Anre ibne Cultume

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Amr ibn Kulthum)
 Nota: Para outros significados, veja Anre.
Anre ibne Cultume
Nascimento 526
Négede
Morte 584
Residência Mesopotâmia Superior
Ocupação poeta

Anre ibne Cultume[1] (em árabe: عمرو بن كلثوم, lit. 'ʿAmr ibn Kulthūm'; m. 584) foi um poeta árabe, autor de um dos Mo`allakāt. Nada, ou quase nada é conhecido de sua vida, salvo que foi um cavaleiro e líder da tribo dos taglibitas, famoso no Jahiliyyah por sua glória, bravura e comportamento impiedoso na batalha. Algumas histórias sobre ele são contadas no Livro das Canções (Kitab al-Aghani).

Taglibita[editar | editar código-fonte]

A grande Guerra Basus, entre as tribos dos taglibitas e dos bacritas, durou aproximadamente quarenta anos até que o rei dos lacmidas, de Hira, Anre III ibne Almondir exortou-os a fazerem as pazes na condição de que alguns dos seus filhos ficassem reféns do rei.

O rei de Hira disse um dia para seus companheiros de bebida: "Vocês conhecem alguém entre os árabes, cuja mãe recusa servir a minha mãe?" Eles responderam: "Sim, Anre ibne Cultume." O rei perguntou: "Por que isso? " Seus companheiros responderam: "Porque seu pai é Almualel ibne Rabiá, seu tio é Colaibe um prestigioso árabe, sua esposa é Cultume ibne Maleque ibne Atabe e seu filho é Cultume ibne Cultume chefe de seu clã".

O rei mandou então chamar Anre ibne Cultume pedindo-lhe para visitá-lo acompanhado de sua mãe Laila. Cultume aceitou o convite do rei, e visitou-o com seus companheiros e sua mãe. Depois que eles chegaram e enquanto Laila estava sentada, a mãe do rei (a tia de Inru Alcais) Hinde pediu-lhe para passar o prato, ao que Laila respondeu: "deixe alguém em necessidade ir à sua necessidade" e quando Hinde insistiu, Laila gritou dizendo: "Que humilhação!"

Seu filho a ouviu e ficou tão profundamente abalado com o insulto que tomou a sua espada e decapitou o rei de Hira, matou seus guardas e depois partiu.

Obras[editar | editar código-fonte]

Apenas quatro poemas seus sobreviveram:

  • Ala Hobey Besahnek Fasbahina (O Muallaqah) [1]
  • Aagma` Sohbaty [2]
  • Ala Min Mobalgha [3]
  • En Nasrkom Ghada [4]

Referências

  1. Verbo - Enciclopédia luso-brasileira de cultura. 2. Lisboa: Editorial Verbo. p. 29 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]