Aechmea entringeri

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Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Equisetopsida
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Euphyllophyta
Ordem: Poales
Família: Bromeliaceae
Subfamília: Bromelioideae
Género: Aechmea
Espécie: A. entringeri
Nome binomial
Aechmea entringeri
Leme

Aechmea entringeri, popularmente chamada gravatá, é uma espécie de planta do gênero Aechmea e da família das bromeliáceas (Bromeliaceae).[1] Foi descrita em 1987 por Elton Martinez Carvalho Leme.[2] É endêmica do Brasil e encontrada no estado de Espírito Santo.[3] Ocorre no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial.[4]

É uma espécie rupícola, terrícola e herbácea. Apresenta brácteas florais rosas, ovado-triangulares, apiculadas, igualando o comprimento das sépalas; as sépalas são esbranquiçadas com ápices roxos.[4] De acordo com a ficha da CNCFlora, Aechmea entringeri é conhecida apenas do seu material tipo e há dúvidas quanto à sua delimitação e mesmo existência, já que pode ser um sinônimo de Aechmea macrochlamys. Em 2005, foi citada como vulnerável na Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo;[5] e em 2014, sob a rubrica de dados insuficientes na Lista Vermelha de Ameaça da Flora Brasileira do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora).[6][7]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O nome popular é um designativo comum das espécies de vários gêneros de bromeliáceas, incluindo Aechmea. Deriva do tupi karagwa'ta em sentido definido. O termo ocorreu em 1618 como garuatas e em 1782 como gravatá. Tem como variantes caraguatá (registrado em 1584 como caraguatâ, em 1594 como caraguata, em 1627 como caragatâ, em 1628 como caragoáta, e em 1631 como caraguoatha[8]), caroatá (em 1675 caroátas e em 1761 caravatá[9]), coroatá (em 1730 coroatâ[10]), craguatá, crauatá (em 1781 crabatá, em 1817 acroatá e em 1875 crauatás[11]) e curuatá.[12]

Referências

  1. «Aechmea entringeri Leme». World Flora Online (WFO). Cópia arquivada em 12 de julho de 2022 
  2. «Aechmea entringeri». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 12 de julho de 2022. Cópia arquivada em 12 de julho de 2022 
  3. Martinelli, Gustavo; Vieira, Cláudia Magalhães; Gonzalez, Marcos; Leitman, Paula; Piratininga, Andréa; Costa, Andrea Ferreira da; Forzza, Rafaela Campostrini (janeiro–março de 2008). «Bromeliaceae da Mata Atlântica Brasileira: Lista de espécies, distribuição e conservação». Rodriguésia: 209–258. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860200859114. Consultado em 26 de maio de 2022. Cópia arquivada em 12 de julho de 2022 
  4. a b Faria, A. P. G.; Romanini, R. P.; Koch, A. K.; Sousa, G. M.; Sousa, L. O. F.; Wanderley, M. G. L. (2020). «Aechmea entringeri Leme». Aechmea in Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 12 de julho de 2022. Cópia arquivada em 18 de fevereiro de 2020 
  5. «Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2022 
  6. «Aechmea entringeri Leme». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 12 de julho de 2022. Cópia arquivada em 12 de julho de 2022 
  7. «Aechmea entringeri Leme». Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). Consultado em 12 de julho de 2022. Cópia arquivada em 12 de julho de 2022 
  8. Grande Dicionário Houaiss, verbete caraguatá
  9. Grande Dicionário Houaiss, verbete caroatá
  10. Grande Dicionário Houaiss, verbete coroatá
  11. Grande Dicionário Houaiss, verbete crauatá
  12. Grande Dicionário Houaiss, verbete gravatá
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