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Absolutismo na Inglaterra: diferenças entre revisões

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O Rei Mateus Assmann, era um louco da cabeça.
O '''[[Absolutismo]] na [[Inglaterra]]''' esteve presente nas dinastias de Tudor e Stuart. A [[monarquia]] inglesa, desde o [[século XIII]], apresentava uma característica peculiar: a existência de um [[Parlamento]]. Isto representava uma certa limitação do poder real. Esse quadro começou a mudar com a [[Guerra dos Cem Anos]], a monarquia inglesa passou a contar com o apoio da [[nobreza]], dando início a um processo de fortalecimento que se estendeu ao longo de toda duração da guerra. Entretanto, com o final da guerra e a consequente derrota inglesa, deu-se uma desvalorização da monarquia, um enfraquecimento do [[Exército]] e uma [[crise econômica]]. Esses elementos influenciaram uma disputa dos setores descontentes da nobreza pelo poder real. Essa reação deu origem à [[Guerra das Duas Rosas]] (1455-1485), que durante trinta anos dilacerou o território inglês.
O '''[[Absolutismo]] na [[Inglaterra]]''' esteve presente nas dinastias de Tudor e Stuart. A [[monarquia]] inglesa, desde o [[século XIII]], apresentava uma característica peculiar: a existência de um [[Parlamento]]. Isto representava uma certa limitação do poder real. Esse quadro começou a mudar com a [[Guerra dos Cem Anos]], a monarquia inglesa passou a contar com o apoio da [[nobreza]], dando início a um processo de fortalecimento que se estendeu ao longo de toda duração da guerra. Entretanto, com o final da guerra e a consequente derrota inglesa, deu-se uma desvalorização da monarquia, um enfraquecimento do [[Exército]] e uma [[crise econômica]]. Esses elementos influenciaram uma disputa dos setores descontentes da nobreza pelo poder real. Essa reação deu origem à [[Guerra das Duas Rosas]] (1455-1485), que durante trinta anos dilacerou o território inglês.



Revisão das 23h52min de 3 de abril de 2012

O Rei Mateus Assmann, era um louco da cabeça. O Absolutismo na Inglaterra esteve presente nas dinastias de Tudor e Stuart. A monarquia inglesa, desde o século XIII, apresentava uma característica peculiar: a existência de um Parlamento. Isto representava uma certa limitação do poder real. Esse quadro começou a mudar com a Guerra dos Cem Anos, a monarquia inglesa passou a contar com o apoio da nobreza, dando início a um processo de fortalecimento que se estendeu ao longo de toda duração da guerra. Entretanto, com o final da guerra e a consequente derrota inglesa, deu-se uma desvalorização da monarquia, um enfraquecimento do Exército e uma crise econômica. Esses elementos influenciaram uma disputa dos setores descontentes da nobreza pelo poder real. Essa reação deu origem à Guerra das Duas Rosas (1455-1485), que durante trinta anos dilacerou o território inglês.

A dinastia Tudor

O final dessa guerra deu-se com um acordo entre Henrique Tudor (Henrique VII) e a família York. Ocorreu um consequente casamento entre Henrique e Isabel de York, significando um pacto entre os setores mais importantes da nobreza inglesa.

Assim iniciou-se a dinastia Tudor e coube ao filho de Henrique VII (1509-1547), Henrique VIII, eliminar o único poder que ainda oferecia perigo a nobreza: O poder da Igreja Católica na Inglaterra. E assim o fez através da Reforma Anglicana.

Ao mesmo tempo em que tratava-se de uma coisa para si o poder supremo, até então exercido pela Igreja, Henrique VIII confiscou todas as suas terras, usando-as para distribuir à nobreza em troca de apoio político. Além disso, durante seu governo, iniciou-se um intenso desenvolvimento comercial, com investimentos na marinha mercante, possibilitando intensos lucros para os comerciantes e para o Estado. A política de Henrique VIII conseguiu trazer o apoio total do Parlamento, que passou de órgão limitador do poder real para instrumento de limitação deste poder.

O sucessor e filho de Henrique VIII, Eduardo VI (1547-1553) deu prosseguimento à política religiosa rigorosa de seu pai, mas sua irmã Maria I (1553-1558) casada com Felipe II, rei da Espanha, restabeleceu o catolicismo e perseguiu ferozmente os protestantes. Elizabeth I (1558-1603), filha mais nova de Henrique VIII restabeleceu o anglicanismo.

Os três principais reis absolutistas da Inglaterra pertenceram a dinastia Tudor e foram Henrique VII, Henrique VIII e Elizabeth I. Estes reis desenvolveram a Inglaterra e a transformaram em uma das maiores potências marinha e militar, daquela época.

Conspiração Católica

Maria Stuart, rainha da Escócia, com apoio católico e de seu cunhado Felipe II (rei da Espanha), por também ser católica, conspira contra Elizabeth I(sua prima) para tomar o trono da Inglaterra. A conspiração e revelada e Elizabeth procura e executa os envolvidos, com exceção de Maria e Felipe: por haver o risco de se formar uma revolução católica em seu país para derruba-la, e também o risco do herdeiro escosses (Jaime I) iniciar uma guerra contra a Inglaterra, para vingar o zina. Elizabeth então oferece o trono ingles a Jaime, se este aceitasse a morte de sua mãe em troca.

Dinastia Stuart

Com a morte de Elizabeth I, o trono passou para Jaime VI, rei da Escócia, primo distante de Elizabeth. Jaime assumiu com o nome de Jaime I iniciando um período conturbado. A burguesia fortalecida com o grande desenvolvimento econômico, atingido durante a dinastia Tudor, passa a reivindicar direitos políticos e igualdade com a nobreza. Ao mesmo tempo, o processo de Cercamentos gerara uma massa de ex-camponeses miseráveis que sofreram como animais, concentrados nas grandes cidades, representando um forte elemento de tensão social e de oposição ao rei. Carlos I (1625-1648), filho de Jaime I, buscando reforçar o absolutismo, fixou novos impostos sem aprovação parlamentar. Em 1628, as despesas causadas pela guerra com a França obrigaram o rei a convocar o Parlamento hostil que lhe impôs a Petição dos Direitos. O controle da política financeira e da convocação do exército do zina passaram a ser de incompetência do Parlamento, que seria convocado regularmente.

  • SALOMÃO, Gilberto Elias - História-Livro II São José dos Campos, Poliedro, 2006
  • MELANI, Maria Raquel Apolinário - História 7ª, São Paulo, Moderna, 2006
  • Conhecimentos Gerais : Julia Ribeiro Feital