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'''Alpha Tauri''' (α Tau) conhecida como '''Aldebarã''' ou '''Aldebaran''' é uma [[estrela de primeira magnitude]], e a [[estrela]] mais brilhante da constelação [[Taurus]].<ref name="thomas.pavitt.2">[[William Thomas]] e [[Kate Pavit]], ''The Book of Talismans, Amulets and Zodiacal Gems'' (1922), ''Chapter II. Taurus - The Bull'' [http://www.sacred-texts.com/sym/bot/bot17.htm <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> É também designada pelos nomes de '''Cor Tauri'''; '''Parilicium''' ou ainda, pelos códigos '''HR 1457''' e '''HD 29139'''. Na Grécia antiga era conhecida como "tocha" ou "facho".
'''Alpha Tauri''' (α Tau) conhecida como '''Aldebarã''' ou '''Aldebaran''' é uma [[estrela de primeira magnitude]], e a [[estrela]] mais brilhante da constelação [[Taurus]].<ref name="thomas.pavitt.2">[[William Thomas]] e [[Kate Pavit]], ''The Book of Talismans, Amulets and Zodiacal Gems'' (1922), ''Chapter II. Taurus - The Bull'' [http://www.sacred-texts.com/sym/bot/bot17.htm <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> É também designada pelos nomes de '''Cor Tauri'''; '''Parilicium''' ou ainda, pelos códigos '''HR 1457''' e '''HD 29139'''. Na Grécia antiga era conhecida como "tocha" ou "facho".


= Vida no local =
Foi confirmado por professores de astronomia, que existe uma espécie desconhecida de extraterrestres que vivem no sistema solar de Aldebaran. Segundo teorias, esta espécie tem seres com cabelos loiros e a pela muita clara.
== Descrição e localização ==
== Descrição e localização ==
Se imaginarmos a imagem sugerida para a constelação, a estrela ocupará sensivelmente a posição do olho esquerdo do Touro mítico. O seu nome provém da palavra [[Língua árabe|árabe]] '''الدبران''' ''al-dabarān'' que significa "aquela que segue" – referência à forma como a estrela parece seguir o [[aglomerado estelar]] das [[Plêiades]] durante o seu movimento aparente ao longo do céu nocturno. Quase parece que Aldebarã pertence ao mais disperso dos enxames estelares (as [[Híades (astronomia)|Híades]]) que constitui, também, o aglomerado mais próximo da Terra. Contudo, a maior parte dos autores crê que, na verdade, está apenas localizada na mesma direcção da linha de visão entre a Terra e as Híades – sendo, portanto, uma estrela independente.
Se imaginarmos a imagem sugerida para a constelação, a estrela ocupará sensivelmente a posição do olho esquerdo do Touro mítico. O seu nome provém da palavra [[Língua árabe|árabe]] '''الدبران''' ''al-dabarān'' que significa "aquela que segue" – referência à forma como a estrela parece seguir o [[aglomerado estelar]] das [[Plêiades]] durante o seu movimento aparente ao longo do céu nocturno. Quase parece que Aldebarã pertence ao mais disperso dos enxames estelares (as [[Híades (astronomia)|Híades]]) que constitui, também, o aglomerado mais próximo da Terra. Contudo, a maior parte dos autores crê que, na verdade, está apenas localizada na mesma direcção da linha de visão entre a Terra e as Híades – sendo, portanto, uma estrela independente.

Revisão das 20h47min de 19 de abril de 2014

A Constelação de Taurus, por Johannes Hevelius – Aldebarã aparece junto ao olho esquerdo do touro
 Nota: "Aldebaran" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Aldebaran (desambiguação).

Alpha Tauri (α Tau) conhecida como Aldebarã ou Aldebaran é uma estrela de primeira magnitude, e a estrela mais brilhante da constelação Taurus.[1] É também designada pelos nomes de Cor Tauri; Parilicium ou ainda, pelos códigos HR 1457 e HD 29139. Na Grécia antiga era conhecida como "tocha" ou "facho".

Vida no local

Foi confirmado por professores de astronomia, que existe uma espécie desconhecida de extraterrestres que vivem no sistema solar de Aldebaran. Segundo teorias, esta espécie tem seres com cabelos loiros e a pela muita clara.

Descrição e localização

Se imaginarmos a imagem sugerida para a constelação, a estrela ocupará sensivelmente a posição do olho esquerdo do Touro mítico. O seu nome provém da palavra árabe الدبران al-dabarān que significa "aquela que segue" – referência à forma como a estrela parece seguir o aglomerado estelar das Plêiades durante o seu movimento aparente ao longo do céu nocturno. Quase parece que Aldebarã pertence ao mais disperso dos enxames estelares (as Híades) que constitui, também, o aglomerado mais próximo da Terra. Contudo, a maior parte dos autores crê que, na verdade, está apenas localizada na mesma direcção da linha de visão entre a Terra e as Híades – sendo, portanto, uma estrela independente.

