Apeadeiro de Luz

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 Nota: Este artigo é sobre o apeadeiro em Portugal. Para a estação ferroviária em São Paulo, no Brasil, veja Estação da Luz.
Luz
Apeadeiro de Luz, em 2010.
Apeadeiro de Luz, em 2010.
Linha(s): Linha do Algarve
(PK 365,716)
Coordenadas: 37° 05′ 19,8″ N, 7° 42′ 00,23″ O
Município: Tavira
Serviços: Estação sem barreiras arquitectónicas
Inauguração: 31 de Janeiro de 1905
Website:

O Apeadeiro de Luz, também conhecido por Estação da Luz ou Estação da Luz de Tavira, é uma interface ferroviária da Linha do Algarve, que serve a freguesia de Luz de Tavira, no Concelho de Tavira, em Portugal.

História

Planeamento, construção e inauguração

A 12 de Dezembro de 1903, iniciou-se a arrematação para a construção, entre outras infra-estruturas, da Estação da Luz, composta pelo edifício da estação em si, um cais coberto e outro descoberto, retretes e uma fossa.[1] Foi inaugurada em 31 de Janeiro de 1905[2], junto com o troço que a ligava à Estação de Fuzeta-Moncarapacho; desempenhou, assim, a função de estação terminal da Linha do Sul até 10 de Março de 1905, data em que a Estação de Tavira e o respectivo troço foram inaugurados.[3]

Na altura da sua inauguração, detinha a classificação de Estação de 4.ª classe; previa-se que deteria um elevado movimento de mercadorias, devido à presença de extensas culturas hortícolas na Freguesia.[3]

Movimento de passageiros e mercadorias

Este apeadeiro manteve, ao longo do Século XX, um importante fluxo de passageiros com a Estação de Tavira.[4]

Em termos de mercadorias, as expedições em regime de pequenos volumes em grande velocidade foram principalmente Hortaliças e frutas (destacando-se os citrinos, na Primavera e no Outono) (especialmente para Vila Nova de Gaia); polvo (mais no Outono); azeite em embalagens (especialmente para Setúbal e Lisboa).[5] Os principais produtos recebidos foram adubos (vindos da divisão da Companhia União Fabril de Faro, principalmente no Outono), palha, materiais de construção (especialmente cimento), papel (especialmente vindo de Cacia, no Outono), trigo de semente e plantas vivas.[6]

Ver também

Referências

  1. «Arrematações» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 (383). 1 de Dezembro de 1903. 39 páginas. Consultado em 8 de Setembro de 2012 
  2. Marques, 1999:391
  3. a b «Olhão a Tavira» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 18 (412). 16 de Março de 1905. pp. 84, 85. Consultado em 8 de Setembro de 2012 
  4. Cavaco, 1976II:436-438
  5. Cavaco, 1976II:438-439
  6. Cavaco, 1976II:439

Bibliografia

  • CAVACO, Carminda (1976). O Algarve Oriental. As Vilas, O Campo e o Mar. II. Faro: Gabinete de Planeamento da Região do Algarve. 204 páginas  Parâmetro desconhecido |volumes= ignorado (|volume=) sugerido (ajuda)
  • MARQUES, Maria da Graça Maia; et al. (1999). O Algarve da Antiguidade aos Nossos Dias. Elementos para a sua História. Lisboa: Edições Colibri. 750 páginas. ISBN 972-772-064-1 
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Ligações externas