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Ciência humboldtiana

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Caminhante sobre o mar de névoa de Caspar David Friedrich

A ciência humboldtiana refere-se a um movimento científico no século XIX intimamente ligado ao trabalho e aos escritos do cientista, naturalista e explorador alemão Alexander von Humboldt. Manteve uma certa ética de precisão e observação, que combinou o trabalho de campo científico com a sensibilidade e os ideais estéticos da época do Romantismo.[1] Como o romantismo na ciência, foi bastante popular no século XIX. O termo foi cunhado por Susan Faye Cannon em 1978.[2][3] O exemplo da vida de Humboldt e seus escritos permitiram que ele fosse além da comunidade acadêmica com sua história natural e se dirigisse a um público mais amplo com aspectos da ciência popular. Suplantou o método baconiano mais antigo, relacionado também a uma única pessoa, Francis Bacon.

Referências

  1. Böhme, Hartmut: Ästhetische Wissenschaft, in: Matices, Nr. 23, 1999, S. 37-41
  2. Cannon, Susan Faye: Science in Culture: The Early Victorian Period, New York 1978
  3. Dettelbach, Michael: "Humboldtian Science", in: Jardine, N./Secord, J./Sparry, E. C.(eds): Cultures of Natural History, Cambridge: Cambridge University Press 1996
  • Cannon, Susan Faye. Science in Culture: The Early Victorian Period. Science History Publications. NY. 1978
  • Jardine, N; Secord, J.A.; Spary, E.C. Cultures of Natural History. Cambridge University Press. Cambridge, NY. 1996
  • Nicolson, Malcolm. "Alexander von Humboldt, Humboldtian science, and the origins of the study of vegetation." History of Science, 25:2. June 1987