Aldebarã é uma das estrelas mais facilmente identificáveis no céu nocturno, tanto devido ao seu brilho como à sua localização em relação a uma das figuras estelares mais conhecidas do céu. Identificamo-la rapidamente se seguirmos a direcção das três estrelas centrais da constelação de Orion (designadas popularmente por “três Marias” ou “Três reis Magos”), da esquerda para a direita (no hemisfério norte) ou da direita para a esquerda, no hemisfério sul – Aldebarã é a primeira das estrelas mais brilhantes que encontramos no seguimento dessa linha. Pode ser vista em Portugal (zona média do hemisfério norte) de Outubro a Março.

Comparação do tamanho relativo de Aldebaran e do Sol

Aldebarã é uma estrela de tipo espectral K5 III (é uma gigante vermelha), o que significa que tem cor alaranjada; tem grandes dimensões, e saiu da sequência principal do Diagrama de Hertzsprung-Russell depois de ter gasto todo o hidrogénio que constituía o seu “combustível”. Tem uma companheira menor (uma estrela mais pálida, tipo M2 anã que orbita a várias centenas de UA). Actualmente, a sua energia provém apenas da fusão de hélio, da qual resultam cinzas de Carbono e Oxigénio. O corpo principal desta estrela expandiu-se para um diâmetro de aproximadamente 5,3 × 107 km, ou seja, cerca de 38 vezes maior que o Sol (outras fontes referem que é 50 vezes maior). As medições efectuadas pelo satélite Hipparcos localizam a estrela a 65,1 anos-luz da Terra, e permitem saber que a sua luminosidade é 150 vezes superior à do Sol, o que a torna a décima terceira estrela mais brilhante do céu (0,9 de magnitude). É ligeiramente variável, do tipo variável pulsante, apresentando uma variação de cerca de 0.2 de magnitude. Outras fontes [1] referem que se situa a 72 anos-luz da Terra e que é 360 vezes mais luminosa que o Sol (outras, ainda, referem apenas 100 vezes mais luminosa). Em 1997, uma equipa de astrónomos (incluindo Artie P. Hatzes e William D. Cochran) anunciou a descoberta de um corpo satélite que pode ser um grande planeta ou uma anã castanha que terá, no mínimo, 11 vezes a massa de Júpiter e que orbitaria a uma distância de 1.35 UA. A descoberta não foi, contudo, ainda confirmada por outros astrónomos, sendo referidas outras explicações para os dados apresentados.

Aldebarã como a estrela da primavera

De acordo com Dr. Hale, citado por Adam Clarke, as constelações citadas em Jó 9:9 e Jó 38:31–32, Chimah e Chesil, correspondem, respectivamente, a Touro e Escorpião. Pela precessão dos equinócios, Aldebarã estava localizada, em cerca de 2338 a.C., na longitude eclíptica de 9 graus e 7 minutos, muito próxima do equinócio vernal (do hemisfério norte). Adam Clarke, porém, considera esta teoria com pouco fundamento.[2]

Significados místicos e astrológicos

Em termos astrológicos, Aldebarã é considerada uma estrela propícia, portadora de honra e riqueza. Segundo Ptolomeu, é da natureza de Marte. O astrólogo e alquimista Cornelius Agrippa escreveu que "o talismã feito sob Aldebarã com a imagem de um homem voando, confere honra e riqueza.

É uma das quatro “estrelas reais” (a guardiã do leste), assim designadas pelos Persas, cerca de 3000 a.C.. Também como guardiã do leste corresponde, na tradição, ao arcanjo Miguel ("o que é como Deus"), o Comandante dos Exércitos Celestes. Indicou o equinócio de outono no hemisfério norte em uma fase inicial da história a que se referem escrituras védicas.

Para os cabalistas é associada à letra inicial do alfabeto hebraico, Aleph, e portanto à primeira carta do Tarô, O Mago. Segundo a mitologia própria da Stregheria, ou bruxaria tradicional italiana, Aldebarã é um anjo caído que, durante o equinócio da Primavera, marca a posição de Guardião da porta oriental do céu.

Ver também

Referências

  1. William Thomas e Kate Pavit, The Book of Talismans, Amulets and Zodiacal Gems (1922), Chapter II. Taurus - The Bull [em linha]
  2. Adam Clarke, Commentary on the Bible (1831), Job Chapter 9 [em linha]

Bibliografia

  • Fixed Stars & Constellations in Astrology, Vivian Robson, 1923
  • Three books of occult philosophy, Heinrich Cornelius Agrippa, Book II

Ligações externas