Confederação Targowica

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A simulação do enforcamento dos confederados Targowica, Varsóvia, 1794, como consequência da Revolta de Varsóvia (1794). Pintura de Jan Piotr Norblin.

A Confederação Targowica foi uma organização militar (latim:"confederatio") de alguns nobres da República das Duas Nações, apoiados por Catarina II da Rússia, que se opuseram à Constituição polonesa de 3 de maio de 1791, que havia sido adotada pelo "Grande" ou Sejm "de quatro anos", especialmente para impor limites aos privilégios da szlachta.

As forças da Confederação Targowica derrotaram as forças leais à República, o Sejm e o Rei Stanisław August Poniatowski na Guerra em defesa da Constituição. Sua vitória precipitou a segunda partição da Polônia, preparou o campo para a terceira e a dissolução final da República. Estas consequências surpreenderam a maioria dos Confederados, que pretendia apenas restaurar seus privilégios e tinha a expectativa, de que com a subversão da Constituição de 3 de maio, esse objetivo seria alcançado.

Principais membros[editar | editar código-fonte]

  • Stanisław Szczęsny Potocki: o Marechal (líder) da Confederação. Condenado à morte, mas nunca foi preso. Para compensar tal fato, em 29 de setembro de 1794, sua imagem em um quadro foi alvo de uma simulação de enforcamento (veja ilustração). Em 1795 ele foi recompensado por Catarina, a Grande com a Ordem russa de Alexander Nevsky e o posto de general en chef.

Outros membros magnatas:

Citações[editar | editar código-fonte]

  • Do Ato estabelecendo a Confederação Targowica: "Os desejos de Sua Alteza a Imperatriz Catarina, a Grande, aliada da Rzeczpospolitayoha, são e foram não mais do que usar seus exércitos para devolver à Rzeczpospolita e aos poloneses as liberdades, e especialmente segurança e felicidade para todos os cidadãos"
  • Um dos fundadores da Confederação Targowica, Stanisław Szczęsny Potocki: "Cada verdadeiro polonês, não ofuscado pela conspiração prussiana e monarquista, está convencido, que nossa Pátria só pode ser salva pela Rússia, caso contrário nossa nação será escravizada". Após a abdicação de Stanislaw Poniatowski e a destruição da República, ele disse: "Eu não quero mais falar sobre a Polônia do passado e os poloneses. O país se foi, e seu nome, como muitos outros que desapareceram na história mundial. Eu agora sou, para sempre, um russo."