ADN recombinante
Esta página cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Novembro de 2010) |
DNA recombinante (DNAr) é uma sequência de DNA artificial que resulta da combinação de diferentes sequências de DNAs. Essa técnica surgiu a partir da engenharia genética.[1]
Histórico[editar | editar código-fonte]
No ano de 1944 o pesquisador Oswald Avery, enquanto estava pesquisando a cadeia molecular do ácido desoxirribonucleico (DNA), descobriu que esse era o componente cromossômico que transmite as informações genéticas e que este é o principal constituinte dos genes.
Em 1961 os pesquisadores François Jacob e Jacques Monod estudaram o processo de síntese de proteínas nas células de bactérias e descobriram que o principal responsável por essa síntese é o DNA.
Em 1972 o pesquisador Paul Berg realizou a primeira experiência bem sucedida onde foram ligadas duas cadeias genéticas diferentes: ele ligou uma cadeia de DNA do fago λ junto ao operon da galactose de Escherichia coli, inserindo-os no DNA do vírus SV40.
No ano de 1978 os pesquisadores Werner Arber, Daniel Nathans e Hamilton Smith ganharam o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina por terem isolado as enzimas de restrição, que são enzimas normalmente produzidas por bactérias e que são capazes de cortar o DNA controladamente em determinados pontos levando à produção de fragmentos contendo pontas adesivas que podem se ligar a outras pontas de moléculas de DNA que também tenham sido cortadas com a mesma enzima. Juntamente com a proteína ligase, que consegue unir fragmentos de DNA, as enzimas de restrição formaram a base inicial da tecnologia do DNA recombinante.
Utilização[editar | editar código-fonte]
Esta técnica tem sido cada vez mais desenvolvida e é usada com muitas finalidades. Algumas destas finalidades são:
- A produção da insulina, os interferonas, a interleucina.
- A produção de algumas proteínas do sangue: a albumina e o fator VIII.
- A produção da hormona de crescimento.
- A produção de alguns tipos de ativadores das defesas orgânicas para o tratamento do câncer, como o fator necrosante de tumores.
- A criação de vacinas sintéticas contra: malária e hepatite B.
- A criação e desenvolvimento de biotecnologias para a pesquisa segura de substâncias cuja manipulação envolve alto risco biológico: vacinas que se preparam com vírus infecciosos, onde pode existir o risco de vazamento incontrolado.
- Para a Clonagem.
- Vida sintética.
- Na transgênese, em que se introduz numa espécie uma parte do DNA de outra.
- Teste de paternidade. 0
Referências
- ↑ «ADN recombinante» (em catalão). GEC. Consultado em 26 de agosto de 2020