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Se bem que a caravela latina se tenha revelado muito eficiente quando utilizada em mares de [[ventos]] inconstantes, como o [[Mediterrâneo]], devido às suas velas triangulares, com as viagens às [[Índia]]s, com ventos mais calmos, tal não era uma vantagem, já que se mostrava mais lenta que na variação de '''velas redondas'''. A necessidade de maior tripulação, [[armamento]]s, espaço para mercadorias fez com que fosse substituída por navios maiores.
Se bem que a caravela latina se tenha revelado muito eficiente quando utilizada em mares de [[ventos]] inconstantes, como o [[Mediterrâneo]], devido às suas velas triangulares, com as viagens às [[Índia]]s, com ventos mais calmos, tal não era uma vantagem, já que se mostrava mais lenta que na variação de '''velas redondas'''. A necessidade de maior tripulação, [[armamento]]s, espaço para mercadorias fez com que fosse substituída por navios maiores.
minha prof de historia, sandra mara, do assuncao me ensinou isso e aprendi que a caravela é muito conhcida


==Caravela Latina e Caravela Redonda==
==Caravela Latina e Caravela Redonda==

Revisão das 18h46min de 9 de agosto de 2013

 Nota: Para outros significados, veja Caravela (desambiguação).
Caravela Vera Cruz a navegar no rio Tejo, Lisboa.

A caravela foi uma embarcação criada pelos portugueses, usada por eles e também pelos espanhóis durante a Era dos Descobrimentos, nos séculos XV e XVI.

Etimologia

O vocábulo parece ter origem em cáravo ou cárabo, aportuguesamento do grego κάραβος, um barco ligeiro usado no mediterrâneo.[1][2] Segundo alguns historiadores, o vocábulo é de origem árabe carib (embarcação de porte médio e de velas triangulares — velame latino). Há historiadores que defendem que a origem da palavra seria carvalho, a madeira usada para construir as embarcações. A sua primeira utilização documentada na língua portuguesa data de 1255 e última referência em documentos impressos data de 1766, o que leva a pensar que o termo terá sido aplicado a várias embarcações ao longo do tempo.[3]

Descrição

Caravela Latina no Museu de Arte Antiga. Crê-se que a mais fidedigna representação da caravela Latina.

A caravela foi aperfeiçoada durante os séculos XV e XVI. Tinha inicialmente pouco mais de 20 tripulantes. Era uma embarcação rápida, de fácil manobra, capaz de bolinar e que, em caso de necessidade, podia ser movida a remos. Com cerca de 25 m de comprimento, 7 m de boca (largura) e 3 m de calado deslocava cerca de 50 toneladas, tinha 2 ou 3 mastros, convés único e popa sobrelevada. As velas latinas (triangulares) permitiam-lhe bolinar (navegar em ziguezague contra o vento). Gil Eanes utilizou um barco de vela redonda, mas seria numa caravela (tipo carraca) que Bartolomeu Dias dobraria o Cabo da Boa Esperança em 1488. É de salientar que a caravela é um desenvolvimento dos portugueses.

Se bem que a caravela latina se tenha revelado muito eficiente quando utilizada em mares de ventos inconstantes, como o Mediterrâneo, devido às suas velas triangulares, com as viagens às Índias, com ventos mais calmos, tal não era uma vantagem, já que se mostrava mais lenta que na variação de velas redondas. A necessidade de maior tripulação, armamentos, espaço para mercadorias fez com que fosse substituída por navios maiores. minha prof de historia, sandra mara, do assuncao me ensinou isso e aprendi que a caravela é muito conhcida

Caravela Latina e Caravela Redonda

Há que considerar dois tipos de caravelas, a Caravela Latina e a Caravela Redonda. A Caravela Latina é a original, relativamente à qual não há unanimidade na proveniência. É, no entanto, uma evolução do que já existia, provavelmente um navio de pesca do Algarve. A Caravela Redonda é que se poderá considerar a invenção dos Portugueses já que resultou dos conhecimentos recolhidos e das propostas de Bartolomeu Dias depois de regressar do Cabo da Boa Esperança, com objetivos de melhoramento das suas qualidades marinheiras face aos ventos que encontrou. Tratar-se-ia, portanto, de resultado de investigação e de saber adquirido, aplicado cientificamente, podendo assim considera-se uma invenção portuguesa. Todavia, haverá que considerar que os Portugueses sabem muito pouco da parte emersa das Caravelas por não se terem encontrado registos, provavelmente devido ao segredo industrial muito severo que existia na época. Sobre a parte imersa sabe-se mais, dado que foram produzidos tratados de Construção Naval que chegaram até hoje (de 1616 o mais acabado e provavelmente dos primeiros no mundo e de certeza o primeiro da Europa) que expõem métodos para dimensionar, gerar as formas e construir cascos de algumas caravelas notáveis.

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Referências