Almeidaíta

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A almeidaíta, ou ameidaíte, é um mineral de chumbo e zinco, com manganês, ítrio, titânio e ferro. É um óxido hidratado. É membro do grupo da crichtonita. Cristaliza-se no sistema trigonal.

Ocorre no rejeito de uma mina abandonada no município de Novo Horizonte, Bahia, Brasil. Ocorre associada a: quartzo, rutilo, anatásio, hematita, ítrio-xenotima e lantânio-bastnaesita. Forma cristais isolados, tabulares, pretos, opacos, submetálicos, medindo até 30 x 30 x 6 mm.[1]

É considerada um mineral hidrotermal formado em um enxame de veios de quartzo que cortam riolitos e dacitos de idade estimada em 1,7 bilhões de anos. Acredita-se que tenha sido formada durante a Orogenia Brasiliana (600 a 450 milhões de anos).[2]

A almeidaíta recebeu este nome em homenagem a Fernando Flávio Marques de Almeida, geólogo brasileiro (1916-2013). Foi aprovada pela IMA (International Mineralogical Association) em junho de 2013[3] O mineral-tipo se encontra na coleção do Museu de Geociências, Instituto de Golciências, Universidade de São Paulo. Foi publicado no Mineralogical Magazine nº 77, pp. 2705 [4].

Propriedades físicas[editar | editar código-fonte]

Cor: preta
Traço: castanho
Brilho: submetálico
Opaco
Não apresenta fluorescência
Dureza 6
Tenacidade: rúptil
Não foi observada clivagem ou partição
Fratura conchoidal
Densidade: entre 4,616 g/cm3 e 4,685 g/cm3

Características químicas[editar | editar código-fonte]

Fórmula: PbZn2(Mn,Y)(Ti,Fe3+)18O37(OH,O)

Referências

  1. http://www.mineralatlas.eu/lexikon/index.php/MineralData?mineral=Almeidaite
  2. 2013-020. Almeidaite. Confidential information. Menezes Filho, LAD et al. Fornecido por um dos autores, Daniel Atêncio.
  3. http://www.mindat.org/forum.php?read,14,300497,300497
  4. CNMNC Newsletter 16 - Mineralogical Magazine 77 (2013), 2695 http://minmag.geoscienceworld.org/content/77/6/2695.full.pdf+html