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Afonso de Portugal (1390–1400)

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 Nota: Se procura outro significado de Afonso de Portugal, veja Afonso de Portugal.
Afonso de Portugal
Infante de Portugal
Afonso de Portugal (1390–1400)
Túmulo de D. Afonso de Portugal na Sé de Braga
Herdeiro da Coroa de Portugal
Predecessora Beatriz
Sucessor Duarte
 
Nascimento 30 de julho de 1390
  Santarém
Morte 22 de dezembro de 1400 (10 anos)
  Braga
Sepultado em Sé Catedral de Braga
Casa Avis
Pai João I de Portugal
Mãe Filipa de Lencastre
Religião Católico

Infante Dom Afonso (Santarém, 31 de julho de 1390 - Braga, 22 de dezembro de 1400) foi um Infante de Portugal, herdeiro presumido do Reino de Portugal. Não possuiria o título de Príncipe herdeiro de Portugal pois este título foi criado por seu irmão, quando rei, Duarte de Portugal.

Era filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre. No ano anterior teria morrido uma primeira filha do casal, de nome Branca, mas D. Afonso era o herdeiro da coroa portuguesa, porque primogénito varão.

Em finais de 1400, a família real dirigiu-se à província do Minho, para a consagração, por parte de D. João I, da igreja de Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães, bem como para a celebração das Cortes (Janeiro de 1401). Estando a comitiva ainda em Braga, o príncipe herdeiro adoeceu. E acabaria por falecer no dia 22 de Dezembro de 1400, na mesma cidade de Braga.[1]

Encontra-se sepultado na Sé Catedral de Braga, num mausoléu que a historiografia de arte tem considerado proveniente da Flandres, supostamente por encomenda da sua irmã Isabel, casada com D. Filipe III, o Bom Duque de Borgonha.

Composta por uma arca tumular e um jacente, encimada por um baldaquino (espécie de pálio), a obra é unanimemente considerada ímpar na tumulária europeia. A estrutura de madeira é totalmente revestida por elementos de cobre dourado e prateado, contendo ainda uma inscrição. O conjunto tumular não tem precedentes em Portugal, porquanto reúne características formais, estilísticas e materiais únicas na arte funerária medieval. Datado do século XV, tem 118 peças na parte tumular e 110 no baldaquino.[2]

Consultar a apresentação do projecto de investigação empreendido entre 2007 e 2010, na página do Instituto dos Museus e da Conservação[3]

Referências

  • AAVV, O túmulo do infante D. Afonso de Portugal na Sé de Braga, Lisboa, IMC, 2010.