Condado de Amiens

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Os Condes de Amiens tinham domínio sobre a região conhecida como l'Amiénois, que é uma parte territorial de Haute-Picardie, no departamento de Somme. O condado formou-se durante o período Carolíngio e era composto, além do Amiens, pelas regiões de Conty, Poix de Picardie, Doullens, Picquigny e Rubempré.

Os Condes de Amiens eram vassalos do bispo da cidade até 1185. Filipe Augusto uniu então o condado à Coroa, mas Carlos VII cedeu a região, através de um tratado a Filipe, o Bom, duque da Borgonha, em 1435.

Brasão de Armas de Amiens

À morte de Carlos, o Temerário passou a Luís XI em 1477, e foi assegurada pelo Tratado de Arras em 1482.

Dinastia nibelungida[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Dinastia nibelungida

Casa de Valois-Vexin-Amiens[editar | editar código-fonte]

Casa de Boves[editar | editar código-fonte]

Casa de Vermandois[editar | editar código-fonte]

Casa de Clermont-en-Beauvaisis[editar | editar código-fonte]

Casa de Boves[editar | editar código-fonte]

  • Roberto de Boves (1146-1191), senhor de Boves e conde de Amiens, filho de Tomás de Marle, casou-se com Beatriz Saint-Pol, filha de Hugo II de Saint-Pol e Margarida de Clermont, que trouxe o condado de Amiens como dote de casamento.

Casa de Vermandois[editar | editar código-fonte]

  • Raul I de Vermandois (Até-1152). Segundo alguns autores, ele deu o condado de Amiens em dote a sua filha Isabel de Vermandois, que se casou com Filipe da Alsácia em 1156. De acordo com outros autores, Raul II de Vermandois tinha governado o concelho de Amiens até sua morte em 1164.
  • Filipe de Alsácia e Elisabete de Vermandois (1156 ou 1164-1185), filha de Raul I. Com a morte de Isabel de Vermandois (1183), Filipe da Alsácia mantém os feudos trazido por sua esposa para o casamento, em violação dos direitos de Leonor de Vermandois, irmã de Elisabete. Em 1185, no entanto, ele teve que vender o condado de Amiens (e a maioria do Vermandois) ao rei da França, Filipe Augusto, que havia convencido Leonor de Vermandois sobre a transferência de seus bens à coroa.

Referências e bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Augustin Thierry, Essais sur l'histoire de la formation do tiers état, p.209-2. Léon Vanderkindere, La Formation territoriale des principautés belges au Moyen Äge, tome I, 176.

Ver também[editar | editar código-fonte]