Bolas anais

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Bolas anais flexíveis

Bolas anais, também conhecidas como esferas anais ou bolinhas tailandesas,[1] são um brinquedo sexual que consiste em múltiplas esferas ou bolas que são unidas por um cordão geralmente feito de nylon ou silicone.[2] As bolinhas tailandesas são inseridas pelo ânus até atingir o reto, e então podem ser removidas com velocidades que variam a depender do efeito desejado (geralmente, a remoção ocorre durante o orgasmo, a fim de intensificar o clímax). A sensação prazerosa causada pela inserção das bolas deriva de sua passagem pelo músculo esfíncter do ânus.[3][4][5]

Modelos[editar | editar código-fonte]

As bolas anais estão disponíveis em vários tamanhos e diâmetros. As bolas anais geralmente são feitas de silicone, plástico, borracha, látex, vidro ou metal e terminam com um anel ou cabo projetado para puxar o objeto. O objetivo desse anel é facilitar a remoção e evitar que as bolas sejam inseridas totalmente no reto. As bolas podem ser unidas de forma flexível, exigindo inserção individual, ou por uma haste fina semirrígida, permitindo a inserção anal em um único movimento.[2]

As terminações nervosas do esfíncter fornecem excitação durante a inserção e a remoção, e bolas maiores podem criar sensações de pressão no reto.

Algumas bolas anais contam com tecnologia de vibração para aumentar o prazer.

Uso[editar | editar código-fonte]

Ilustração de uso das bolas anais

As bolas anais são usadas em muitos fetiches ligados a sexo anal, body worship, palmadas, enemas e outros atos que envolvem as nádegas, ânus ou a área anal.[2]

Como acontece com toda atividade sexual anal, as bolas anais e o reto devem ser lubrificados com um lubrificante sexual adequado à prática do sexo anal. A lubrificação é importante porque o reto pode ser facilmente ferido, já que não produz lubrificante natural. Os brinquedos sexuais anais devem ser lavados com água morna e sabão e secados após o uso. Alternativamente, eles também podem ser colocados dentro de um preservativo, o que é recomendado se forem compartilhados com um parceiro.[4][5]

Deve-se ter cuidado ao remover as bolas, e é recomendável contar as bolas antes e depois do uso a fim de garantir que todas sejam removidas do ânus, pois o fio pode quebrar durante movimentos retais intensos. Se uma bola ficar presa no reto e não puder ser expelida naturalmente, pode ser necessária uma intervenção médica.[5]

Segurança[editar | editar código-fonte]

Se as bolas forem unidas por uma linha, que é um material poroso, elas não podem ser totalmente desinfetadas. As bolas anais não devem ser compartilhados entre parceiros sem o uso de uma barreira física, como um preservativo, para prevenir a transferência de fezes. O compartilhamento de brinquedos anais não esterilizados também pode expor os usuários a várias doenças sexualmente transmissíveis.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Conheça dez curiosidades sobre a arte do pompoarismo». O Globo. 20 de agosto de 2018. Consultado em 27 de setembro de 2020 
  2. a b c Hsieh, Carina (9 de maio de 2018). «16 Things You Didn't Know About Using Anal Beads». Cosmopolitan (em inglês). Consultado em 27 de setembro de 2020 
  3. «Sexy Solitaire: Vaginal Masturbation Tips, Techniques, and Toys». Greatist (em inglês). 17 de abril de 2020. Consultado em 27 de setembro de 2020 
  4. a b Döring, Nicola; Poeschl, Sandra (1 de setembro de 2020). «Experiences with Diverse Sex Toys Among German Heterosexual Adults: Findings From a National Online Survey». The Journal of Sex Research (7): 885–896. ISSN 0022-4499. PMID 30806076. doi:10.1080/00224499.2019.1578329. Consultado em 27 de setembro de 2020 
  5. a b c d «How to Use Anal Beads, According to Experts». Health.com (em inglês). 10 de dezembro de 2020. Consultado em 27 de setembro de 2020 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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