Anícia Faltônia Proba

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Anícia Faltônia Proba
Nacionalidade
Império Romano
Ocupação Oficial

Anícia Faltônia Proba (em latim: Anicia Faltonia Proba) foi uma nobre romana do final do século IV e começo do V. Vinha de uma família com conexões distintas.

Vida[editar | editar código-fonte]

Soldo de Teodósio II (r. 408–450)

Era filha de Quinto Clódio Hermogeniano Olíbrio, cônsul em 379, e esposa de Sexto Cláudio Petrônio Probo, cônsul em 371. Eram pais de Anício Hermogeniano Olíbrio e Anício Probino, cônsules em 395, Anício Probo, cônsul em 406, e Anícia Proba. Era avó de Demétria e sogra de Anícia Juliana.[1]

Seu marido falece cerca de 395 e ela permaneceu viúva. Ela recebeu as epístolas 130-131 e 150 (com Anícia Juliana) de Agostinho de Hipona e 169 de João Crisóstomo, bem como foi mencionada no Sobre o Bom da Viuvez de Agostinho. Estava em Roma quando foi saqueada pelos visigodos de Alarico I (r. 395–410), mas logo foge à África, onde foi tratada com severidade por Heracliano.[1]

Segundo carta do papa Celestino I (r. 422–432) ao imperador Teodósio II (r. 408–450) datada de 15 de março de 432, herdou grandes propriedades na Ásia e usou suas receitas para apoiar o clero, os pobres e mosteiros. Proba faleceu antes de 432.[2]

Referências

  1. a b Martindale 1971, p. 732.
  2. Martindale 1971, p. 732-733.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Martindale, J. R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1971). «Anicia Faltonia Proba 3». The prosopography of the later Roman Empire - Vol. I AD 260-395. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press