Concílio de Filipópolis
O Concílio de Filipópolis em 343, 344 ou 347 dC foi o resultado de um dissensão entre os bispos orientais arianos presentes no Concílio de Sárdica, que, em minoria, se retiraram para formar o seu próprio concílio regional. Eles foram liderados por Estêvão de Antioquia e pelo sucessor de Eusébio de Nicomédia, Acácio de Cesareia, e formavam um grupo depois conhecido como "eusebianos"[1].
História[editar | editar código-fonte]
Em Filipópolis (atual Plovdiv, segunda maior cidade da Bulgária), eles anatemizaram o termo homoousios ("uma substância"), o que teve o efeito de excomungar o Papa Júlio I e os demais bispos rivais no Concílio de Sárdica (atual Sofia, também na Bulgária), além de introduzirem o termo Anomoian. Como resultado, a controvérsia ariana se perpetuou ao invés de ser resolvida, o que era a intenção original dos imperadores Constante I e Constâncio II ao convocarem o Concílio juntamente com Júlio II[2].
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ Henry Melvill Gwatkin. «The Arian Controversy» (em inglês). Aolib.com. Consultado em 26 de dezembro de 2011. Arquivado do original em 26 de abril de 2012
- ↑ «20». História Eclesiástica. Of the Council at Sardica. (em inglês). II. [S.l.: s.n.]
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em Authors list (ajuda)
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- «Early Church Fathers - Chapter XX Of the Council at Sardica» (em inglês). Sacred Texts. Consultado em 18 de outubro de 2010