Conde de São Miguel
O título de Conde de São Miguel foi criado por Carta Régia de 25 de Junho de 1633 do Rei D. Filipe III de Portugal (IV de Espanha) a favor de Francisco Nuno Álvares Botelho e seus descendentes.
Francisco Nuno Álvares Botelho, 1.º Conde de São Miguel, foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aldeia Galega do Ribatejo (actual Montijo) e benemérito.
Era filho de Nuno Álvares Botelho, Governador da Índia (também ele Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aldeia Galega do Ribatejo); neto paterno de Diogo Botelho, Governador do Brasil; bisneto de Francisco Botelho, Governador e Capitão de Tânger; trineto de Diogo Botelho, Guarda-Roupa e Camareiro do Infante D. Luís; e tetraneto de Pedro Botelho, Escudeiro, feito Coudel de Besteiros a cavalo em 1472.
Lista de Condes de São Miguel
[editar | editar código-fonte]- Francisco Nuno Álvares Botelho
- Álvaro José Botelho de Távora
- Tomás José Botelho de Távora
- Álvaro José Xavier Botelho
- Fernando Xavier Botelho de Távora
- D. Álvaro Jorge Botelho de Sousa e Meneses de Noronha Correia de Lacerda
- D. Manuel de Noronha e Brito, 9.º Conde dos Arcos
- D. Nuno de Noronha e Brito, 10.º Conde dos Arcos
- Maria do Carmo Giraldes Barba de Noronha e Brito, 11.ª Condessa dos Arcos e 3.ª Viscondessa de Trancoso
- D. José Manuel de Noronha e Brito de Meneses de Alarcão, 12.º Conde dos Arcos
Com a implantação da República e o fim do sistema nobiliárquico, tornaram-se pretendentes D. Marcos José Wagner de Noronha de Alarcão, 13.º Conde dos Arcos (1949-) e, atualmente, D. Pedro José Wagner de Noronha de Alarcão, 14.º Conde dos Arcos.[1]
Referências
- Nobreza de Portugal e Brasil - Vol. 3 - pp. 339-342