Benito Montero

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Benito Montero Rogo (Cambados, 1944) é um fiscal galego na Audiência de Pontevedra e o primeiro a tratar da normalização da língua galega na Justiça com a recuperação da democracia no Estado Espanhol.

Trajectória[editar | editar código-fonte]

É residente na freguesia de San Salvador (Poio) desde 1996. Foi co-fundador da Irmandade Jurídica Galega a partir de onde luta pela normalização do galego. É membro da Irmandade de Vinhos Galegos e da plataforma cívica Prolingua.

Desde a formação do novo governo conservador da Junta da Galiza presidido por Núñez Feijóo, Montero mostrou-se muito crítico com o tratamento que se lhe dá a língua galega e assim o tem manifestado publicamente em várias entrevistas:

Suprimir os exames de galego para formar parte da administración é unha barbaridade porque existe o dereito ao uso do galego coa administración e a que esta resposte tamén en galego as nosas peticións. Daquela, como o vas garantir se os funcionarios non o coñecen? Esa decisión vulnera un dereito constitucional. Se alguén ten a obriga ineludíbel, por lei (Constitución e Estatuto) de defender o galego é o goberno galego, mais non parece que as medidas que toma leven ese camiño.
— Declaração para o diário 'A Nosa Terra em julho de 2010.[1]

Obra[editar | editar código-fonte]

Ensaio[editar | editar código-fonte]

  • O processo penal a Manuel Curros Enríquez (1880-1881). Santiago de Compostela, Conselho da Cultura Galega; Ourense, Colégio de Advogados de Ourense, 2001.

Obras colectivas[editar | editar código-fonte]

  • Contos da justiça, Ir Indo, 1991.

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Entrevisa n'A Nosa Terra Arquivado em 2010-07-22 no Wayback Machine, publicada o 17 de xullo de 2010.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]