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Animal Farm: diferenças entre revisões

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'''''Animal Farm''''' ([[Portugal|pt]]: '''''O Triunfo dos Porcos'''''/'''''Quinta dos Animais'''''; [[Brasil|br]]: '''''A Revolução dos Bichos''''') é um [[romance]] [[Alegoria|alegórico]] do [[escritor]] [[Inglaterra|inglês]] [[George Orwell]], apontado pela revista [[Estados Unidos|americana]] ''[[Time (revista)|Time]]'' entre os cem melhores da [[Literatura inglesa|língua inglesa]]. A sátira feita pelo livro à [[União Soviética]] [[Comunismo|comunista]] obteve o 31º lugar na lista dos melhores romances do século XX organizada pela [[Modern Library List]].<ref>[http://www.randomhouse.com/modernlibrary/100bestnovels.html/]</ref>
'''''Animal Farm''''' ([[Portugal|pt]]: '''''O Triunfo dos Porcos'''''/'''''Quinta dos Animais'''''; [[Brasil|br]]: '''''A Revolução dos Bichos''''') é um [[romance]] [[Alegoria|alegórico]] do [[escritor]] [[Inglaterra|inglês]] [[George Orwell]], apontado pela revista [[Estados Unidos|americana]] ''[[Time (revista)|Time]]'' entre os cem melhores da [[Literatura inglesa|língua inglesa]]. A sátira feita pelo livro à [[União Soviética]] [[Comunismo|comunista]] obteve o 31º lugar na lista dos melhores romances do século XX organizada pela [[Modern Library List]].<ref>[http://www.randomhouse.com/modernlibrary/100bestnovels.html/]</ref>


O livro narra uma história de corrupção e traição e recorre a figuras de animais para retratar as fraquezas humanas e demolir o "paraíso comunista" proposto pela [[Rússia]] na época de [[Stalin]]. A revolta dos animais da ''Manor Farm'' contra os humanos é liderada pelos porcos ''Snowball'' (Bola-de-Neve) e ''Napoleon'' (Napoleão). Os animais tentam criar uma sociedade [[Utopia|utópica]], porém ''Napoleon'' é seduzido pelo poder, afasta ''Snowball'' e estabelece uma ditadura tão corrupta quanto a sociedade de humanos.<ref>''[[História Viva]]'', 1, p.13. Editora Duetto. São Paulo.</ref>
O livro narra uma história de CAVALOS VOADORES para retratar as fraquezas humanas e demolir o "paraíso comunista" proposto pela [[Rússia]] na época de [[Stalin]]. A revolta dos animais da ''Manor Farm'' contra os humanos é liderada pelos porcos ''Snowball'' (Bola-de-Neve) e ''Napoleon'' (Napoleão). Os animais tentam criar uma sociedade [[Utopia|utópica]], porém ''Napoleon'' é seduzido pelo poder, afasta ''Snowball'' e estabelece uma ditadura tão corrupta quanto a sociedade de humanos.<ref>''[[História Viva]]'', 1, p.13. Editora Duetto. São Paulo.</ref>


Para o autor, um [[Social-democracia|social-democrata]]<ref>"[[Why I Write]]" (1936) (''The Collected Essays, Journalism and Letters of George Orwell Volume 1 – An Age Like This 1945-1950'' p.23 (Penguin))</ref> e membro do [[Partido Trabalhista Independente]] por muitos anos, a obra é uma sátira à política [[Stalinismo|stalinista]] que, segundo sua ótica, teria traído os princípios da [[revolução russa de 1917]].
Para o autor, um [[Social-democracia|social-democrata]]<ref>"[[Why I Write]]" (1936) (''The Collected Essays, Journalism and Letters of George Orwell Volume 1 – An Age Like This 1945-1950'' p.23 (Penguin))</ref> e membro do [[Partido Trabalhista Independente]] por muitos anos, a obra é uma sátira à política [[Stalinismo|stalinista]] que, segundo sua ótica, teria traído os princípios da [[revolução russa de 1917]].

