursula Opitz Verlag, desde 1997

Referências

  1. Free University of Berlin
  2. INFORAPID WISSENSPORTAL
  3. Cidades globais nas sociedades de informação – artigo da Universidade de Brasília, UNESCO doc
  4. Les villes globales dans les sociétés de l’information – artigo de Barbara Freitag, Revue Diogène, 2002-1 pp 81, cit. CAIRN – Ver no artigo: NOUVELLES APPROCHES POUR DÉPASSER LES LIMITES DES THÉORIES ANTÉRIEURES
  5. Ronald Daus - Profile at Romanistik data base (de)
  6. Ronald Daus – Perfil na Universidade Livre de Berlim
  7. Der epische Zyklus der Cangaceiros in der Volkspoesie Nordostbrasiliens, Colloquium Berlag, Berlin 1969; O ciclo épico dos cangaceiros na poesia popular do nordeste, Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro 1982
  8. [http://www.jstor.org/discover/10.2307/650595?uid=3738880&uid=2129&uid=2&uid=70&uid=4&sid=47698771267237 The oligarchical limitations of social banditry in Brazil the case of the “good” thief António Silvino
  9. Jorge Amado as engaged writer (Jorge Amado als engagierter Schriftsteller Dortmund, Universität Münster, Sozialforschungsstelle; 1968)
  10. Angry Latin America. Self-portrait of a continent (Zorniges Lateinamerika. Selbstdarstellung eines Kontinent, Diederichs Verlag, Berlin 1973)
  11. The Politics of Portuguese Euro-Asian Identity – excerpt from Google books (Modern Dreams, an inquiry into power, cultural production and the city space in contemporary urban Penang, Malayasia, by Beng-Lan Goh, p 125 SEAP 2002
  12. [The Wrath against Colonialism (Die Entstehung der Kolonialismus, Wuppertal 1983)
  13. WorldCat
  14. Babylon Metropolis Studies - Publisher (de)
  15. Portuguese Eurasian communities in Southeast Asia - excerto em ingles no ’’Google Books’’, publicado pelo Instituto de Estudos Asiáticos do Sudeste , 1989
  16. ISEAS

Artigos relacionados