Alvaro de Vivero

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Alvaro de Vivero
Nascimento 1606
Olmedo
Cidadania Espanha
Ocupação oficial, político

Alvaro de Vivero y Menchaca (Villa de Olmedo, 1606 — ?), senhor de Encinillas, frequentemente com o nome aportuguesado para Álvaro de Viveiros, foi um militar espanhol, que atingiu o posto de general.[1] Como governador do Castelo de São Filipe do Monte Brasil resistiu a quase um ano de cerco, sendo obrigado a 4 de março de 1642 a uma rendição honrosa com a consequente restauração da soberania portuguesa nos Açores. Participou ativamente na Guerra da Restauração tendo como general de Cavalaria da Extremadura desempenhado papel relevante nas lutas na fronteira do Alentejo.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Alvaro de Vivero y Menchaca, señor de Encinillas, por vezes referido por A. de Vivero y Luna, era filho de Juan de Vivero y Luna, 2.º conde de Fuensaldaña, e de María de Menchaca y Valázquez, sendo irmão de Alonso Pérez de Vivero y Menchaca, o 3.º conde de Fuensaldaña, governador da Flandres e de Milão. Casou por volta de 1648 com Mariana Cano de Moctezuma y Toledo Pizarro, tetraneta do imperador Moctezuma do México.[3]

Veterano das guerras da Flandres, onde fora aprisionado pelos franceses em 1637, era capitão em 1639, sendo feito nesse ano mestre-de-campo quando foi nomeado governador do Castelo de São Filipe da ilha Terceira.

Após a rendição em Angra, foi governador das armas de Ciudad Rodrigo em 1644, com o posto de mestre-de-campo-general, e depois general da Cavalaria da Extremadura (General de Caballería del ejército de Extremadura) durante a Guerra da Restauração, cargo que detinha quando faleceu.

Era cavaleiro da Ordem de Santiago.

Notas

  1. Manuel Augusto de Faria, Da Militia : Textos de história militar dos Açores e outros. IHIT, Angra do Heroísmo, 2020.
  2. Luís de Menezes, História de Portugal Restaurado, tomo II, p. 335, Lisboa, 1759.
  3. António Caetano de Sousa, Historia Genealogica da Casa Real Portugueza: desde a sua origem até ao presente, com as Familias illustres, que procedem dos Reys, e dos Serenissimos Duques de Bragança, ..., pp. 187-188, LISBOA, Na Regia Officina Sylviana e da Academia Real, 1745.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]