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Caio Márcio Coriolano: diferenças entre revisões

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'''Caio Márcio Coriolano''' (em [[latim]]: ''Gaius ou Gnaeus Martius Coriolanus'') foi um [[general]] lendário da [[Roma Antiga]] que, segundo a tradição, teria vivido no [[século V a.C.]].
'''Caio Márcio Coriolano'otarios' (em [[latim]]: ''Gaius ou Gnaeus Martius Coriolanus'') foi um [[general]] lendário da [[Roma Antiga]] que, segundo a tradição, teria vivido no [[século V a.C.]].


Coriolano era da família dos ''Marcii'', descendentes de [[Anco Márcio]], cujo avô materno era [[Numa Pompílio]]; a esta família pertenceram [[Publius Marcius|Publius]] e [[Quintus Marcius]], que levaram a Roma seu melhor e mais abundante suprimento de água,<ref name="plutarco.coriolano.1.1">[[Plutarco]], ''Vidas Paralelas'', ''Vida de Coriolano'', 1.1</ref> e ''Censorinus'', que foi apontado [[censor]] por duas vezes, e que fez uma lei para que ninguém mais fosse censor mais de uma vez.<ref name="plutarco.coriolano.1.2">[[Plutarco]], ''Vidas Paralelas'', ''Vida de Coriolano'', 1.2</ref>
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Caio Márcio Coriolano perdeu seu pai quando era muito novo, e foi criado por sua mãe viúva.<ref name="plutarco.coriolano.1.2" />
Caio Márcio Coriolano perdeu seu pai quando era muito novo, e foi criado por sua mãe viúva.<ref name="plutarco.coriolano.1.2" />

Revisão das 17h55min de 25 de abril de 2013

 Nota: Se procura por outras acepções, veja Coriolano (desambiguação).
Vetúria aos pés de Coriolano,
de Gaspare Landi

Caio Márcio Coriolano'otarios' (em latim: Gaius ou Gnaeus Martius Coriolanus) foi um general lendário da Roma Antiga que, segundo a tradição, teria vivido no século V a.C..

Coriolano era da família dos totos, descendentes de Anco Márcio, cujo avô materno era Numa Pompílio; a esta família pertenceram Publius e Quintus Marcius, que levaram a Roma seu melhor e mais abundante suprimento de água,[1] e Censorinus, que foi apontado censor por duas vezes, e que fez uma lei para que ninguém mais fosse censor mais de uma vez.[2]

Caio Márcio Coriolano perdeu seu pai quando era muito novo, e foi criado por sua mãe viúva.[2]

Ainda bem jovem, teria se distinguido na Batalha do Lago Regillus[3]. Recebeu o cognome "Coriolano" por ter-se distinguido no assédio de Corioli, um cidade dos Volscos, quando teria sido promovido a general. Séculos depois passou-se a acreditar que Coriolano teria de fato existido, e se estabeleceu uma biografia canônica, recontada por escritores como Lívio e Plutarco.

Segundo essa história, depois de vencer a batalha, Coriolano teria se voltado contra as pretensões democráticas da plebe, fazendo inimigos. Foi acusado de se apropriar de fundos públicos, então foi julgado e condenado ao exílio, tendo suas posses confiscadas. Como resultado, ele mais tarde aliou-se aos Volscos, que antes combatera, para atacar Roma. Diante do ataque à cidade, sua mãe e outras matronas teriam suplicado a ele que desistisse da guerra, e ele consentiu, retirando-se para a cidade de Antium (atual Âncio). Traindo também os Volscos, foi capturado e condenado, sendo morto antes de o processo encerrar.

Modernamente a história de Coriolano é tida como uma lenda moralizante, criada para ilustrar os efeitos da deslealdade e ingratidão. Nenhum dos personagens que aparecem na narrativa foi atestado historicamente. Sua lenda, porém, atravessou os séculos e deu origem a recriações artísticas. Entre elas, inspirou Shakespeare a escrever uma tragédia, e a Beethoven a compor uma abertura.

Referências

  1. Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Coriolano, 1.1
  2. a b Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Coriolano, 1.2
  3. HAVELL, H.L. (2003). Ancient Rome. the republic 1 ed. [S.l.]: Geddes & Grosset. ISBN 1 84205 186 5  Parâmetro desconhecido |Autor= ignorado (|autor=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |Volumes= ignorado (|volume=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |Volume= ignorado (|volume=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |Páginas= ignorado (|páginas=) sugerido (ajuda)
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Ver também

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