Clyde Tolson

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Clyde Tolson
Clyde Tolson
Clyde Tolson
Diretor Associado do Federal Bureau of Investigation
Período 1930-1972
Antecessor(a) John Edgar Hoover
Sucessor(a) L. Patrick Gray
Dados pessoais
Nascimento 22 de maio de 1900
Laredo, Missouri, EUA
Morte 14 de abril de 1975 (74 anos)
Washington, D.C., EUA
Nacionalidade norte-americano
Religião Presbiteriano
Profissão Policial

Clyde Anderson Tolson (Laredo, 22 de maio de 1900Washington, D.C., 14 de abril de 1975) foi um policial norte-americano. Tolson foi o vice-diretor do FBI, tendo trabalhado com J. Edgar Hoover (Diretor do FBI), no período de 1930 a 1972.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Início de vida e educação[editar | editar código-fonte]

Tolson nasceu em Laredo, Missouri, e formado no Cedar Rapids Business College, em Iowa. De 1919 a 1928, foi secretário confidencial para a Secretaria de Guerra em três administrações, para Newton D. Baker, John Weeks W. e Dwight Davis. Tolson completou seu diploma de bacharel na Universidade George Washington em 1925, e formou-se em direito em 1927.

Carreira no FBI[editar | editar código-fonte]

Após uma rejeição inicial por parte do FBI, logo ele foi contratado em 1927, vendo a oportunidade como um trampolim para um escritório de advocacia de Cedar Rapids. Depois de trabalhar nos escritórios em Boston e Washington, se tornou o secretário chefe do FBI, em seguida, foi promovido a diretor-assistente em 1930.

Em 1936, juntou-se a John Edgar Hoover para prender ladrão de bancos Alvin Karpis, mais tarde naquele mesmo ano, Tolson participou de um tiroteio na cidade de Nova York com o gangster Harry Brunette, e, em 1942, participou da captura de sabotadores nazistas em Long Island e na Flórida. Em 1947, ele foi eleito Diretor Associado do FBI, trabalhando no orçamento e administração.

Saída do FBI e últimos anos de vida[editar | editar código-fonte]

Em 1964, sofreu um acidente vascular cerebral, e, como resultado, ficou um pouco frágil pelo resto de sua vida. Em 1965, o presidente Lyndon Johnson concedeu-lhe uma medalha de ouro pelo serviço federal distinto civil dizendo

"Tolson tem sido uma força vital na elevação da proficiência da aplicação da lei em todos os níveis e na orientação da Agência Federal de Investigação para novos patamares de realização através períodos de grande desafio nacional"[1]

Em 1970, embora Tolson estivesse velho demais para o serviço na polícia e de idade de aposentadoria passada, Hoover o manteve empregado no FBI.

Assim que Hoover morreu, em 2 de maio de 1972, Tolson foi brevemente o chefe interino do FBI, mas um dia depois, ele foi substituído pelo diretor interino L. Patrick Gray, nomeado pelo presidente Richard Nixon. Tolson deixou o FBI, duas semanas depois, deixando W. Mark Felt como encarregado operacional do FBI.

Depois de sua saída, sua saúde começou a declinar e, em 14 de abril de 1975, aos 74 anos, faleceu de complicações decorrentes de diabetes.

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Relacionamento com Hoover[editar | editar código-fonte]

Tem sido afirmado que J. Edgar Hoover era descrito Tolson como seu alter-ego. Trabalhavam juntos durante o dia, comiam suas refeições em conjunto, socializavam-se juntos à noite e passavam suas férias juntos.[2] Rumores circularam durante anos de que os dois tiveram um relacionamento romântico.[3] Alguns autores têm rejeitado os rumores sobre sua orientação sexual e uma possível relação íntima com Tolson,[4] enquanto outros os descreveram como muito provável ou mesmo "confirmaram",[5] e outros ainda relataram os rumores sem indicar uma opinião.[6][7]

Quando Hoover morreu, Tolson herdou sua propriedade de 551 mil dólares e se mudou para sua casa, e colocou a bandeira dos EUA envolta no no caixão de Hoover. O túmulo de Tolson fica a poucos metros do de Hoover no cemitério do congresso .

Apesar de todos os rumores, contudo, não há provas disso, já que todos os arquivos pessoais que Hoover guardava a seu respeito na época simplesmente desapareceram com a morte deste.[8]

Aparições na ficção[editar | editar código-fonte]

Tolson foi retratado inúmeras vezes na televisão e em filmes, incluindo:

Referências

  1. http://www.lbjlibrary.org/collections/on-this-day-in-history/june.html
  2. Cox, John Stuart and Theoharis, Athan G. (1988). The Boss: J. Edgar Hoover and the Great American Inquisition. EUA: Temple University Press. p. 108. ISBN ISBN 0-87722-532-X. Verifique |isbn= (ajuda) 
  3. http://www.trutv.com/library/crime/gangsters_outlaws/cops_others/hoover/6.html
  4. Felt, W. Mark and O'Connor, John D. (2006). A G-man's Life: The FBI, Being 'Deep Throat,' And the Struggle for Honor in Washington. EUA: Public Affairs. p. 167. ISBN 1-58648-377-3. Verifique |isbn= (ajuda) 
  5. Percy, William A. and Johansson , Warren (1994). Outing: Shattering the Conspiracy of Silence. [S.l.]: Haworth Press. pp. 85+. ISBN 1-56024-419-4 
  6. Theoharis, Athan G. (1998). The FBI: A Comprehensive Reference Guide. [S.l.]: Oryx Press. pp. 291, 301, 397. ISBN 0-89774-991-X 
  7. Doherty, Thomas (2003). Cold War, Cool Medium: Television, McCarthyism, and American Culture. [S.l.]: Columbia University Press. pp. 254, 255. ISBN 0-231-12952-1 
  8. Johansson, Warren ; Percy, William A (1994). Outing : shattering the conspiracy of silence. Nova Iorque, EUA: Haworth Press. ISBN 1-56024-419-4 
  9. http://www.telegraph.co.uk/culture/tvandradio/8383289/Harry-Shearer-to-bring-J-Edgar-The-Musical-to-London.html
  10. a b c d e http://www.imdb.com/character/ch0085676

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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