Continuar a Viver

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Continuar a Viver ou Os Índios da Meia-Praia
Portugal Portugal
1976 •  cor •  108 min 
Género documentário etnográfico
Direção António da Cunha Teles
Roteiro António da Cunha Teles
Elenco Fernando Romão
José Romão
José Veloso
Distribuição Marfilmes
Lançamento 25 de Abril de 1977
Idioma português

Continuar a Viver ou Os Índios da Meia-Praia (1976) é um documentário português de longa-metragem de António da Cunha Teles. A obra é um misto de filme etnográfico e de cinema militante, prática corrente no cinema português da década de setenta.

Estreia em Lagos no cinema Império a 25 de Abril de 1977.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

A Meia-Praia é uma comunidade piscatória do Algarve nas imediações de Lagos. Depois da Revolução dos Cravos, nos dois anos que se seguiram, vive-se nesse local uma experiência exemplar: com o apoio do SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local) as velhas casas são substituídas por habitações de pedra e os habitantes lançam-se no projecto de uma cooperativa de pesca. Surgem dúvidas e contradições em consequência do «desgaste que um projecto de tal empenho implica, pela inexistência de uma política sócio-económica efectiva de protecção às camadas tradicionalmente exploradas» (Cit.: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, ed. da Cinemateca Portuguesa, p. 166, 1999).

Participantes[editar | editar código-fonte]

  • Arquitecto José Veloso
  • José Romão / Foinhas
  • Fernando Romão
  • José Agostinho
  • Manuel António
  • José Espada
  • Francisco Albino
  • David Oliveira
  • Zélia Correia
  • Pescadores da Meia-Praia

Ficha técnica[editar | editar código-fonte]

  • Argumento – António da Cunha Teles
  • Realizador – António da Cunha Teles
  • Produção – Animatógrafo
  • Assitente de Produção –
  • Exteriores – Lagos
  • Data de rodagem – 1975
  • Colaborações – SAAL e Associação de Moradores 25 de Abril
  • Assistente de realização – João Lopes
  • Colaboração –
  • Fotografia – Acácio de Almeida
  • Assistentes de imagem – Francisco Silva e João Mena
  • Iluminação – João Silva e Manuel Carlos da Silva
  • Gravuras – Renée Gagnon
  • Director de som – João Diogo
  • Sonoplastia e misturas – Alexandre Gonçalves
  • Música e canções – José Afonso
  • Montagem – António da Cunha Teles e Gisela da Conceição
  • Formato – 35 mm cor
  • Género – documentário etnográfico (cinema militante)
  • Duração – 108’
  • Estreia – no cinema Império de Lagos a 25 de Abril de 1976

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]