Arthur Moura

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Arthur Santos Moura ( — 29 de outubro de 2008) foi um militar norte-americano, adido militar no Brasil, durante a ditadura militar.

Descendente de açorianos, era fluente na língua portuguesa.[1] Suas ligações com o Brasil começaram na Segunda Guerra Mundial, em 1944, quando foi anexado à quarta turma de oficiais brasileiros que foi enviada ao curso de adestramento no Forte Leavenworth.[2]

Coronel do exército norte-americano e funcionário da Defense Intelligence Agency, veio para o Brasil substituir Vernon Walters.[1] Durante os Anos de chumbo foi o funcionário americano mais poderoso do Brasil, porta-voz convicto da repressão.[1] Adido militar da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, era considerado o chefe de fato de uma das maiores representações diplomáticas norte-americanas no mundo.[2]


Foi promovido a general, à pedido do presidente Emílio Garrastazu Médici durante um encontro com Richard Nixon.[1]

Em 1975 passou para a reserva e assumiu um cargo de direção na construtora Mendes Júnior.[1]

Referências

  1. a b c d e Gaspari, Elio (15 de julho de 2015). «O baú dos americanos». Jornal O Globo. Consultado em 4 de junho de 2015 
  2. a b Gaspari, Elio (2014). A Ditadura Escancarada 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca. p. 333. 526 páginas. ISBN 978-85-8057-408-1 
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