Aparelho de som
Aparelhos de som podem ser definidos como qualquer aparelho eletroacústico que faça gravação ou reprodução de áudio, principalmente de musical.
O advento da tecnologia e principalmente da eletrônica permitiu o desenvolvimento de armazenamento de áudio e dos aparelhos de som. Desde seus primórdios, com a invenção do fonógrafo, essa reprodução eletrônica do áudio evoluiu até atingir seu auge na alta fidelidade, que faz uso da estereofonia.
A audiofilia procura melhorar o máximo possível esses aparelhos e a reprodução da música.
Componentes[editar | editar código-fonte]
Um aparelho de som é típicamente composto por fontes de áudio, um amplificador, caixas acústicas e cabos. Estes componentes podem estar agrupados todos juntos como nos mini-systems e micro-systems atuais, ou podem estar separados e interconectados.
Fontes de áudio[editar | editar código-fonte]
As fontes de áudio são os responsáveis por ler as informações da mídia e converter em sinal analógico. Nesta categoria estão os leitores de CD, toca-discos, deck de fitas-cassete e até o radiorreceptor AM/FM, entre outros.
Mesmo as fontes de áudio podem ser vendidas em componentes separados, como nos CD-players em que um sistema é o leitor mecânico e óptico da mídia e outro sistema é o conversor digital-analógico do sinal.
Amplificadores[editar | editar código-fonte]
Os amplificadores são responsáveis por aumentar a amplitude do sinal analógico, idealmente sem nenhuma modificação na forma do sinal (distorção) e sem inserir ruídos. Existe a opção de se comprar o amplificador em sistemas separados (pré-amplificador e amplificador de potência), daí o amplificador que contém os dois ser chamado de amplificador integrado. Podem incluir também processadores digitais de sinal (DSP em inglês) no caso de receivers 5.1 ou 7.1.
O pré-amplificador é o responsável por controlar o quanto o sinal vai ser amplificado pelo amplificador de potência, sendo o último responsável pela amplificação bruta do sinal (grave). Os pré-amplificadores podem ter circuitos com transistores de estado sólido ou com válvulas eletrônicas.
Caixas acústicas[editar | editar código-fonte]
As caixas acústicas são os elementos que transformarão a energia do sinal elétrico em som. Podem vir aos pares em caso de sistemas estereofônicos (stereo em inglês) ou em 5.1/7.1, onde 5 ou 7 caixas são usadas para os médios e agudos e 1 subwoofer se encarrega dos graves. Fones de ouvido também são uma opção.
Cabos[editar | editar código-fonte]
Os cabos podem ser tanto para ligar o amplificador às caixas como também para interligar os componentes como leitor de CD, pré-amplificador e amplificador de potência. Para o som de alta fidelidade são usados cabos de baixíssima capacitância e indutância, de modo que o sinal não seja alterado pelas características elétricas do cabeamento.
Vintage[editar | editar código-fonte]
Os aparelhos de som antigos de alta fidelidade são considerados vintage pela raridade (toca-discos LP ou vinil) e por não mais serem fabricados (como os gravadores de rolo), sendo muitas vezes a qualidade sonora melhor do que os aparelhos convencionais atuais, dentre outros motivos.
Exemplos de vintage fabricados no Brasil são o conjunto “Esotech” e "System One" da Gradiente e o conjunto “5000” da Polyvox, sendo superior a todas as outras linhas fabricadas anteriormente. Os três sistemas tem aficcionados até os dias atuais, e trazem debates até hoje sobre qual deles foi o melhor. Exemplos de algumas marcas internacionais que fabricaram muitos aparelhos que atualmente são considerados vintage são Sansui, Marantz, Akai e Pioneer, dentre outras.
Diferenças BoomBox, MicroSystem e MiniSystem[editar | editar código-fonte]
Boom Box: Boom box se tornou um termo genérico para qualquer dispositivo de áudio portátil com alto-falantes. Os boom boxes quase sempre tem alça para transporte e alto falantes integrados, e devido à baixa potência possuem compartimento de pilhas, embora possam funcionar ligados à rede elétrica. Curiosidade: A palavra começou como uma descrição do som básico que todos faziam - baixa fidelidade de som, porém com uma potencia suficiente para uso em uma sala. A tecnologia aos poucos melhorou a qualidade do som, mas o nome permaneceu o mesmo.
Micro System: Seria o boombox com uma potência RMS um pouco maior possuindo caixas acústicas separadas, mas normalmente acopladas e de baixa potência a fim de continuar sendo portátil. Pode em alguns casos ainda possuir alça e compartimento de pilhas dependendo da potencia. Adequado ainda para uso em ambientes pequenos. O termo surgiu nos anos 90, quando os Boom Boxes ou Radio Gravador da época passaram a ter a função de CD-Player, pois eram bem compactos em relação aos sistemas modulares domésticos da época.
Mini system: Seria o Micro System com os seus vários recursos, mas com uma potência RMS mais forte com caixas acústicas separadas de médio porte, dificilmente é portátil. Normalmente possuem mais recursos que os microsytem e podem ser em alguns casos, modular ou não. Adequado para uso em ambientes maiores ou semi-abertos.
Fabricantes[editar | editar código-fonte]
Alguns exemplos de fabricantes de aparelhos de som.
- Akai
- Bang & Olufsen
- Behringer
- CCE
- Ciclotron
- Dual
- Gradiente
- JBL
- JVC
- Kenwood
- LG
- Marantz
- Multilaser
- Panasonic
- Philco
- Philips
- Pioneer
- Sansui
- Shure
- Sony
- Tascam
- Technics
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Alto-falante - componentes e funcionamento
- Caixa acústica - projetos e respostas (selada versus dutada)
- Estereofonia
- Alta fidelidade
- Thiele/Small - para o projeto de caixas
- Armazenamento de áudio
- Som automotivo
- Placa de som
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Audiorama Equipamentos de áudio - catálogos de referência
- HT Fórum - fórum de discussão sobre home-theaters
- blog audiovintage - blog sobre áudio vintage, hi-end, e home theater