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Choro (fisiologia): diferenças entre revisões

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O [[sistema límbico]], sistema do cérebro responsável pelos [[sentimento]]s, associa um estímulo emotivo com aqueles que já temos guardados, gerando algumas respostas, sendo que uma delas é o choro. Depois disso, várias substâncias envolvidas no processamento das emoções, como [[noradrenalina]] e [[serotonina]], e. g., são liberadas. Através do [[sistema nervoso]] independente (responsável por ações como piscar dos olhos) causarão a contração da [[glândula lacrimal]], liberando a lágrima.
O [[sistema límbico]], sistema do cérebro responsável pelos [[sentimento]]s, associa um estímulo emotivo com aqueles que já temos guardados, gerando algumas respostas, sendo que uma delas é o choro. Depois disso, várias substâncias envolvidas no processamento das emoções, como [[noradrenalina]] e [[serotonina]], e. g., são liberadas. Através do [[sistema nervoso]] independente (responsável por ações como piscar dos olhos) causarão a contração da [[glândula lacrimal]], liberando a lágrima.


Esses fenômenos [[neurologia|neurológicos]] e [[endocrinologia|endocrinológicos]] são relacionados ao [[instinto]] de defesa do ser humano. Pode-se dizer que há alguns tipos de choro: o resultante de algum tipo de emoção espontânea ou simulada e o intermitente ou persistente, que pode surgir sem motivo e indica uma possível doença como [[Depressão nervosa|depressão]], por exemplo.
Esses fenômenos [[neurologia|neurológicos]] e [[endocrinologia|endocrinológicos]] são relacionados ao [[instinto]] de defesa do ser humano. Pode-se dizer que há alguns tipos de choro: o resultante de algum tipo de emoção espontânea ou simulada e o intermitente ou persistente, que pode surgir sem motivo e indica uma possível doença como [[Depressão nervosa|depressão]], por exemplo e assim seja ponto final.


==Choro simulado==
==Choro simulado==

Revisão das 12h05min de 16 de março de 2012

Uma criança chorando

O choro, pranto (choro em excesso) ou ato de chorar ou lacrimejar é um efeito fisiológico dos seres humanos que consiste na produção em grande quantidade de lágrimas dos olhos, geralmente quando estão em estado emocional alterado como em casos de medo, tristeza, depressão, dor, saudade, alegria exagerada, raiva, aflição, etc.

Processo fisiológico

O sistema límbico, sistema do cérebro responsável pelos sentimentos, associa um estímulo emotivo com aqueles que já temos guardados, gerando algumas respostas, sendo que uma delas é o choro. Depois disso, várias substâncias envolvidas no processamento das emoções, como noradrenalina e serotonina, e. g., são liberadas. Através do sistema nervoso independente (responsável por ações como piscar dos olhos) causarão a contração da glândula lacrimal, liberando a lágrima.

Esses fenômenos neurológicos e endocrinológicos são relacionados ao instinto de defesa do ser humano. Pode-se dizer que há alguns tipos de choro: o resultante de algum tipo de emoção espontânea ou simulada e o intermitente ou persistente, que pode surgir sem motivo e indica uma possível doença como depressão, por exemplo e assim seja ponto final.

Choro simulado

O choro pode ser uma necessidade gerada pelo organismo, mas nem sempre se desencadeia desse processo. O ser humano tem a capacidade de simular o choro para conquistar um objetivo:

  • Crianças, por exemplo, quando querem chamar a atenção do responsável choram ou gritam.
  • Um adulto, para desencadear uma reação de empatia, de solidariedade.
  • Os artistas, atores e atrizes, para representar uma dramatização. Um recurso bastante utilizado é uma técnica difundida pelo russo Constantin Stanislavski (1863-1938) e é aplicada em escolas de teatro: "O ator que usa essa técnica pensa em algo pessoal que ajude a desencadear a sua emoção", explica a atriz Layla Roiz, do teatro Oficinão do Galpão de Belo Horizonte. Há também o "cristalzinho japonês", um produto vendido em farmácias que é à base de mentol. Os atores passam debaixo dos olhos para produzir lágrimas.

Referências bibliográficas

  • RODRIGUES, Greice. Rio de Lágrimas: Na semana passada, o País assistiu a cenas de choradeira. Mas nem sempre o pranto é sincero. São Paulo: Editora Três, ISTOÉ n° 1865, p. 40-41, 13 de jul. 2005.

Ver também