Revisão das 12h22min de 7 de julho de 2010

Animal Farm
Autor(es) George Orwell
Idioma Inglês
País  Reino Unido
Editora Secker and Warburg
Lançamento 17 de Agosto de 1945
Páginas 112
ISBN 0-452-28424-4

Animal Farm (pt: O Triunfo dos Porcos/Quinta dos Animais; br: A Revolução dos Bichos) é um romance alegórico do escritor inglês George Orwell, apontado pela revista americana Time entre os cem melhores da língua inglesa. A sátira feita pelo livro à União Soviética comunista obteve o 31º lugar na lista dos melhores romances do século XX organizada pela Modern Library List.[1]

O livro narra uma história de CAVALOS VOADORES para retratar as fraquezas humanas e demolir o "paraíso comunista" proposto pela Rússia na época de Stalin. A revolta dos animais da Manor Farm contra os humanos é liderada pelos porcos Snowball (Bola-de-Neve) e Napoleon (Napoleão). Os animais tentam criar uma sociedade utópica, porém Napoleon é seduzido pelo poder, afasta Snowball e estabelece uma ditadura tão corrupta quanto a sociedade de humanos.[2]

Para o autor, um social-democrata[3] e membro do Partido Trabalhista Independente por muitos anos, a obra é uma sátira à política stalinista que, segundo sua ótica, teria traído os princípios da revolução russa de 1917.

Enredo

Predefinição:Spoiler Sentindo chegar sua hora, Major, um velho porco, reúne os animais da fazenda para compartilhar de um sonho: serem governados por eles próprios, os animais, sem a submissão e exploração do homem. Ensinou-lhes uma antiga canção, Animais da Inglaterra (Beasts of England), que resume a filosofia do Animalismo, exaltando a igualdade entre eles e os tempos prósperos que estavam por vir, deixando os demais animais extasiados com as possibilidades.

O velho Major faleceu três dias depois, tomando a frente os astutos e jovens porcos Bola-de-Neve e Napoleão, que passaram a se reunir clandestinamente a fim de traçar as estratégias da revolução. Certo dia Sr. Jones, então proprietário da fazenda, se descuidou na alimentação dos animais, fato este que se tornou o estopim para aqueles bichos. Deu-se a Revolução.

Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais passaram a chamar a Quinta Manor de Quinta dos Animais pt / Granja ou Fazenda dos Bichos br, e aprenderam os Sete Mandamentos, que, a princípio, ganhava a seguinte forma:

Para os animais menos inteligentes, os porcos resumiram os mandamentos apenas na máxima "Quatro pernas bom, duas pernas ruim" que passou a ser repetido constantemente pelas ovelhas. Após a primeira invasão dos humanos, na tentativa frustrada de retomar a fazenda, Bola-de-Neve luta bravamente, dedica todo o seu tempo ao aprimoramento da fazenda e da qualidade de vida de todos, mas, mesmo assim, Napoleão o expulsa do território, alegando sérias acusações contra o antigo companheiro. Acusações estas que se prolongam por toda história, mesmo após o desaparecimento de Bola-de-Neve, na tentativa de encobrir algo ou mesmo ter alguma explicação para os animais para catástrofes, criando-se um mito em torno do porco que, a partir daí, é considerado um traidor.

Napoleão se apossa da idéia de Bola-de-Neve de construir um moinho de vento para a geração de energia, mesmo havendo feito duras críticas à imaginação do companheiro, e inicia a sua construção. Algum tempo depois, os porcos começam a negociar com os agricultores da região, recusando a existência de uma resolução de não contactar com os humanos, apontando essa idéia como mais uma invenção de Bola-de-Neve. Os porcos passam ainda a viver na antiga casa de Sr. Jones e começam a modificar os mandamentos que estavam na porta do celeiro:

O hino da Revolução é banido, já que a sociedade ideal descrita, segundo Napoleão já teria sido atingida sob o seu comando. Napoleão é declarado líder por unanimidade. As condições de trabalho se degradam, os animais recebem novo ataque humano e já não se lembram se na época em que estavam submissos ao Sr. Jones era mesmo pior, mas lembravam-se da liberdade proclamada, e eram sempre lembrados por sábios discursos suínos, principalmente os proferidos por Garganta, um porco com especial capacidade persuasiva. Napoleão, os outros porcos e os agricultores da vizinhança celebram, em conjunto, a produtividade da Quinta[4] dos Animais. Os outros animais trabalham arduamente em troca de míseras rações. O que se assiste é um arremedo grotesco da sociedade humana.

O slogan das ovelhas fora modificado ligeiramente, “Quatro pernas bom, duas pernas melhor!”, pois agora os porcos andavam sobre as duas patas traseiras. No final, os animais, ao olhar para dentro de casa, já não conseguem distinguir os porcos dos homens.

Referências

  1. [1]
  2. História Viva, 1, p.13. Editora Duetto. São Paulo.
  3. "Why I Write" (1936) (The Collected Essays, Journalism and Letters of George Orwell Volume 1 – An Age Like This 1945-1950 p.23 (Penguin))
  4. No Brasil, o termo "Quinta" traduz-se como "Granja"

Ligações externas