Cacatua-de-goffin
Cacatua-de-goffin | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Quase ameaçada [1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Cacatua goffiniana Roselaar & Michels,2004 |
A cacatua-de-goffin (nome científico:Cacatua goffiniana) ou também cacatua-de-tanimbar[2][3][4] é uma espécie de cacatua nativa das florestas da ilha de Yandema, no arquipélago das Ilhas Tanimbar.[5] As espécies foram levadas às Ilhas Kai, Indonésia e Porto Rico.[carece de fontes]
A espécie só foi formalmente descrita em 2004, depois da sua descoberta já que as primeiras descrições formais feitas pertenciam a outra espécie de cacatua, a cacatua-de-salomão. As cacatuas-de-goffin são as menores cacatuas brancas que existem. A espécie está quase ameaçada devido o desmatamento e o comércio de animais. A espécie cresce bem em cativeiro e há uma grande população criada dessa maneira.[carece de fontes]
Descrição
[editar | editar código-fonte]As cacatuas-de-goffin pesam em média 250 gramas para as fêmeas e 300 gramas para os machos, e têm em média 31 cm da cabeça à cauda.[carece de fontes]
Como todos os membros da família Cacatuidae, as cacatuas-de-goffin têm crista, e o seu corpo é principalmente coberto por penas brancas, com penas rosas, entre os bicos e os olhos. As penas da parte mais baixa da crista são de uma cor meio salmão, mas essa cor fica parcialmente escondida pela parte de cima que tem uma cor densamente branca.[carece de fontes]
A parte de baixo de suas asas e cauda exibe um tingemento amarelado. O bico é cinza e a cor dos olhos vai do castanho ao preto. Ambos os sexos são similares e elas são frequentemente confudidas com a cacatua consaguinea devido à sua similaridade.[carece de fontes]
O tempo máximo de vida em cativeiro registrado das cacatuas-de-goffin foi de 18,3 anos, tempo de vida esse que pode ser considerado curto se se tiver em conta a longevidade das outras espécies de cacatuas existentes.[6]
Em 2012, pesquisadores das universidades de Viena e Oxford registraram um exemplar originário da Indonésia criando suas próprias ferramentas para obter alimento. No evento, a cacatua usou um graveto retirado por ela própria de seu cativeiro para alcançar uma noz. Segundo Alex Kacelnik, um dos responsáveis pela pesquisa, tal registro era, até então, inédito.[7]
Conservação
[editar | editar código-fonte]Devido à perda de habitat nas Ilhas Tanimbar e à caça ilegal, as cacatuas-de-goffin são avaliadas como Quase Ameaçadas na Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas.[1]
Referências
- ↑ a b «Cacatua goffiniana». Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas da UICN 2024 (em inglês). ISSN 2307-8235. Consultado em 1 de maio de 2016
- ↑ «Cacatuidae». Aves do Mundo PT. 25 de dezembro de 2021. Consultado em 23 de agosto de 2022
- ↑ «Passarada: Os nomes portugueses das aves de todo o mundo». Passarada. Consultado em 23 de agosto de 2022
- ↑ «UE — DG Tradução – «a folha» — Boletim da língua portuguesa» (PDF). ec.europa.eu (66 - separata 1). Consultado em 23 de agosto de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 2021
- ↑ «Tanimbar Corella (Cacatua goffiniana) - BirdLife species factsheet». www.birdlife.org (em inglês). Consultado em 1 de maio de 2016
- ↑ «Tanimbar cockatoo (Cacatua goffiniana) longevity, ageing, and life history». genomics.senescence.info. Consultado em 1 de maio de 2016
- ↑ EFE (6 de novembro de 2012). «Cacatua cria sua própria ferramenta para alcançar comida». Veja. Consultado em 6 de novembro de 2012
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «World Parrot Trust» (em inglês). Perfil da Espécie