AFL-CIO

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A Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais (do inglês American Federation of Labor and Congress of Industrial Organizations), conhecida por sua sigla AFL-CIO, é a maior central operária dos Estados Unidos e Canadá. Formada em 1955 pela fusão da AFL (1886) com a CIO (1935). É composta por 54 federações nacionais e internacionais de sindicatos dos Estados Unidos e do Canadá que juntos representam mais de 10 milhões de trabalhadores. É membro da Confederação Internacional das Organizacões Sindicais Livres.

Até 2005 funcionou, na prática, como central sindical unitária, mas, em razão de cisões internas, várias das maiores agremiações que a formavam deixaram a organização.

A pesquisadora Larissa Rosa Correa alega que existiram relações estreitas dos sindicalistas norte-americanos com embaixadores, adidos trabalhistas, autoridades políticas, CIA e Departamento de Estado. No Brasil, René Dreifuss foi pioneiro ao explicitar as ligações entre o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD), a AFL-CIO, o AIFLD e a CIA no Brasil. Dirigentes da AFL-CIO, como George Meany, são identificados como agentes da Divisão de Organizações Internacionais da CIA.[1][2]A AFL-CIO costumava ser chamada, ironicamente, de "AFL-CIA".[3]

Presidentes da AFL-CIO[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Correa, Larissa Rosa. Disseram que voltei americanizado : relações sindicais Brasil - Estados Unidos durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1978). Campinas: Unicamp, 2013 p. 21
  2. The CIO without the CIA Por Simon Rodberg. The American Prospect, 19 de dezembro de 2001.
  3. Labor Imperialism Redux? The AFL-CIO’s Foreign Policy Since 1995. Por Kim Scipes. Monthly Review, nº 1, volume 57, maio de 2005.


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