Conferência de Juba

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A Conferência de Juba foi um encontro realizado em junho de 1947 com a presença de britânicos e delegados sudaneses na cidade de Juba, na época capital capital regional da província de Equatória no sul do Sudão e hoje a capital nacional do Sudão do Sul.

A Grã-Bretanha organizou a conferência a fim de unir o norte e o sul do Sudão em uma única entidade política. Até este momento, os dois setores eram essencialmente tratados pelos britânicos como duas colônias separadas, devido às diferenças étnicas, religiosas e culturais. O norte do Sudão era fortemente arabizado e tinha uma infra-estrutura política e econômica razoavelmente bem estruturada. Os nortistas praticavam o islamismo e eram relativamente bem-educados. Os sulistas eram compostos principalmente por várias tribos do Nilo que praticavam uma mistura de cristianismo e crenças animistas. Economicamente, o sul não possuía a organização do norte.

A Conferência de Juba decidiu duas questões na época: o norte e o sul do Sudão seriam um único estado e uma Assembleia Legislativa representaria toda a colônia. No entanto, os representantes do sul do Sudão tiveram várias restrições sobre as resoluções, em grande parte porque estavam em situação inferior devido à falta de experiência educacional e política de sua região.

A apreensão dos sulistas foi compreendida quando 800 postos administrativos foram revogados pelos britânicos em preparação para o "auto-governo" do Sudão, e apenas quatro postos no governo foram para os sulistas. Nas discussões para determinar o futuro do Sudão, as províncias do sul foram em grande escala excluídas do processo político.

Estas províncias se converteram na república do Sudão do Sul, independente em 2011.

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